Surgimento e as características da abordagem humanística
Projeto de pesquisa: Surgimento e as características da abordagem humanística. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mauriciofgdfgdfg • 21/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.499 Palavras (6 Páginas) • 417 Visualizações
Neste trabalho estão as razões que fizeram surgir e as características da Abordagem Humanísticas, a partir das suas duas escolas, a Escola das Relações Humanas. Não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível potencializar a força humana da empresa. (Alberto Ruggiero, 2002)
DESENVOLVIMENTO
1- A primeira Abordagem Humanística é a Teoria das Relações Humanas, que teve como seus principais precursores Elton Mayo (1880-1949), que através do estudo de Hawthorne, demonstra asrelações sociais do trabalho e Kurt Lewin (1890-1947), que foi o precursor da dinâmica de grupo, estudo de pequenos grupos e a importância da interação individual. Ela surgiu como uma teoria de combate e oposição cerrada a Teoria Clássica mas não reconheceu ou negou todos os seus conceitos.E também surgiu com intuito de humanizar e democratizar a administração ,de desenvolver as ciências sociais e ainda como uma conseqüência imediata das conclusões obtidas por Elton Mayo de sua experiência em Hawthorne.
Características:As suas principais características são de princípios técnicos e formais para aspectos psicológicos e sociológicos, ênfase na psicologia no estudo das organizações, a transferência de ênfase nas tarefas para ênfase nas pessoas adoção de conceitos humanísticos, como: grupo social, dinâmica de grupo, motivação, comunicação, liderança em substituição aos conceitos técnicos ate então utilizados e o foco na organização informal e nos grupos sociais.
A segunda Abordagem Humanística é a Teoria Comportamental que surgiu com Chester Barnard e principalmente depois que ouve a publicação do livro de Herbert Simon (o comportamento administrativo) em 1947, focando um desenvolvimento de uma teoria de decisão, se focalizando somente nos aspectos comportamentais.
Em 1962, surgiu o Desenvolvimento Organizacional que esta voltada para as mudanças nas organizações, que envolve mudanças estruturais e comportamentais, com intuito de melhorar a eficiência e a eficácia nas empresas.
Características: Ênfase em aspectos comportamentais como: motivação, liderança, comunicação, equipes, a organização, conflitos entre objetivos organizacionais e individuais eênfase no comportamento organizacional.
Características do Desenvolvimento Organizacional:
Orientação sistemática, agente de mudanças, solução de problemas, retroação, enfoque interativo, orientação contingencial, foco na empresa como um todo, processo de grupo e aprendizagem experiencial.
2- A comunicação interna nas organizações, empresas ou entidades nem sempre foi valorizada ou reconhecida como de vital importância para o desenvolvimento e sobrevivência dessas organizações.
Na era da informação e em um momento em que a tecnologia é disponibilizada, a habilidade no processamento de dados e a transformação desses dados em informações prontas para serem usadas nas tomadas de decisões, representa uma oportunidade valiosa na melhoria do processo de comunicação no mundo dos negócios. Só através de uma comunicação interna eficiente, é que acontece a troca de informações.
OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA Os principais objetivos da comunicação interna são: •Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da empresa;
•Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho;
•Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos negócios.
•Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o público interno.
Émile Durkheim (1858 – 1917)
Para este autor, a sociedade é um conjunto de regras e normas, padrões de conduta, pensamentos e sentimentos que não existem apenas na consciência individual; os sentimentos não estão no coração, mas sim na existência social: nas instituições, que são encarregadas de instituir nos indivíduos tais valores e referências. Antes de nascermos já está tudo aí, seremos moldados por ela e, quando morrermos, não irão para o túmulo conosco.
Para este autor todas essas regras, normas e instituições são estabelecidas por leis sociais, que teriam as mesmas características das leis naturais, isto é, regem os fenômenos sociais independentemente da vontade dos indivíduos. Sendo assim, as regras e padrões, valores e leis, estariam sempre adequadas à manutenção da ordem e do bem comum.
Como podemos perceber, Durkheim concebe a sociedade como um “todo harmônico” (onde existe um bem comum) tal qual um organismo, ele chega a dizer que da mesma maneira que, num corpo vivo, certos órgãos ou tecidos recebem maior irrigação sanguínea por desempenharem funções vitais, na sociedade, certas classes que exercem ocupações fundamentais devem necessariamente ser privilegiadas. Assim se explicaria inclusive a concentração de poder e riquezas nas mãos da burguesia industrial, classe à qual o autor não por acaso estava ligado.
Max Weber (1864-1920)
Ao contrário de Durkheim, Weber não enxerga a sociedade como um ente para além e acima do indivíduo; os padrões, as convenções, regras, etc. são constituídos e se transformam nas relações sociais estabelecidas entre indivíduos. Portanto têm a ver com as motivações dos mesmos e com o sentido que atribuem às suas ações em relação ao outro com quem interagem. A sociedade é tecida nas relações sociais.
Na visão do autor: “As idéias coletivas, como o Estado, o mercado econômico, as religiões, só existem porque muitos indivíduos orientam reciprocamente suas ações num determinado sentido.
Estabelecem, dessa forma, relações sociais que têm de ser mantidas continuamente pelas ações individuais” (Tomazi, 2000: 20). Isto quer dizer que se as pessoas passarem a orientar sua conduta de outra forma e atribuir outros sentidos e valores às suas ações, todas essas estruturas desmoronam.
A visão weberiana tem a ver com a tradição liberal à qual se filia, isto é, a ênfase dada ao indivíduo como sendo o grande
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