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ATIVIDADE VIRTUAL: NEGÓCIOS

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Por:   •  11/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.727 Palavras (7 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS

BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO E MARKETING

RENATA LUCIA DE LIMA

EURIDES CIDADE DOS SANTOS

ATIVIDADE VIRTUAL: EMPREENDEDORISMO.

SALVADOR

2014

RENATA LUCIA DE LIMA

EURIDES CIDADE DOS SANTOS

ATIVIDADE VIRTUAL: EMPREENDEDORISMO.

Resultados que representa uma exposição de um estudo científico, referente à disciplina de Empreendedorismo, apresentado no curso de bacharelado em Comunicação e Marketing na Universidade Salvador-Unifacs, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações visando à obtenção de nota à atividade apresentada.

Professora Luciana Nery de Oliveira

Tutora Katia Adriana Carneiro Bastos Murta

SALVADOR

2014

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Leiam com atenção o texto abaixo e em seguida respondas às quatro questões propostas:

Empreendedorismo e Estratégia em Empresas de Pequeno Porte

Empreendedorismo e Estratégia em Empresas de Pequeno Porte

Domingo, 11 de maio de 2014

A ILUSÃO DO EMPREENDEDORISMO

Há anos, o empreendedorismo está na moda! Ao digitar essa palavra em um mecanismo de busca na Internet, em 0,32 segundos, me foram fornecidos mais de quatro milhões de resultados. O que é ser empreendedor, em mais nove centésimos de segundo, 0,41s, fornece 4,83 milhões de resultados. Quase um milhão desses resultados, pouco mais de 20%, são vídeos. Não é preciso muito esforço para encontrar alguma coisa escrita ou falada sobre empreendedorismo no mundo virtual.

Dias atrás, fui procurado por um jovem que buscava orientação sobre como incubar uma nova empresa. Recém-formado em engenharia, teve uma ideia de um produto que, aparentemente, não existe no mercado. Pensava em se dedicar a esta iniciativa imediatamente, buscando um espaço onde pudesse desenvolver esse novo produto.

Durante nossa conversa, percebi que ele não tinha muita clareza sobre como seu produto seria. Imaginava que seria um produto útil para empresas, mas que também poderia servir a pessoas. O produto, segundo ele, questionado por mim, não envolvia nenhum conhecimento novo em sua área de formação. Era simplesmente a aplicação de algumas fórmulas de domínio público. Era um produto que poderia aferir a qualidade de um insumo básico para muitas de nossas atividades.

Mas, quem estaria disposto a comprá-lo efetivamente? Como ele seria utilizado? Quanto custaria para ser produzido? Por que ninguém havia feito tal produto ainda, já que era tão simples? Conforme eu fazia perguntas a esse jovem, percebia nele uma frustração crescente, uma certa ansiedade, um ar de perplexidade!

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Aos poucos, ele foi percebendo que empreender não era algo simples. Sugeri que procurasse um ou mais de seus ex-professores e conversasse com eles sobre o assunto. Ele manifestou a preocupação com o segredo da ideia, alguém poderia fazer seu produto antes dele! Lembrei, novamente, de uma das minhas perguntas: há algum segredo ou conhecimento de difícil acesso? Não, foi a resposta dele. Procurei mostrar a ele, que ainda não estava no momento dele incubar uma empresa. Ele tinha que buscar muito mais informação do que sabia até aquele momento. A incubação demandaria compromisso de recursos financeiros que seria custoso para ele arcar. Procurei saber de seus antecedentes: o pai é bancário, a mãe toma conta da casa, ele estava buscando uma alternativa para sua vida, algo diferente de ficar se preparando para concurso. Muitos de seus colegas de curso estão fazendo o mesmo: se preparando para concurso!

Tenho quase que 100% de certeza de que este jovem saiu decepcionado de nossa conversa. Meu sentimento foi de irritação com a forma irresponsável com que a opção de empreender é transmitida aos nossos jovens hoje: a ilusão do empreendedorismo!

Torne-se um empreendedor! É o estímulo que estamos dando a nossos jovens. Vejam quantas histórias de sucesso! Você também pode ser um!

Onde estamos errando? Essa é a pergunta que me surgiu após esse encontro com esse jovem. Nossa sociedade, pelos diferentes meios de comunicação, está levando uma quantidade imensa de jovens a acreditar que serão empreendedores, proprietários de seu próprio negócio. Mas, ao mesmo tempo, não estamos sendo capazes de criar as condições para que eles possam ser bem sucedidos como empreendedores. Uma ideia na cabeça, sem uma câmara na mão, não faz um filme! Uma ideia na cabeça, sem recursos, não faz uma empresa.

Vai chegar o dia em que, com um nível adequado de educação, a partir de acesso igualitário aos recursos necessários, nossos jovens poderão usar seus próprios méritos para ter um diferencial em seus desempenhos?

Queria tanto acreditar que, mesmo em um futuro distante, pudéssemos ter uma resposta positiva a essa pergunta. Mas, em nossa sociedade egocêntrica, acho pouco provável que isso venha a ocorrer. O mais provável é que o acesso a recursos que viabilizem sonhos empreendedores continue ainda escasso. Enquanto isso, vamos disseminando esse discurso ilusório, festejando as raras exceções, escondendo os muito fracassos debaixo do tapete.

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E, mais desanimador ainda, celebrando o crescente número de micro empreendedores individuais que são apenas registros virtuais de nossa ilusão empreendedora.

QUESTÕES:

Estudamos muitos conceitos do termo “Empreendedorismo”. Contraste dois conceitos bem diferentes do termo e depois elabore um conceito próprio com os principais pontos que a seu ver, não podem faltar nesta definição e que podem preservar o empreendedor de aventuras como as que o autor do texto descreve. (Valor: 1,0)

Se analisarmos as definições que constam na bibliografia acadêmica, percebemos que o termo empreendedorismo pode ser abordado e estudado de, pelo menos, três óticas distintas, mas um tanto quanto complementar.

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