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Os dados nacionais economia

Seminário: Os dados nacionais economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/11/2013  •  Seminário  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  357 Visualizações

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Carga tributária etanol

Numa análise da composição dos tributos sobre o preço médio do etanol consta-se que os impostos federais (PIS/COFINS) correspondem por 11,615% do preço e os impostos estaduais (ICMS) compreendem 19,845% respectivamente, totalizando precisamente 31,460% por litro. Os dados são atuais fornecidos pelo SINCOPETRO.

Valor do produto nas refinarias

Para melhor apresentarmos a viabilidade do negócio abaixo segue dados atuais dos preços do produto na refinaria.

Álcool Anidro - R$ / Litros: 1,2382 – 02/2013

Dados da economia Nacional

O etanol é um produto em expansão no mercado, mas há de se ter consciência de que todo recurso é limitado, assim sendo esse produto tem um aumento de preço na entre safra, que é de Dezembro à Maio normalmente, devido ao encerramento das atividades das usinas.

Produção Regional e Estadual

Aqui se consome 4,2 bilhões de litros da produção de álcool brasileira de 12,7 bilhões de litros, o que equivale à metade do que é produzido no Estado. Em São Paulo, circula 40% (1,5 milhão de veículos) da frota de carros a álcool do país (3,8 milhões de veículos). Para gerar a mesma quantidade de energia, o setor sucroalcooleiro gera 152 vezes mais empregos do que o setor petróleo.

A utilização do álcool combustível em São Paulo promoveu a redução de 50% do índice de emissão de monóxido de carbono e substituiu totalmente o chumbo tetraetila como aditivo da gasolina, contribuindo para diminuir esses tipos de poluição do ar.

O etanol e a crise mundial

As tendências mais recentes na produção de etanol no Brasil e sua relação com a crise econômica mundial é a principal temática abordadas no novo relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. Com o incentivo público dado a este setor no início dos anos 2000, foi possível observar um vertiginoso crescimento da produção entre as safras de 2004/2005 e 2010/2011, com a elevação de 50,08% no volume de processamento da cana-de-açúcar. Essa tendência se alterou na safra de 2011/2012, com a diminuição do volume de produção. Visto que diversas usinas se endividaram com a crise financeira mundial e muitas usinas quebraram.

Neste momento fica evidente a completa dependência do agronegócio em relação aos investimentos públicos. Em janeiro deste ano, o governo brasileiro teve que liberar R$4 bilhões somente para a renovação dos canaviais. Além da queda na produtividade, também ocorreu à internacionalização monopolista do setor, o aumento da necessidade de créditos subsidiados, a expropriação de pequenos produtores e indígenas e a consequente substituição de lavouras alimentares.

Previsão mercantil do álcool e açúcar

Atualmente o Brasil possui aproximadamente 320 usinas de açúcar e álcool, com esse número somos capazes de produzir mais de 430 milhões de toneladas de cana, o que pode resultar na produção de até 18 bilhões de litros de etanol e 29 milhões de toneladas de açúcar. Na atual safra deverão ser processadas aproximadamente 390 milhões de toneladas de cana, atingindo 27,5 milhões de toneladas de açúcar e 16,7 bilhões de litros de etanol durante as 4.000 horas de funcionamento médio dessas usinas. Embora esses números são bastante expressivos, é um setor que requer grandes investimentos, para poder atender o crescimento das demandas internas e externas. Os fatores que elevam essa demanda são: a alta do petróleo, combinada com a difusão dos veículos bi-combustíveis no país. O governo quer consolidar suas expectativas com um adicional de 220 milhões de toneladas de cana, tudo com a ampliação de algumas unidades e a implantação de pelo menos mais 60 novos projetos de médio porte. Um problema que o governo tem encontrado é a necessidade de incorporar 3 milhões de hectare de novas áreas, sendo que, esse é o menor de seus problemas, pois, a setor canavieiro ocupa apenas 10% da área agrícola atual e há uma grande disponibilidade de terras agricultáveis para serem incorporadas. Outras duas importantes preocupações de especialistas do setor, são: a concentração espacial e a falta de interesse pela busca de maior eficiência energética por parte das unidades produtoras.

Com relação à concentração espacial, embora a região Centro-Oeste e o Meio-Norte (Tocantins, e Sul dos estados do Maranhão e Piauí) possuem grande potencial para produzir, o estado de São Paulo continua absorvendo a maioria desses investimentos. Dos

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