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Administraçao Fincanceira

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Por:   •  24/9/2013  •  2.335 Palavras (10 Páginas)  •  260 Visualizações

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INTRODUÇÃO 4

DESENVOLVIMENTO 5

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9

INTRODUÇÃO

A análise de viabilidade econômico-financeira de projetos de investimento é uma atividade de grande importância para a tomada de decisão nas empresas. Não obstante, a definição da taxa de atratividade a ser usada para a avaliação de projetos é um tema que ainda desperta discussões e controvérsias no universo das finanças corporativas.

A falta de um consenso a respeito da melhor metodologia para a definição da taxa de atratividade, eADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II

Belo Horizonte

2011

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO 4

2- DESENVOLVIMENTO 5

3-CONSIDERAÇÃO FINAL 7

4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste em uma pesquise sobre os seguintes conceitos: custo de capital, estrutura ótima do mix de capital, alavancagem financeira, política de dividendos, governança corporativa, tipos de mercados financeiros e ferramentas de análise do mercado financeiro. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico em diversos livros de administração financeira.

No desenvolvimento do trabalho, além da apresentação de três diferentes conceitos, também foi realizada uma avaliação das diferenças e semelhanças entre as definições de cada um dos temas pesquisados.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Custo de Capital

1- Autor(es): Gitman (1987, p.479)

Conceito: O Custo de Capital é definido como sendo a taxa de retorno que uma empresa precisa obter sobre seus investimentos, de forma a manter inalterado o seu valor de mercado.

2- Autor(es): Fleischer (1973, p.154).

Conceito: Custo de Capital é a taxa mínima de atratividade de retorno adequada as modificações devida as incertezas e os riscos do mundo real.

3- Autor(es): Martins (2001, p.211)

Conceito: O custo de capital é a taxa de retorno mínima necessária para atrair capital para um investimento. Pode ser entendido como a taxa que o investidor pode obter em outro investimento de risco semelhante.

Análise:

O conceito de Custo de Capital pode ser interpretado de duas formas: operacional (neste contexto, o custo de capital é entendido como a taxa mínima de rendibilidade, exigida ao projeto, para que o valor da empresa se mantenha inalterado) ou financeira, que também se divide em oportunidade (que corresponde à oportunidade que a empresa perde de investir em alternativas ao investir nesse projeto); e custo de aquisição, que é o custo das fontes de financiamento da empresa. Percebe-se nas definições acima dos diferentes autores, que o termo custo de capital é exprimido a partir de um contexto operacional. Essas expressões refletem a função primordial discutida do custo de capital: de servir de padrão para avaliar a aceitabilidade de uma decisão financeira.

2.2. Estrutura ótima do mix de capital

1- Autor(es): Ross, Westerfield e Jaffe (1995, p.27):

Conceito: A estrutura de capital indica as proporções de financiamento com capital próprio e capital de terceiros de curto e de longo prazo. Devido ao seu inter-relacionamento com outras variáveis de decisões financeiras, uma determinada estrutura de capital pode maximizar os lucros da empresa e servir como uma excelente ferramenta de alavancagem financeira. A essência deste sucesso está associada ao que se denomina estrutura ótima do mix de capital.

2- Autor(es): Brigham e Houston (1999, p.449):

Conceito: A estrutura ótima do mix de capital é o equilíbrio entre risco e retorno que maximiza o preço das ações de uma empresa.

3- Autor(es): Gitman (1997, p.430).

Conceito: A estrutura ótima do mix de capital resulta do equilíbrio dos custos e benefícios dos empréstimos, para minimizar o custo médio ponderado de capital.

Análise:

A teoria da estrutura ótima de capital sugere a existência de um mix perfeito entre dívidas e ações e defende a existência de uma estrutura ótima de capital, capaz de propiciar a maximização do valor da companhia. Percebe-se que os autores seguem esta linha de abordagem definindo a estrutura ótima de capital como uma estrutura marcada por relação positiva entre endividamento e rentabilidade.

2.3. Alavancagem Financeira

1- Autor(es): Brigham e Houston (1999, p.456):

Conceito: Alavancagem financeira é o grau de utilização de títulos de renda fixa (de dívida e ações preferenciais) na estrutura de capital de uma empresa.

2- Autor(es): Lemes Júnior (2005, p. 72)

Conceito: A alavancagem financeira é o resultado da existência de encargos financeiros fixos, para aumentar os efeitos de variações nos lucros antes de juros e imposto de renda sobre os lucros por ações.

3- Autor(es): Hoji (2001)

Conceito: Alavancagem financeira é a produção de efeitos do capital de terceiros sobre o patrimônio líquido.

Análise:

De acordo com Hoji, a alavanca financeira corresponde a um efeito financeiro de crescimento da rendibilidade dos capitais próprios que se produz a partir do aumento do nível de endividamento. Lemes Junior também indica que o efeito da alavancagem financeira tende a ser positivo ao

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