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O romance de 30 * retomada de olhar realista

O Brasil testemunhou, na década de 30, uma explosão de romance. Preocupados como o país em que viviam escritores usaram a narrativa como instrumento de denúncia de uma realidade que principalmente na região nordeste condenava milhares de brasileiros a miséria.

• Os anos de 1930 a 1945, conhecidos como ‘’ a era do romance brasileiro ‘’, quando José Américo de Almeida, pública ‘’  A bagaceira ‘’ define-se uma nova tendência na ficção nacional a apresentação critica da realidade brasileira procurava levar o leitor a tomar consciência da condição de seus subdesenvolvimento do país, visível de modo mais evidente de modo mais evidente de em algumas regiões. Do regionalismo romântico, vem o interesse pela relação entre os seres humanos e o espaço em que eles habitam, do realismo é recuperado o interesse em estudar as relações sociais. O romance de 30, inova ao abandonar a idealização romântica e a impessoalidade realista, para apresentar uma visão critica das relações sociais e do impacto do meio sobre o individuo, os romances nesses períodos ficaram conhecidos como: Regionalismo ou Neorrealismo.

A intenção era: Revelar como uma determinada realidade socioeconômica, no caso, o subdesenvolvimento brasileiro, que influenciou a vida dos seres humanos.

 O eixo da ficção brasileira na década de 1930, deslocou do Rio de Janeiro a São Paulo, para Maceio, era lá que morava o escrito José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Graciano Ramos.

1. Graciliano Ramos ( 1892 – 1953 )

Um dos maiores escritores brasileiros, nasceu na pequena cidade de Quebragulo, criado em Palmeira dos índios, no interior do sertão nordestino, soube como ninguém retratar a alma do sertanejo, desde de jovem trabalhou  como revisor em jornais.

Escreveu : Caétes, São Bernardo, Vidas Secas, Infância e Memória do Cárcere ( conta de quando foi preso acusado de comunista foi preso na Era Vargas )

, A terra do menino Pelado.

O cuidado com as palavras é um dos traços mais importantes da prosa de Graciliano Ramos, economia no uso de adjetivos e advérbios.

1. José Lins do Rego (1901- 1957 )

Buscar nas recordações da infância a inspiração para seu mais conhecido conjuntos de romances: Menino de engenho, Doidinho, O moleque Ricardo, Usina, Fogo Morto; Também se interessou pelo cangaço questão tipicamente nordestina que foi explorado em Pedra Bonita e Cangaceiro

1. Rachel de Queiróz

Única mulher a figurar entre os escritores da geração de 1930, Rachel ( 1910- 2003 ), Cedo manifestou a paixão pelo livro. Publicou, O quinze,  que trata da seca daquele época.

Militante comunista, ficou 3 meses presa em 1937 perseguida pela ditadura no Estado Novo.

Escreveu crônicas, entre seus romances destacam-se João Miguel, Caminho de Pedra, As três Marias, Dôra, Doralina, Memorial de Maria Moura.

1. Jorge Amado ( 1912-2001 )

Sua carreira de escritor começou com a publicação do romance Cacau. Filiou-se ao partido comunista em 1945, perseguido pela ditadura Vargas, teve seu mandato cassado em 1946 e exilou-se na Europa

( FAVOR PESQUISAR SUAS OBRAS, FAZ O FAVÔ )

1. Enrico Verissimo ( 1905 – 1975 )

Sua carreira literária começo com a publicação de Fantoches, trabalhou como escritor da revista O globo, em Porto Alegre.

  Suas obras : Clarisse; Caminhos Cruzados; Músico ao Longe; Um lugar ao Sol; E sega,  O resto é Silêncio, Além da novela Noite.