Analise de Redes Sociais Resumo

Para resolução e assertividade diante da crise de imagem do “case” apresentado, antes da ação, devemos dimensionar a exposição negativa nas mídias sociais, afim de ter ações direcionadas que controlem, amenizem e reverta a disseminação. Para isso, devemos aplicar a ARS (Análise de Rede Socias) que quantifica e qualifica as relações e sentimentos através do mapeamento das conexões, distribuições e segmentações, entre pessoas, grupos, organizações e outros na rede. Uma investigação social que mostra o nível sendo eles fortes/fracos, cooperativo/competitivo, formal/informal e centralizado/descentralizado sempre baseado nos nós ou atores, vínculos, fluxos de informação (unidirecional ou bidirecional), evidenciando os maiores influenciadores da disseminação para talvez, criar uma parceria ou direcionar comunicados sobre a ciência da empresa do fato, pedindo desculpas, plano de ação seja a troca do produto ou devolução do dinheiro devido a falha fabril.

 Para este propósito, podemos extrair relatórios de dados das mídias sociais do perfil da marca ou baseados em dados referencias, como palavras chave e hashtags utilizadas para falar da marca na rede, advindos de aplicativos que acessam a API (Application Programming Interface) e consolidam esses dados, depois tratamos estes dados, retirando as informações desnecessárias, tornando-o possível de ser analisado pelos softwares de ARS. Depois de tratados, importamos para o software escolhido para ARS, como Gephi, NodeXL, yTK entre outros, e passamos para a escolha das métricas desejadas que permitam identificar as conexões dos nós na rede, mapeamento as conexões, distribuições e segmentações, sente caso, o melhor é buscar pela Reciprocidade que permite mede a relação/interação entre dois nós com a Centralidade de Intermediação dos atores com maior vantagem ou poder numa rede com a Centralidade de Grau (degree) que mostra nível de envolvimento ou prestígio e expansividade da atividade (in degree) e seus influenciados que têm interesse nas atividades da rede (out degree) ou a Centralidade de Vetor Próprio para medir a influência de um nó na rede e assim analisar a clusterização e os hubs que propagam a informação, para depois entender a Hemofilia (similaridade) para verificar as semelhanças (idade, gênero, sexo, região e etc.).

Assim, identificados os principais atores ofensores, intervir na disseminação negativa, promovendo uma campanhas com esses “influenciadores” na propagação de um comunicado assumindo a falha, esclarecendo o ocorrido e pedindo desculpas, mas também deve-se pensar na troca das bolsas defeituosas ou a devolução dos valores pagos devido defeito de fabricação, assim como promover marketing de conteúdo com narrativas emotivas contendo a história da empresa baseado na autenticidade, força, resiliência oriundas da mulher que a criou.

Referências Bibliográficas

RECUERO, Raquel. Introdução à Análise de Redes Sociais Online. Salvador: EDUFBA, 2017.

CAMPANELLA, B.; NANTES, J. d'A.; FERNANDES, P. Criando intimidade, recebendo visibilidade: novas práticas de persuasão na economia da fama. Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, v. 15, n. 43, maio/ago. 2018. Disponível em: http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/view/1474/pdf. Acesso em: 05 Mar. 2020.