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TURISMO NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS

Por:   •  13/11/2018  •  Monografia  •  8.386 Palavras (34 Páginas)  •  265 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Assim como no decorrer do trabalho, deve-se começar a falar sobre o todo para depois trazer para a realidade da cidade, então, esse primeiro parágrafo tem que ser sobre o tema, mas amplamente, o turismo no mundo e no brasil, inclusive com a citação abaixo.

O estudo tem como presente objetivo demonstrar o desenvolvimento e a potencialidade da atividadeturística na região de Corumbá – Mato Grosso do Sul, com ênfase à modalidade do ecoturismo. Foi constata que a região possui qualidades quantitativas(não está claro isso aqui) para desenvolver essa atividade no município se aproveitando de suas historias e as obras que estão presente na cidade. O Turismo se tratando de Corumbá é uma fonte de crescimento econômico, gerando emprego e desenvolvendo o município

[...] turismo é o conceito que compreende todos os processos, especialmente os econômicos, que se manifestam na chegada, na permanência e na saída do turista a um determinado município, país ou estado. [...] (Hermann Schattenhofen, 1911)

Segundo Schattenhofen, a entrada, saída e permanência de pessoas nesses locais movimentam economicamente diversos setores da cidade na qual se tem um turismo bem explorado.

Fenômeno que ocorre quando um ou mais indivíduos se transladam a um ou mais locais diferentes de sua residência habitual por um período maior que 24h horas e menos que 180 dias, sem participar dos mercados de trabalho e capital dos locais visitados. (OLIVEIRA, 2000 p.31).

A organização Mundial do Turismo (OMT) define o turismo de acordo com OLIVEIRA, para ser considerado como uma viagem de turismo, é necessário que a pessoa passe pelo menos um dia e fique na cidade menos de seis meses.

Economicamente falando, toda atividade está ligada a expansão e a retração da economia do mundo, no momento em que a economia está indo bem, crescendo e a receita disponível aumentando, a demanda pelo turismo cresce, sendo a situação diferente a demanda vai reduzir. De acordo

[...] uso económico [sic] do património [sic] por via do seu aproveitamento turístico que, no contexto de uma sociedade ‘pós-tradicional’ nostálgica e carente de elementos de identificação colectiva [sic], confere ao património [sic] uma nova vitalidade. Essa dimensão mais explicitamente utilitária do património [sic] convive com as suas anteriormente identificadas dimensões política e simbólica, numa relação de complementaridade e retroalimentação, pois os referentes simbólicos fornecem os motivos que alimentam a indústria turística e a indústria turística recria os elementos culturais e a própria história, emanando novos referentes simbólicos que dão substância à imaginação colectiva [sic], integrando-se na ‘mitologia retrospectiva’ que sobre o património [sic]é erigida e acrescentando-lhes novos elementos. Porque sendo a autenticidade um constructo, o património [sic] que é inventado para satisfazer a procura turística não é menos autêntico do que aquele que é resgatado de um corpus cultural, nem a cultura que resulta desse processo de recriação será [...] (PERALTA, 2003, p.87)

Conforme descrito por Peralta e visualizando o município pantaneiro, podemos observar o grande potencial econômico que a atividade turística poderá proporcionar a região. A Cidade é capaz de atrair e fomentar a economia local muito mais do que atualmente O turismo na região conta apenas com um setor desenvolvido(essa palavra é forte, seria melhor “consolidado”) a pesca, mas que, no entanto a renda deixada na cidade fica concentrada. As pessoas que vem para pescar no pantanal acabam praticamente ficando menos de um dia na cidade, as mesmas chegam a cidade e vão para Bolívia. (grifo nosso).

Apesar da capacidade de captação de fluxos turísticos, a procura gerada é altamente sazonal, concentrando-se especialmente nos meses de Verão, não existindo, para além de uma paisagem já um pouco desqualificada, outros elementos de atracção [sic], nomeadamente, os históricos e os culturais. (PERALTA, 2003, p.84)

Observando parte da obra de Peralta, (2003), podemos fazer uma comparação com o setor de turismo da região de Corumbá/MS, os turistas acabam visitando a cidade em épocas específicas, como no período de pesca que vai do mês de março até outubro, e acabam não desfrutando das grandes riquezas diversificadas das ramificações do turismo que a cidade tem a oferecer.  O período de Carnaval, considerado pela população Corumbaense e do Estado de Mato Grosso do Sul um dos maiores e melhores carnavais do Centro Oeste brasileiro, pessoas vem para aproveitar as folias carnavalescas durante o período noturno, e acabam também não sabendo desfrutar todas as possibilidades de turismo que a cidade tem a oferecer.

 Corumbá oferece ainda as festas tradicionais como Festa Junina, que há uma grande circulação de turismo que consideramos como um turismo histórico, onde é possível verificar que as pessoas se sentem atraídas pela cultura.

Tomando-se como ponto de partida a constatação de que, nos dias de hoje, ‘os consumidores deparam-se com diversos tipos de produtos e serviços, fazendo suas escolhas com base em suas percepções do valor que estes os proporcionam’ (KOTLER, 2001 apudDUARTE; et al, 2007 p. 277)

Notoriamente precisamos proporcionar uma melhora nos atrativos turísticos, para atrair novos turistas, que estejam dispostos a conhecer e apreciar tudo que a região tem para oferecer. E utilizar o próprio setor do turismo de pesca para desenvolver e crescer a atividade de ecoturismo que estão completamente ligadas. Podendo também utilizar uma característica marcante do município, que é a fronteira seca com a Bolívia, o que acaba movimentando o fluxo de pessoas da cidade.  

[...] muitos gestores urbanos estão importando certas metodologias da iniciativa privada (notadamente aquelas que possuem maior relação com o marketing) com o objetivo de tornar as suas cidades dotadas de um maior valor aos olhos de seus moradores e especialmente dos investidores externos. (DUARTE; et al, pg.277 )

Ou seja, podemos utilizar características da cidade para incentivar as pessoas a querer aproveitar o Ecoturismo que a cidade tem com qualidade para oferecer aos turistas, dessa maneira fomentar a economia, tanto para os setores que servem de auxilio para o turismo, hotéis, restaurantes etc., como para própria população.

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