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A Culture Jamming

Por:   •  21/6/2016  •  Resenha  •  428 Palavras (2 Páginas)  •  548 Visualizações

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LEONAM ALVES DE MORAES BATISTA

TÓPICOS AVANÇADOS EM COMUNICAÇÃO – ELIZABETH DANTAS

Resumo sobre Culture Jamming – A Publicidade sob ataque

        O capítulo doze do livro No Logo de Naomi Klein, intitulado de Culture Jamming – A Publicidade sob ataque, retrata e explica sobre o nascimento e crescimento da ideia do Culture Jamming, que se iniciou nos anos 80. Uma ideia que ia contra os princípios de Branding e Marketing, contrariando publicitários e empresas afetadas por essa cultura.

        O Jamming é definido por modificar propagandas, comercias e outdoors, alterando seu significado, na intenção de desmoralizar as grandes empresas e propagandas, desmascarando seu real propósito e escancarando críticas a tais empresas, onde naquela época a sociedade era bombardeada de anúncios sobre tabagismo, álcool e fast-food. Um dos artistas mais reconhecidos por tal feito e que é citado algumas vezes no texto, é Jorge Rodríguez Gerada, percutindo o Culture Jamming em Nova Iorque.

        Assim como Jorge Rodríguez Gerada, uma organização também foi crucial para a percursão do Jamming, a Adbusters, criando versões de propagandas tão bem feitas, que pareciam que havia saído das próprias agências, devido à modernização, como a criação do Photoshop, os computadores e as máquinas gráficas.

        Com a modernização do Jamming e a perda de dinheiro que várias empresas haviam passado devido a essas “paródias”, surgiu um determinado momento em que as próprias empresas lesadas, tinham medo de processar a esse tipo de vandalismo, receosas em que a sociedade soubesse que elas estariam sofrendo protestos e manchassem sua imagem com a dúvida das pessoas em por qual motivo elas estariam sofrendo tais boicotes. Como o exemplo da Absolut, citado no capítulo.

        Num determinado momento, as empresas começaram a tirar proveito disso e utilizar o Jamming em seus próprios anúncios, incorporando conotação semelhante para sua própria comunicação com seus consumidores. Incluindo acontecimentos de agências de publicidade contatar criadores de Jamming para fazer a trilha sonora de uma de suas propagandas. O que os deixou deprimidos, pois pensavam que sua estética não pudesse ser absorvida pelo Marketing.

                Outro fator infeliz ocorrido foram as críticas ao Adbusters, onde se queixavam que “ela se tornou uma propaganda para a antipropaganda” e empresas estavam superando o boicote e lucrando com um estilo de autocrítica e diminuindo a força do Culture Jamming.

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