CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ERP PARA OPTIMIZAÇÃO DO MESMO TAMANHO CAPITAL DE TRABALHO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Tese: CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ERP PARA OPTIMIZAÇÃO DO MESMO TAMANHO CAPITAL DE TRABALHO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vini77 • 5/11/2014 • Tese • 4.476 Palavras (18 Páginas) • 442 Visualizações
A CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA ERP
PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DA NECESSIDADE
DE CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS DE PEQUENO E MÉDIO
Este artigo aborda a contribuição do sistema de gestão integrada ERP para otimização do
dimensionamento da necessidade de capital de giro em empresas de pequeno e médio porte do
setor farmacêutico da cidade de Ituiutaba (MG). Inicialmente, foram revistos conceitos
relativos ao tema da pesquisa, confrontando o referencial teórico e a prática empresarial.
Seqüencialmente foi desenvolvida pesquisa exploratória descritiva, por meio de entrevista e
análise de relatórios para confirmar se após a implantação de um sistema de gestão integrada
foi possível verificar melhor sincronização do ciclo financeiro e conseqüente minimização da
necessidade de capital de giro, nas empresas objetos do estudo. A pesquisa evidenciou que os
gestores das empresas em análise não utilizam as informações disponibilizadas pelo software
para diminuir o ciclo financeiro e a implantação do mesmo não diminuiu o volume de
recursos financeiros aplicados em estoques. Verificou-se, também, que apesar do sistema de
gestão oferecer inúmeros relatórios e informações para auxílio na tomada de decisão e
conseqüente compartilhamento de dados, tais praticas não são adotadas.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema de gestão integrada, necessidade de capital de giro, capital
de giro, empresas de pequeno e médio porte, setor farmacêutico.
INTRODUÇÃO
No ambiente de intensificação da competitividade, no qual pequenas e médias
empresas se inserem, o dimensionamento da necessidade de capital de giro, permitirá ao
administrador financeiro tomada de decisões visando a manutenção da liquidez e a
composição ótima de sua carteira de títulos a receber e a pagar.
Moura e Matos (2003) afirmam que:
na prática, boa porção do tempo do administrador financeiro destina-se à resolução
de problemas associados ao giro dos negócios, tais como gerenciamento de contas a
receber, pagamentos, estoques e gestão do caixa, sendo que em grande parte dos
casos, a administração do capital de giro e, em particular, o dimensionamento eficaz
da necessidade do capital de giro (NCG) parece ser uma preocupação apenas
residual, isto é, somente depois de tomadas as decisões corporativas é que muitos
gestores voltam suas atenções aos recursos circulantes da empresa.
Nesse contexto questiona-se se a empresa que possui um sistema de informação
formal, ou seja, aquela empresa que é detentora de recursos da Tecnologia da Informação –
possuidora de hardwares e softwares – utiliza as informações disponibilizadas pelo sistema
para auxilio na administração do capital de giro, em particular, no dimensionamento da
necessidade de capital de giro.
Pressupondo que dificilmente ocorre sincronização temporal das entradas e saídas de
caixa, o ciclo operacional poderá não gerar recursos em montante ou prazos suficientes para
sustentar a atividade operacional da empresa, o que acarreta necessidade de capital de giro.
Assim, consoante Assaf Neto e Silva (2002), o conhecimento integrado da evolução das
atividades de produção, venda e cobrança, permitirá ao gestor dimensionar mais
adequadamente o investimento necessário em capital de giro e efetivar seu controle. Nesse
sentido, um sistema integrado de gestão deve auxiliar a gestão do capital de giro em tarefas
especificas como administração do caixa, das contas a receber e a pagar, na avaliação de
necessidade de empréstimos e financiamentos, no controle de estoques e, principalmente, na
administração e controle do fluxo de caixa, com possibilidades de projeções de caixa, análise
de fluxo real e orçado, proporcionando acompanhamento diário da situação de giro na
empresa.
O dimensionamento do volume de capital necessário à manutenção das atividades
operacionais decorre do conhecimento do ciclo financeiro que é determinado pelos prazos
médios de pagamento de fornecedores, estocagem e recebimento de vendas, sendo que quanto
maior for o tempo decorrente da equação PMPF + PMRE – PMRV maior será a necessidade
de capital de giro. Colocou-se, portanto, a seguinte questão: as empresas de pequeno e médio
porte realmente conhecem sua necessidade de capital de giro?
É premissa deste trabalho que a necessidade de capital de giro, nas pequenas e médias
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