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Bossidi

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Por:   •  21/8/2014  •  Resenha  •  479 Palavras (2 Páginas)  •  177 Visualizações

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Logo no início do seu artigo, é apresentada por Tully uma afirmação de Bossidy sobre um tema que tem sido objeto de um de meus questionamentos quando reflito sobre como os gestores comumente pensam o crescimento da empresa na qual atuam, quando ele diz que “...corte em custos não leva à prosperidade...”

Pela minha experiência profissional de mais de 20 anos e também como pessoa, lendo notícias nos diversos veículos de comunicação sobre o assunto, a primeira, e as vezes única, ação que um gestor adota para avançar rumo ao crescimento de seus resultados é cortar custos. Embora seja uma medida importante, penso que ela não pode ser o motor principal das mudanças que uma empresa precisa para crescer.

Por isso, entendo e concordo perfeitamente com o pensamento dele de que cortar custos deve estar em sincronia e simultaneidade com aumentar vendas e que “... Business nada mais é do que duas coisas”. Exatamente como eu penso, ou seja, é imperativo sim o crescimento para a sobrevivência de qualquer emrpesa, mas não abordando exclusivamente o aspecto da redução e custos, como tenho observado.

Refletindo sobre o retorno esperado com o crescimento, embora o senso comum seja aquele de que o maior benefício é o da obtenção de lucro que possa fomentar mais crescimento, por meio de novos produtos e aquisições, outro ponto de vista que vai muito de encontro ao que penso sobre crescimento de uma empresa, que pouco notei em abordagens de outros autores e que considero extremamente relevante de se pensar é que, como disse Bossidy, “...o maior retorno do crescimento é nas pessoas...” Entendo que pouco se tem dado a importância devida ao potencial que existe de se catapultar o crescimento de uma empresa quando as pessoas que a compõem também se constituam como alvos desse crescimento.

Considerei muito boa a abordagem do Bossidy com relação ao que a empresa deve fazer para crescer, especialmente quando ele menciona a costumeira miopia da maioria das empresas, ao estabelecer suas metas de crescimento, de só se preocuparem com as concorrentes e no curto prazo, sem levar em consideração a visão de longo prazo de tentar se mirar não apenas nas competidoras dentro do seu segmento, mas também nas melhores empresas.

Após estabelecidas as metas, creio ser de fundamental importância o papel do CEO para fornecer estratégias e subsídios para que tais metas sejam alcançadas. Vejo como uma grande virtude do Bossidy a constante inquietude quando ele afirma que “...simplesmente não existe mercado maduro, o que precisamos é de executivos maduros que encontrem maneiras de crescer...”. Aliado a isto, considerei fundamental a visão de que o CEO precisa estar totalmente envolvido no processo.

Uma reflexão a se fazer sobre o artigo: Se a competitividade de uma empresa pode levá-la ao crescimento, o que acontece com as empresas que são eficientes, vendem bem mas não estão em uma fase de crescimento? Elas não seriam competitivas?

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