Pura inovação e -Tecnologias futuras de sustentabilidade
Seminário: Pura inovação e -Tecnologias futuras de sustentabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ericgraves • 18/11/2013 • Seminário • 1.449 Palavras (6 Páginas) • 354 Visualizações
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Resumo
Aula-tema 08: Inovações em sustentabilidade -Tecnologias limpas e futuro de
desenvolvimento sustentável.
Apesar dos questionamentos, há evidências científicas sobre as mudanças
climáticas: o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu
que, para estabelecer parâmetro das temperaturas médias abaixo de 2ºC, é
necessário reduzir as emissões globais de gases do efeito estufa (GEEs). Tal
redução precisa ser entre 50 a 85% abaixo dos níveis atingidos no ano de 2000 e
precisará ser atingida até o ano de 2050. Para tanto, nos próximos dez anos, os
níveis de redução de emissões globais devem passar de 14% para 31%.
Inovação e tecnologia serão aspectos essenciais às respostas que envolvem
mudanças climáticas, segurança energética e macroeconomia mundial. E tudo isso
depende do esforço concentrado e da cooperação internacional. Para alcançar
esses objetivos, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) permitirão a
transformação das atividades humanas e a inclusão social da população mundial,
gerando empregos qualificados com baixo impacto ambiental. Duas principais
frentes de trabalho são necessárias: a redução agressiva das emissões globais até
2020; e os investimentos em energias renováveis obtidas por meio de tecnologias
limpas, capazes de melhorar radicalmente a produtividade utilizando a força:
- das quedas d’água;
- dos ventos (energia eólica);
- da luz do sol (energia solar);
- da água e do vapor produzidos pelos reservatórios subterrâneos (energia
geotérmica, termo formado pelo prefixo geo, que significa terra, e pela palavra
térmica, que quer dizer calor); e
- da energia química acumulada em plantas (biomassa).
Tecnologias para novas fontes de energia estão sendo desenvolvidas e são
relevantes na redução das emissões de GEEs. Embora a energia solar seja a mais
importante fonte de energia renovável, as tecnologias para o seu aproveitamento
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são as mais caras atualmente. Outras fontes de energia, com baixa emissão de CO2,
estão sendo implementadas, como a energia nuclear. Embora continue sendo uma
das soluções para a crise energética no mundo, discussões em torno desse tipo de
energia causam polêmicas, devido aos riscos que representam à segurança da
população – principalmente após os recentes episódios de terremotos no Japão,
onde reatores atômicos foram danificados. A energia nuclear é liberada pela
chamada “fissão dos átomos”, que é a energia do núcleo atômico do urânio, do
plutônio ou do tório, transformada em calor.
Algumas dessas novas fontes de energia já apresentam retornos econômicos
e financeiros satisfatórios tanto para os investidores quanto para a sociedade,
protegendo o meio ambiente.
As tecnologias estão em diferentes estágios de desenvolvimento e
evidenciam considerável potencial para o futuro. As soluções devem conciliar a
comercialização de tecnologias já prontas para o mercado e a pesquisa em curto
prazo com o desenvolvimento e comprovação da eficácia das tecnologias em longo
prazo. Alguns exemplos são:
- as tecnologias para capturar e armazenar carbono em larga escala, que
ainda passam por ajustes técnicos;
- a segunda geração de biocombustíveis para uso em transportes deverá sair
dos testes de laboratório para comercialização plena até 2030;
- veículos elétricos devem passar a ser produzidos em larga escala mundial.
Importantes tecnologias no setor da construção civil para melhorar a
ecoeficiência de prédios domésticos e comerciais passarão por aprovação de
regulações governamentais até 2020 e consolidação de padrões internacionais até
2030.
Duas grandes decisões são urgentes: facilitar os investimentos em
tecnologias limpas e impulsionar o emprego de tecnologias já existentes para
melhoria da eficiência energética e da redução da emissão de gases em termos
globais. A nanotecnologia e a biotecnologia são algumas aplicações já existentes
nesse grupo de tecnologias.
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O prefixo ”nano” tem origem no idioma grego e significa “anão”. A
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