O papel global do FMI e do Banco Mundial
Tese: O papel global do FMI e do Banco Mundial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: erikaramos • 26/4/2014 • Tese • 1.635 Palavras (7 Páginas) • 463 Visualizações
ATIVIDADE VIRTUAL – PONTOS 10 - PESO 3
(DATA MÁXIMA DE POSTAGEM: 05/05/2014)
INSTRUÇÕES:
1) você terá até 05/05/14, às 20h, para enviar a sua avaliação com o valor total, ou seja, valendo 10;
2) a organização de suas respostas, a compreensão das questões e o uso da norma padrão da língua também são critérios de avaliação;
3) caso seja detectado plágio a questão será automaticamente anulada;
4) a atividade deverá ser feita individualmente; e
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Observe e leia os textos 1 a 7, depois, responda as questões 1 a 3:
Texto 1
Texto 2
O papel global do FMI e do Banco Mundial
O Banco Mundial e o FMI são incluídos, às vezes, na categoria de instituições financeiras internacionais (IFIs). As duas instituições são agências especializadas da ONU, com a mesma origem e estrutura de governança semelhante. Para ser membro do Banco Mundial o país deve ser membro do FMI. Hoje, 185 países são membros do FMI. Cada país-membro detém um determinado número de cotas no Banco Mundial e no Fundo, calculadas em função da capacidade econômica do país. O poder de voto dos países-membros corresponde às suas cotas. Isto significa que os Estados Unidos, que detém aproximadamente 17% das cotas, é a voz mais poderosa do Conselho Executivo, seguidos pelo Japão, Alemanha, França e Reino Unido. Tradicionalmente, o presidente do Banco Mundial é escolhido pelo governo dos Estados Unidos, enquanto os governos europeus propõem o diretor-gerente do FMI.
O FMI e o Banco Mundial trabalham de modo complementar. Como são funções inter-relacionadas, lançam seus programas e conceitos em dupla, como no PRSP. No entanto, há algumas diferenças evidentes: o foco do Banco Mundial está voltado principalmente para o desenvolvimento econômico e social de longo prazo. Para facilitar esse processo, o Banco Mundial oferece créditos de médio prazo (para países de renda média e alta) e créditos de longo prazo para países de renda baixa. Recentemente, começou a fornecer verbas a fundo perdido a países de renda baixa em dificuldades com o balanço de pagamentos, cujos índices de serviço da dívida se tornaram insustentáveis. Além de assistência financeira, o Banco Mundial também oferece assistência técnica e assessoramento na forma de análises, que são feitas no seu trabalho econômico e setorial. O FMI, ao contrário, foca as questões macroeconômicas de curto prazo resultantes das políticas fiscal, monetária e cambial. Para ajudar os países a superar crises macroeconômicas, o FMI oferece créditos de curto prazo.
Texto 3
Assista o vídeo disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=yRTreIteAc8 para mais informações sobre o Banco Mundial.
Texto 4
O FMI e o Banco Mundial
John Wolfensohn: ajuda aos pobres
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial foram instituídos na conferência de Bretton Woods, em 1944, com funções diferentes, embora complementares.
O FMI foi criado para defender o sistema monetário internacional, o que, na prática, significava ajudar governos a superar problemas em suas balanças de pagamento.
O papel do Banco Mundial - seu nome oficial é Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento - seria investir em programas que promovessem a reconstrução do pós-guerra.
À época, eram poucos os países europeus que não precisavam da assistência do Banco Mundial para reerguer-se depois da guerra.
50 anos depois...
Apesar das mudanças ocorridas nas últimas cinco décadas, os dois órgãos continuam tendo as mesmas funções.
O FMI concede empréstimos a países que estejam passando por grandes dificuldades financeiras - caso do México na década de 80 e em 1995 e da Rússia e de países do sudeste asiático no final da década de 90.
O Banco Mundial apoia esses programas financeiros em pontos específicos. Atualmente, isso inclui suporte financeiro para organizações sociais que prestam assistência a populações pobres.
O FMI oferece programas de ajuda a governos com dificuldades financeiras. Porém, supostamente, os governos têm autonomia para conduzir como quiserem os ajustes econômicos previstos no programa.
Empréstimos
O governo assina uma chamada Carta de Intenções que apresenta o plano de recuperação econômica e, em retorno, o Fundo se compromete a liberar empréstimos, em parcelas, à medida em que as metas especificadas na Carta forem sendo atingidas. As metas geralmente incluem redução do déficit orçamentário e da inflação.
Atualmente, porém, há outros componentes nos programas do FMI que se tornaram mais importantes. No sudeste asiático, por exemplo, o FMI exigiu a reforma do sistema bancário na Tailândia e na Indonésia.
O Banco Mundial também tem se voltado mais para estratégias de longo prazo em detrimento de esquemas tradicionais de desenvolvimento como construção de estradas e outras obras de infraestrutura.
Críticas
As duas instituições são criticadas por seus critérios e formas de funcionamento. O Fundo é acusado de usar uma receita única para todos os países e o Banco de não dar a devida atenção a problemas humanos e ambientais em seus projetos.
Tanto o Fundo quanto o Banco Mundial negam as acusações mas ambos estão operando reformas internas para tentar atender as críticas.
Dos dois, é o FMI que ocupa a posição mais forte, uma vez que é sempre chamado por seus associados, as grandes nações industrializadas, a resolver as constantes crises internacionais. O papel do Banco Mundial de canalizar investimentos para países emergentes parece cada vez mais vulnerável devido ao maciço fluxo de capital do setor privado.
Texto 5
Clube de Paris
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