Quais são as alianças estratégicas
Trabalho acadêmico: Quais são as alianças estratégicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diegomeira • 8/4/2014 • Trabalho acadêmico • 1.435 Palavras (6 Páginas) • 428 Visualizações
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Com a aceleração do ritmo das mudanças tecnológicas, a globalização dos mercados e o aumento da agressividade concorrencial, as empresas têm que desenvolver novos métodos e estratégias para terem um sucesso sustentado nos negócios. No entanto, as crescentes pressões em relação aos resultados financeiros e à redução da duração dos ciclos de inovação dos produtos, deixaram os gestores sem tempo nem recursos suficientes para criar e desenvolver as competências internas necessárias. Logo, as empresas têm que ser mais competitivas a nível dos custos das suas operações. Para tal, necessitam de operar grandes reestruturações internas que, em regra, são demasiado morosas e pouco compensadoras em termos financeiros. Solução: optar pelas parcerias estratégicas.
Este tipo de acordos permite que as empresas possam expandir e desenvolver as suas actividades, através de, num extremo, celebrar simples acordos de subcontratação e, no outro extremo, optar pelas fusões e aquisições. O conceito de «aliança estratégica» pode descrever qualquer tipo de parceria entre estes dois limites.
O que são as alianças estratégicas Voltar ao topo
São contratos que, em regra, tem uma duração mínima de 10 anos. Trata-se de uma ligação baseada na igualdade e na partilha de competências e visa criar uma relação de confiança que obedece a uma estratégia comum. É uma estratégia de negócios especialmente adequada para as pequenas e médias empresas que têm de lutar contra os gigantes do mercado.
Em regra, as alianças devem ser feitas quando:
• os seus concorrentes estão unidos por alianças e a sua empresa ainda não;
• se está insatisfeito com os resultados da sua parceria actual
• quando acredita que precisa de mais parceiros para vencer os desafios do futuro
• quando necessita de ganhar massa crítica para ter sucesso no mercado
• quando necessita de possuir novas competências e não tem recursos internos suficientes para a desenvolver.
Os principais objectivos das parcerias ou alianças estratégicas são os seguintes:
• a partilha do risco do negócio
• ganhar economias de escala
• diversificar para novos negócios
• internacionalizar-se ou ter acesso a novos mercados regionais
• ter acesso a novas tecnologias
• ter acesso a novas competências
• ter acesso ao capital
• criar valor acrescentado para os seus negócios
Os principais erros a evitar durante o processo são os seguintes:
• focar-se apenas nos seus interesses e não nos benefícios mútuos
• não injectar a dose certa de confiança
• deficiente comunicação entre os parceiros
• não envolver as pessoas indicadas
• escolher o parceiro errado
• definir objectivos pouco claros
• subestimar os problemas da resistência à mudança e dos choques culturais
Como se devem implementar Voltar ao topo
O processo de criação de alianças ou parcerias estratégicas tem quatro estágios principais: identificação;
avaliação, negociação e implementação que, por sua vez, podem dividir-se nas oito fases seguintes (ver figura).
Fase 1 - Definir os objectivos Voltar ao topo
As empresas têm que definir o que é que pretendem com a aliança, por exemplo: gerar mais valor para a empresa do que ela conseguiria gerar sozinha; ter acesso a recursos que a parceira negocial possa disponibilizar; preencher determinadas lacunas na capacidade de produção, etc. Estes objectivos podem, obviamente mudar, consoante a evolução do ciclo de vida e da estratégia da empresa. Por isso, nesta fase, não será necessária uma avaliação muito rigorosa das motivações e dos objectivos para constituir uma aliança.
Fase 2 - Escolher os parceiros Voltar ao topo
Identificar, escolher e fazer o primeiro contacto com os potenciais parceiros é uma das fases mais difíceis da criação de alianças, mas também uma das mais importantes. É essencial que a empresa que procura parceiros assuma uma posição proactiva, que lhe permita sondar quais os parceiros ideais, estudar os seus pontos fortes e fracos e as opções que cada um deles tem para lhe oferecer.
Um factor essencial nesta análise é o historial de alianças estratégicas dos potenciais parceiros. Neste processo, os gestores deverão definir os benefícios para todas as partes. Antecipar as necessidades ajuda a criar confiança mútua e uma base sólida para negociações futuras. Analisar a situação do ponto de vista do parceiro poderá ajudar a empresa a manter a negociação em aberto se surgirem dificuldades.
Fase 3 - Definir as obrigações e direitos Voltar ao topo
Nesta fase, é definido tudo o que cada um dos potenciais parceiros tem a ganhar ou que oferecer se o acordo se concretizar. Este processo inclui:
• Apuramento das qualificações de cada um dos parceiros que poderão ser potencialmente favoráveis para a aliança;
• Definição do que cada parceiro poderá oferecer e qual é que será a participação de cada um deles, quer em termos de participação no capital, quer em termos de participação operacional.
• Previsão das vantagens potenciais desta aliança sobre os produtos ou serviços existentes. Esta análise deve ser feita na perspectiva dos clientes.
• Quantificação da criação de valor e das suas origens. Muitas alianças não são negociadas com sucesso porque as partes envolvidas não são suficientemente explícitas, logo no início, relativamente ao valor que a aliança poderá gerar e qual é que será a
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