ADM FINANCEIRA
Monografias: ADM FINANCEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pedrofl13 • 19/3/2014 • 4.220 Palavras (17 Páginas) • 299 Visualizações
1-Pesquise na Internet ou em livros a origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos. Elabore um resumo no qual se destaque as motivações e justificativas para a cobrança de juros e as práticas adotadas no passado e que ainda são consagradas pelo uso, incluindo ainda no texto um breve histórico sobre a criação da moeda. Não esqueça de fornecer a referência bibliográfica e ou sites da internet utilizados na pesquisa.
Dinheiro: um pedaço de folha que tem valor de troca. Historicamente o papel-moeda começou na Idade Média, quando recibos de papel de depósitos de ouro circulavam com valor de troca. Essa era a moeda-corrente na época.
Os comerciantes se preocupavam com a circulação de ouro e sua forma de avaliação. Esse era um processo demorado: pesar o metal, avaliar seu teor e sua densidade. Logo, para facilitar o sistema, surgiram os “bilhetes de banco” na Itália e em outros países entre os séculos 12 e 15. Quem depositasse o ouro no banco recebia um comprovante. Esse recibo passou a servir como dinheiro, como conhecemos hoje. No mundo oriental o papel-moeda já circulava antes dos bilhetes de banco se espalharem pela Europa. O navegador Marco Polo registrou em uma viagem para a China, no século 13, que naquelas terras existia uma forma monetária em papel incompreensível aos europeus. No ocidente, os bilhetes de banco foram se desenvolvendo naturalmente. As primeiras cédulas de dinheiro da Europa foram emitidas na Suécia em 1661. O Banco Stockholms foi obrigado a elaborar um papel-moeda que tivesse valor e credibilidade.
No Brasil tem-se registro do primeiro papel-moeda a circular oficialmente em 1771. Eles eram chamados de “permuta do ouro” e de “bilhetes de extração de diamantes” e tinham valor no mercado. Já no Século 17 o Brasil enfrentava falsificação das moedas de cobre. Logo o país foi obrigado a emitir bilhetes de troco ao cobre, no ano de 1833. Em 1900 ocorreu a emissão oficial de outros tipos de papel-moeda: 69 tipos de notas de Banco e outras 33 do Tesouro Nacional circularam no mercado.
Até 1923 o Banco do Brasil tinha feito sua última emissão bancária. Em 1965 foi fundado no país o Banco Central do Brasil, que ficou responsável pela circulação de papel-moeda. Atualmente a Casa da Moeda do Brasil é o órgão que produz as cédulas do Real. Ela possui uma das melhores tecnologias mundiais para a fabricação de papel-moeda.
(Texto de http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/sabia-como-surgiu-o-papel-moeda.html)
A história do dinheiro está ligada também a história das primeiras transações bancárias e a cobrança de juros. Com a chegada de Jesus Cristo, e posterior desenvolvimento do cristianismo, há uma revolução na atitude perante o dinheiro. Sabe-se que esta separação de entendimentos tem a ver com a separação existente dentro do judaísmo ao tempo de Jesus, entre Saduceus (judeus conservadores) e Fariseus (judeus revolucionários).
Para uns, possuir dinheiro é uma forma evitar a violência e de resolver possíveis problemas futuros. Já para a nova religião nascente, o dinheiro era algo de sujo e problemático. Enquanto para uns, a riqueza era um meio de melhor servir a Deus, para outros ela impossibilitava a salvação.
Baseado na Obra de Shakespeare, no filme o “Mercador de Veneza” o personagem Shylock, (brilhantemente interpretado por Al Pacino), ao emprestar três mil ducados ao apaixonado Bassânio, exige (por motivos diversos) uma cruel garantia de seu avalista Antonio. E para tanto alega: “Emprestar dinheiro a mercadores é arriscado. Os seus meios estão em suposição, seus navios estão espalhados pelo mundo, um a caminho do norte da África, outro para a Índia, um terceiro para o México e um Quarto para a Inglaterra. Mas navios não são senão tábuas, marinheiros senão homens; haverá ratos de terra, ratos de água, ladrões de água, ladrões de terra, (piratas), e depois existe o perigo de águas, vento e rochedos.”.
Estes argumentos refletem já no espírito da época, o motivo pelo qual qualquer pessoa que empresa um mercador, mesmo que seja apenas pela duração de uma viagem oceânica, precisa ser compensada. Geralmente chamamos isto de juro ou compensação. A quantidade paga ao emprestador acima e abaixo da soma emprestada, ou o principal.
O tipo de comercio exterior do qual Veneza dependia em 1300 DC não teria acontecido se seus financiadores não tivessem sido recompensados de alguma maneira, por arriscarem seu dinheiro em “meras tábuas e homens.”.
Havia uma boa razão para explicar por que os mercadores venezianos tinham que ir até o gueto judeu do outro lado da cidade, quando precisavam de dinheiro emprestado. Para os cristãos da época, emprestar dinheiro a juros era pecado. Os usurários, pessoas que emprestavam dinheiro a juros, tinham sido excomungados pela igreja.
Supostamente, os judeus também não deveriam emprestar dinheiro a juros. Mas havia uma brecha conveniente na cláusula do livro do Deuteronômio, do Velho Testamento: “Para um estrangeiro, vós podeis emprestar sob a usura; mas não emprestarás sob a usura ao vosso irmão.” Em outras palavras, um judeu podia emprestar legitimamente a um cristão, embora não a outro judeu. O preço de fazer isto foi a sua exclusão social.
Mais tarde, com o advento da Reforma Protestante, ocorre uma nova reversão na relação com o dinheiro, repondo entre os protestantes do mundo ocidental, o entendimento que os Judeus faziam do dinheiro. Este regresso a partir do século XVI feito a alguns princípios econômicos do Judaísmo existentes na era A.C. (de que o dinheiro pode e deve ser utilizado como instrumento do bem, e qualquer um pode gozar do dinheiro bem ganho) caracteriza a sociedade moderna onde o sistema econômico predominante é o Capitalismo.
(Texto de http://www.simplessolucoes.com.br/blog/2010/11/a-origem-do-dinheiro-e-dos-juros-na-humanidade-por-ivo-ricardo-lozekam/)
Conclusão pessoal: sendo assim, o papel moeda surgiu como meio de troca de baixo valor intrínseco e diferentes valores nominais, para superar o escambo e baratear os custos de troca. Já os juros nasceram de duas necessidades, quais sejam, a de premiar o risco do empréstimo e a de compensar o custo de oportunidade, isto é, o que aquele dinheiro (principal) deixou de gerar se fosse aplicado noutra atividade.
Como é considerado por alguns autores o “preço do dinheiro”, os juros também são um instrumento de controle da inflação, pois quanto mais altos forem, menores o consumo a prazo e a inflação tendem a ser.
2 – Realize uma pesquisa de campo, se dirigindo a bancos, financeiras, empresas de factoring
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