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Administração Estratégica

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Por:   •  22/5/2014  •  4.564 Palavras (19 Páginas)  •  284 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Diante das rápidas mudanças e alta competitividade, as organizações têm buscado maneiras para obter sustentabilidade. Há uma necessidade de se entender a organização como um conjunto de processos inter-relacionados e indissociáveis, os quais afetam uns aos outros e, conseqüentemente, influenciam a competitividade organizacional.

O presente trabalho trata-se de uma fundamentação teórica acerca da Administração Estratégica, Administração de Sistemas de Informação e Gestão de Negócios objetivando proporcionar um maior conhecimento das áreas em estudo para a partir daí lançar mão das práticas e aplicações de levantamento de informações, análises, diagnósticos, planejamento estratégico, plano de intervenção e Tecnologias de Informação e Sistemas Empresariais nas organizações.

2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Estratégia é o como fazer. Pode ser representada por caminhos, maneiras ou ações formuladas e adequadas para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada, as metas, os desafios e os objetivos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente.

Há muitas conceituações para planejamento estratégico. Segundo Kotler (1992), “planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. O objetivo do planejamento estratégico é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios.

Já Drucker (1977) define Planejamento Estratégico como um processo contínuo, sistemático, organizado e capaz de prever o futuro, de maneira a tomar decisões que minimizem riscos.

2.1 VARIÁVEIS E INFORMAÇÕES

A análise ambiental ajuda a verificar as tendências, serve como base para a análise de cenários e deve levar em conta aspectos econômicos, políticos, legais, tecnológicos, socioculturais, etc.. Todas as Organizações possuem, no seu ambiente interno, Pontos Fortes e Pontos Fracos. Também estão sujeitas a várias Ameaças e podem visualizar inúmeras Oportunidades para o seu crescimento, ambas no ambiente externo. É como se a Empresa perguntasse - “onde estou?”.

A análise do ambiente externo pressupõe a existência de uma sistemática de inteligência competitiva que permita a busca, coleta, análise e disseminação de informações para o acompanhamento do comportamento de variáveis externas e das estratégias adotadas pelos atores relevantes que atuam no ambiente.

Examinemos em detalhes cada um dos conceitos anteriormente mencionados:

− Variáveis Externas: São fenômenos e/ou circunstâncias presentes no ambiente que podem, de alguma forma, influenciar favorável ou desfavoravelmente o sistema; podem ser tipificadas como políticas, econômicas, sociais, militares ou de segurança institucional, de meio ambiente, científico-tecnológicas e outras, tanto no campo nacional quanto no regional e no internacional.

− Atores Externos: São indivíduos e/ou instituições presentes no ambiente que podem, por sua atuação, influenciar favorável ou desfavoravelmente o sistema; podem ser tipificados como clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes, governo, novos entrantes, produtos / serviços substitutos, organizações e outros, tanto no campo nacional quanto no regional e no internacional.

Já o termo informação, é genericamente usado para referir-se a todas as maneiras de descrição ou representação de sinais ou dados. Contudo, é importante reconhecer que existem, de fato, quatro classes de informação, que são as seguintes: dado, informação, conhecimento e inteligência.

Segue abaixo a definição de cada uma das classes:

Dados: são matéria-prima, constituem elementos da informação e incluem os itens que representam fatos, textos, gráficos, imagens estáticas, sons, segmentos de vídeo analógicos ou digitais, etc;

Informação: propriamente dita são os dados que passam por algum tipo de processamento para serem exibidos em uma forma inteligível às pessoas que irão utilizá-los;

Conhecimento: pode ser definido como informações cuja relevância, confiabilidade e importância foram avaliadas. Neste caso, o conhecimento é obtido pela interpretação e integração de vários dados e informações;

Inteligência: é o nível mais alto desta hierarquia e pode ser entendida como a informação com oportunidade, ou seja, o conhecimento contextualmente relevante que permite atuar com vantagens no ambiente considerado. Também pode ser vista como o conhecimento que foi sintetizado e aplicado à determinada situação para ganhar maior profundidade e consciência dela. Complementando, diz-se que a inteligência é a parte do conhecimento que habilita a tomada das melhores decisões.

Quanto aos tipos de Informação, segundo Besson e Possin (1996), “ a informação, seja qual for a sua natureza, divide-se em quatro elementos exclusivos de quaisquer outros, sendo aberta ou fechada e, oral ou escrita”.

Informação aberta consiste naquela que é legal e eticamente disponível. Normalmente, ela é encontrada na forma escrita, o que faz com que na funcionalidade da atividade de Inteligência ela seja tratada como informação aberta e escrita. Grande parte dela já costuma estar de posse da própria organização (por intermédio de seus integrantes) e representa a essência das informações desejadas pelos analistas de Inteligência. Contudo, não é de fácil aquisição e os motivos para essa condição desvantajosa são: a grande quantidade em que costuma ser reunida (o que tende a sufocar o trabalho dos analistas de Inteligência); a concentração de informação-lixo (o que exige a realização de uma triagem atenta); o risco de se “cair” em uma desinformação; e a necessidade de se pesquisar sobre fontes especialistas (o que é demorado e pode consumir grande parte do tempo de reflexão dos analistas de Inteligência).

Os grandes serviços de Inteligência Competitiva consagram às informações abertas e escritas as suas mais importantes energias. Trabalhar sobre elas consiste em “girar”, no tempo e no espaço, em volta das fontes, a fim de esclarecer o contexto no qual estão envolvidas.

Por outro lado, a informação fechada corresponde ao que ainda não se tornou público, por sua submissão a algum critério de sigilo. Uma pequena parcela dela, formalizada por textos e documentos confidenciais, costuma estar guardada em cofres ou em memórias digitais protegidas. Não obstante, o essencial dessa informação

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