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Analise De Investimento

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Por:   •  25/11/2014  •  5.741 Palavras (23 Páginas)  •  304 Visualizações

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Estudos dos investimentos

1 Classificação dos Investimentos

Para que qualquer projeto seja implementado, há necessidade de aplicar na sua realização uma quantidade de recursos variados, que podemos agrupar em dois grandes tipos:-

a)- aqueles exigidos pela instalação do projeto, ou seja, na montagem do que na definição do projeto industrial denominou-se como de transformação de insumos;

b)- aqueles necessários para o seu funcionamento propriamente dito.

Os recursos necessários para a instalação do empreendimento constituem as inversões em capital fixo ou imobilizado do projeto e os necessários ao seu funcionamento, o que denominamos de capital de giro ou de trabalho.

O estudo dos investimentos a serem realizados em um projeto tem por objetivo estimar qual o montante de recursos de capitais que serão indispensáveis para a sua implementação.

Esse estudo é de relevante importância no conjunto de todos os elementos necessários à elaboração e avaliação do projeto, haja visto que, em função das estimativas dos investimentos é que serão definidos e estruturados os esquemas de recursos do projeto e, em função dos financiamentos a serem obtidos, avaliados os seus custos de capital, a sua rentabilidade (sob o ponto de vista de projetos privados) e a sua prioridade, do ponto de vista macroeconômico.

Podemos definir como investimento qualquer aplicação de recursos de capital com vistas à obtenção de um fluxo de benefícios ao longo de um determinado período futuro.

Do ponto de vista financeiro, o investimento já corresponde a uma imobilização de recursos, sendo que estes serão aplicados com o objetivo de permanecerem investidos na atividade por um período de tempo relativamente longo.

Na estruturação dos custos e das necessidades de investimentos de um projeto, devemos fazer uma distinção entre os gastos de investimentos e os custos de produção, já que ambos representam fluxos de caixa ou desembolso de recursos.

Podemos considerar como gastos de investimentos todos aqueles que forem realizados no período de implantação do projeto, sendo considerados como custos normais de produção os gastos efetuados no período de funcionamento.

De um modo geral, os gastos de investimentos estão relacionados com a aquisição dos fatores considerados fixos – terrenos, máquinas, equipamentos, edificações, móveis e utensílios, etc., enquanto que os custos de operação são aqueles referentes a aquisição dos fatores considerados variáveis – mão-de-obra, materiais, transportes, energia, etc.

Existe uma tendência em considerar como investimento apenas aqueles gastos que deverão integrar o ativo fixo da empresa, negligenciando-se a estimativa das necessidades de capital de giro ou de trabalho do projeto.

Do ponto de vista estritamente físico ou material existe uma distinção entre capital fixo e capital de trabalho, considerando-se o primeiro a uma imobilização de recursos na aquisição de um conjunto de bens que não se espera venha a ser objeto de transações correntes da empresa, enquanto o segundo corresponde à aplicação de recursos na aquisição de estoques, na manutenção de uma carteira de duplicatas e de créditos contra terceiros, constituindo-se naquilo que deverá constituir o objeto das transações normais da empresa.

Enquanto que os investimentos fixos são constituídos por itens que não mudam de forma física ao longo de um ciclo produtivo, os elementos que compõem o capital de giro estão continuamente circulando, correspondendo a recursos de caixa que são transformados em estoques de materiais, os quais por sua vez são transformados em estoques de produtos acabados e títulos em carteira, até que se complete o ciclo financeiro, quando são novamente transformados em recursos de caixa.

2 – Os Investimentos nos projetos de finalidade única

O ativo ou patrimônio fixo compreende o conjunto de bens que não são motivo de transações correntes por parte da empresa. Os mesmos são adquiridos de uma vez durante a etapa de instalação do projeto, sendo utilizados ao longo de sua vida útil e o seu valor monetário constitui o capital fixo da empresa.

Dentro do patrimônio fixo distinguimos aqueles itens que estão sujeitos à depreciação e obsolescência ou esgotamento (edificações, máquinas e equipamentos, reservas minerais e os que não estão (terrenos).

Podemos classificar ainda os ativos fixos em tangíveis e intangíveis, sendo que os tangíveis compreendem as máquinas e equipamentos com seus respectivos custos de montagem, os edifícios e instalações complementares, a terra e os recursos naturais (minas, bosques e plantações). Entre os intangíveis estão as marcas e patentes, os direitos autorais, as despesas de organização e início de atividades da empresa e outros.

Do ponto de vista de um projeto, esta distinção interessa principalmente quanto aos prazos de depreciação ou amortização fixados para cada tipo de bem.

A determinação e cálculo do capital fixo deve prever principalmente os seguintes pontos:-

- especificação e determinação dos componentes do investimento em termos físicos (edifícios, maquinaria, etc.);

- avaliação desses componentes a preços de mercado, ou seja, estimativa dos preços que se deve pagar por eles, segundo a sua cotação real no mercado, no momento de sua aquisição;

- determinação do novo acréscimo ao capital nacional tangível que o projeto supõe e que se pode renovar;

- o acúmulo das informações necessárias para a estimativa do total do investimento em termos de custo social (direitos alfandegários e outros impostos indiretos sobre as parcelas que integram o investimento, tipos de câmbio, origens da mão-de-obra e outros).

Os elementos que compõem o investimento fixo de um projeto podem ser desdobrados nos seguintes itens principais:-

a)- terrenos e jazidas – compreendendo todos os gastos necessários à aquisição e utilização dos terrenos exigidos para a implantação do projeto (custo de aquisição, despesas de cartório, gastos com limpeza, drenagem, construção de estradas de acesso, etc. No caso de projetos de exploração de recursos naturais (projetos agrícolas ou de reflorestamento ou de empreendimentos

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