Análise Econômica
Trabalho Escolar: Análise Econômica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marimartinss • 18/8/2013 • 445 Palavras (2 Páginas) • 399 Visualizações
Diretor do BC adota tom mais duro contra a inflação
Por José de Castro | Valor
SÃO PAULO – O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, fez hoje um discurso firme em evento em São Paulo em relação à determinação do Banco Central em controlar a inflação. O diretor do BC disse que o balanço de riscos para a inflação é desfavorável e a escolha do Comitê de Política Monetária (Copom) é combater a alta dos preços. Durante conferência promovida pelo Itaú BBA, Hamilton disse acreditar que o Copom pode ser instado a intensificar o uso da taxa Selic na condução da política monetária.
Carlos Hamilton fez hoje um discurso firme em relação à determinação do Banco Central em controlar a alta dos preços
Utilizando um tom firme, Hamilton, que votou na semana passada a favor do aumento da Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,50% ao ano, rechaçou avaliações de que a inflação no Brasil está fora de controle. “[A inflação] não está e nem estará [fora de controle]”, disse.
Ele lembrou que os choques domésticos e externos, além da depreciação do real, prejudicaram a inflação. E também lembra que as políticas fiscal, parafiscal e monetária ajudaram a pressionar a inflação – sendo que essas forças continuam sendo percebidas sobre os preços. “Em termos líquidos, o balanço de riscos da inflação é desfavorável”, afirma Hamilton.
Segundo o diretor, o contexto atual, com riscos internos e externos, não é simples. Mas o Banco Central tem a escolha de combater a inflação. “Discordo daqueles que dizem que a inflação está fora do controle”, disse. “O BC está fazendo uso da Selic que, por excelência, destina-se a combater a inflação”. “Cresce em mim convicção de que Copom pode ser instado a reforçar o uso do instrumento de política monetária, que é a taxa Selic.”
O diretor classificou como “complexo” o ambiente global, o que contempla “elevados riscos à estabilidade financeira”. Na cena local, porém, ele apontou que a economia doméstica consolida uma recuperação que deve gerar uma retomada “mais em linha com o que se acredita ser o crescimento potencial”, em meio à recuperação dos investimentos e a uma demanda doméstica “robusta”.
Hamilton reiterou que a experiência internacional aponta que a inflação baixa e estável é uma pré-condição para o crescimento sustentável e que, portanto, o controle dos preços “não é panaceia, é condição necessária”.
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Objetivando controlar a inflação no país, que de acordo com a Fundação Getúlio Vargas o índice geral de preços (IGP)
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