ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS
Ensaios: ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: angelo.froes • 26/9/2013 • 4.579 Palavras (19 Páginas) • 302 Visualizações
A formação do professor
Julia Rocha Camargo
Ângelo Ribeiro Fróes
Faculdade de Tecnologia Equipe Darwin, Taguatinga, DF
"Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível."
Charles Chaplin
RESUMO
Em um cenário cada dia mais dinâmico e globalizado, vemos a educação ser um foco a ser procurado pelos pensadores, contudo qual a importância da formação de um ser, o professor.
Conforme compartilhado por vários especialistas e autores, vimos que sem a educação o alicerce do aprendizado não se faz fundamental, ou seja, sem um professor ensinando não tem como aprender, então é essencial que haja uma habilidade por parte do mesmo em capacitação e formação do aluno aprendiz.
O objetivo deste artigo é fundamentar a formação de um professor e apresentar sua importância na formação do aluno.
PALAVRAS-CHAVE: Educação, professor, capacitação.
TEXTO DO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO
A formação do professor tem sido largamente discutida, estudada, pesquisada e exposta à luz de teorias das mais diversas, sem, contudo ser dada a devida ênfase ao fato de que a formação do educador também requer o mínimo de auto-conhecimento. Isto significa que no currículo de formação docente devem existir requisitos que auxiliem na construção da personalidade do futuro professor. Não se trata tão somente de esclarecimento de valores, mas de uma reflexão de alteridade entre os seus valores e os valores do “outro”, ou seja, daqueles que posteriormente terá como alunos.
Não existe, no presente momento, uma estrutura bem estabelecida, conceitual ou institucional, que acomode a formulação de um novo paradigma, mas as linhas mestras de tal estrutura já estão sendo formuladas por muitos indivíduos, comunidades e organizações que estão desenvolvendo novas formas de pensamento e que se estabelecem de acordo com os novos princípios. (CAPRA, 1986, p. 85).
Na Educação, tal perspectiva faz aflorar questionamentos, e, no caso específico da formação de professores-aprendentes, deve ser levada em consideração uma maior articulação entre as disciplinas escolares com o saber cotidiano, visando a uma qualificação para educadores, que privilegie a essência ética do ser, numa busca de ajuste dialético com os saberes da sala de aula.
2.A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Num mundo marcado pela pluralidade, existe acentuada tendência a se encarar a vida social como um sistema, sem se pretender um modelo absoluto dada a intrincada e complexa rede de elementos, na qual se considera que as relações construídas são sempre produtoras de significação.
Sob a influência de Saussure, Lévi-Strauss (1973) propôs uma abordagem específica da sociedade humana. Mostrou, como característica fundamental, o postulado de que o comportamento humano e as relações sociais se estruturam a partir de uma linguagem. Com esse passo, teve o mérito de oferecer à ciência social contemporânea uma orientação mais intensamente ligada à natureza da sociedade, dado o caráter genuinamente humano da linguagem.
3.HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO
A função de ensinar é tão importante e antiga quanto a própria história da humanidade. É esta condição que diferencia os homens dos demais animais do planeta. Ensinar implica passar conhecimentos, informações e valores que permitem a sobrevivência e evolução da civilização humana.
Portanto, para entender a formação de professores é fundamental que se conheça a história do professor e sua estreita relação com a educação, desde os primórdios, segundo Ponce (1996), existem registros indicando a existência de seres humanos transmitindo conhecimento para outros, e, Freire destaca que antes do homem saber que podia ensinar ele já ensinava.
Data da nossa pré-história a descoberta do homem do poder que tem de ensinar e aprender. O homem pré-histórico começou sua jornada rumo à evolução da espécie humana vivendo sozinho. Conseguia sobreviver às agruras que a Natureza lhe impunha apenas os mais ágeis, os mais fortes, os mais corajosos, enfim, os que estavam melhor preparados pela própria Natureza para enfrentar as mais diversas situações. Não havia até então, a preocupação com o outro, com o que ele fazia, ou como sobrevivia.
3.1 A formação real VS a formação ideal de um professor
Da Pré-História até à Idade Média, o educador era o adulto, independente do que ele fosse na comunidade, não se exigia dele nenhuma formação titulada além do que aprendera com a própria experiência construída ao longo dos anos de vida que carregava. Seu currículo era o seu próprio proceder, sua performance diante do seu grupo de convivência, da sua sociedade. O seu ser humano o fazia merecedor de aprendizes que o admiravam e o tinham como exemplo, fazendo com que outros quisessem ser como ele e buscassem imitá-lo, aprendendo assim o seu fazer que se confundia com o seu ser. O saber se encerrava na figura do próprio mestre.
Os primeiros traços do humanismo, surgidos durante o século XI nas cidades do norte da Itália apresentavam maior progresso material e cultural que o resto da Europa. O serviço mais valioso prestado pelos humanistas peninsulares foi abrir caminho para a instauração de uma atmosfera intelectual mais livre, pois a principal característica do movimento residia na oposição à autoridade e na afirmação da liberdade individual, que se manifestou de várias formas. Na Itália, refletiu-se nas artes e na literatura, em que o paganismo substituiu o cunho moral ou religioso. Na Alemanha, surgiu em forma de reação contra o sistema doutrinário da igreja, e único meio de abolir os abusos eclesiásticos. Nesse sentido, a Reforma protestante de Lutero foi a manifestação do movimento renascentista alemão.
A princípio, o interesse pelo estudo da literatura clássica não deixou transparecer qualquer antagonismo com a fé católica, e muitos de seus mais calorosos partidários
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