ATPS GESTÃO DA QUALIDADE
Artigo: ATPS GESTÃO DA QUALIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 231160 • 29/5/2014 • 4.317 Palavras (18 Páginas) • 337 Visualizações
Resumo
Nos dias atuais em praticamente todas as instituições, nota-se que o caminho da competitividade no mundo globalizado passa pela obtenção da qualidade.
Esta afirmação torna-se evidente pelo fato de que inúmeros países, inclusive os ricos
e desenvolvidos, bem como os desejosos de melhorar sua posição no cenário
mundial, possuem programas governamentais voltados para o estímulo e capacitação
de suas organizações no que diz respeito a produtividade e melhoria contínua de suas
operações. Além disso, a rápida adoção e assimilação, praticamente universal, das
normas internacionais de qualidade da série ISO 9000 constituem outra evidência da
importância da qualidade para a competitividade e sobrevivência das organizações nos
anos vindouros. Portanto, a gestão integrada pela qualidade e produtividade tornou-se
incontestavelmente uma necessidade para qualquer organização que deseja sobreviver
no mercado atual. As transformações exigidas pela modernidade estão apontando para
uma nova relação entre trabalho, gestão, aprendizagem e capacidade de as pessoas
contribuírem individualmente para os resultados, a partir da adoção de uma visão mais
abrangente e integrada sobre as transformações que ocorrem na produção e comercialização de bens e serviços para satisfação das necessidades de sobrevivência pessoal e da própria qualidade de vida na sociedade.
Introdução
Neste trabalho iremos discorrer sobre a importância da qualidade total, que atualmente é uma das maiores preocupações das empresas. Oferecer bons serviços e que sejam reconhecidos é meta universal no mundo coorporativo. A qualidade, porém, não é conceito exclusivo dos trabalhos externos, mas também dos procedimentos internos, que terão como conseqüência uma melhora significativa nos serviços oferecidos e a satisfação do cliente.
A constante busca por melhores métodos de gestão ocasionada pela competição acirrada do mundo cada vez mais globalizado faz com que as empresas procurem ferramentas que garantam uma boa organização interna, relacionamentos de ética com seus clientes e parceiros e superioridade em relação aos concorrentes. Essa corrida para a melhoria deve ser constante e necessita de um bom planejamento estratégico, lideranças e procedimentos bem consolidados.
ETAPA 1:
O conceito de qualidade pode ser descrito como um conjunto de propriedades e características de um produto, processo ou serviço, que lhe fornecem a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas ou implícitas.
A preocupação com a qualidade não é recente. Qualidade existe desde que o mundo é mundo. Ao longo da história o homem sempre procurou o que mais se adequasse às suas necessidades, fossem estas de ordem material, intelectual, social ou espiritual. A relação cliente-fornecedor sempre se manifestou dentro das famílias, entre amigos, nas organizações de trabalho, nas escolas e na sociedade em geral.
A qualidade evoluiu ao longo do século, mudando de uma atividade de seleção e inspeção de itens defeituosos, puramente corretivo, para o uso de técnicas estatísticas que garantiriam a qualidade do produto de forma preventiva. Posteriormente a ênfase mudou do produto para o processo, pois um processo com os padrões de qualidade desejados apresenta como conseqüência um produto com a qualidade esperada. Paralelamente, passou-se a trabalhar com os sistemas de qualidade das empresas. Atualmente o conceito evoluiu, além das fronteiras da empresa, abrangendo todo o ambiente onde essa está inserida.
A qualidade foi impulsionada nas empresas japonesas durante o pós - segunda guerra, e logo se espalharam pelo mundo ocidental. O grande objetivo dessas técnicas é a maximização da eficiência da operação, fazer certo da primeira vez evitando retrabalho e desperdícios e trabalhando sempre em cima dos requisitos do produto gerando consequente satisfação para o cliente, empresas que atendem bem os seus clientes percebem rapidamente o aumento das suas receitas.
Para um melhor entendimento desse processo, precisamos retornar à década de 1980 que foi um período marcado pelo início da implantação de programas de qualidade total nas empresas americanas e européias na tentativa de conter o avanço das vendas dos produtos japoneses.
O sucesso das empresas japonesas, que produziam com última qualidade e preços mais baixos do que os praticados nos demais países, foi em parte creditado à capacidade de implementação de programas de produtividade e qualidade total que contavam com a participação dos funcionários. Programas como Círculos de Controle de Qualidade, Controle Estatístico de Processo, Manutenção Produtiva Total, Melhoria Contínua (Kaizen), Análise dos Efeitos e Tipos de Falhas e as Sete Ferramentas da Qualidade passaram a ter grande aceitação no mundo ocidental a partir do sucesso percebido com a implantação de técnicas que combinavam o aumento da qualidade e da produtividade. Esses programas, que faziam parte de um sistema da qualidade, colaboraram na elaboração e divulgação das Normas ISO 9000, na Europa, em 1987, chegando ao Brasil pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Depois de 1990, as Normas ISO, constituem um modelo internacional para a qualidade, sendo um dos requisitos básicos à implementação bem sucedida de um processo de qualidade total. Quando uma empresa obtém a certificação ISO 9000, significa que está se organizando para ter um padrão de qualidade do seu processo e, conseqüentemente, de seu produto, em um patamar confiável, o que resulta em garantia de qualidade para os clientes. Além disso, quando a empresa passa a se preocupar com a implantação de programas de melhoria da qualidade e produtividade, visando a melhor utilização de seus recursos produtivos, existe forte probabilidade de redução em seus custos, o que resulta em preços mais competitivos.
A implantação de programas de qualidade e produtividade, além de viabilizar a certificação da empresa como"classe mundial", traz consigo a possibilidade da melhor qualidade de vida, mesmo que não
...