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Comparação Vida financeira Pessoal e negócios

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Por:   •  29/3/2014  •  Tese  •  5.058 Palavras (21 Páginas)  •  347 Visualizações

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Comparação Vida Financeira Pessoal e empresarial

Em relação à vida financeira pessoal num comparativo com uma empresa existem vários fatores em que podemos afirmar que são exatamente iguais, no entanto outros apresentam pequenas diferenças. Em uma dessas semelhanças pode-se citar o fluxo de caixa, pois nos programamos baseando no que temos a receber e a pagar, tentando manter o controle financeiro. Uma vez que nossos ganhos ultrapassam nossas despesas, nasce o conceito de lucro e tal como em uma empresa esse é um objetivo a ser cumprido. Podemos citar também os investimentos, pois uma empresa sempre tem sua visão no futuro, e esses são necessários para que lá no futuro esse recurso nos gere lucro. Uma pessoa física também faz investimentos, sejam em um investimento imobiliário, aplicações bancárias ou em investimento não palpável, como, por exemplo, faculdade, cursos e especializações.

As Receitas são um ponto onde há muita semelhança, no entanto apresenta também pequenas divergências entre Pessoa Jurídica e Pessoa Física. Ao passo que nós temos geralmente uma só fonte de renda, as empresas se munem de vários clientes sejam eles outras empresas ou até mesmo o consumidor final. As entradas se dão uma ou duas vezes ao mês para nós Pessoas Físicas, já para as Pessoas Jurídicas essas entradas podem variar conforme os acordos entre a empresa que fornece o produto ou serviço e o cliente. Isso influencia no pagamento das contas que não podem deixar de ter um controle rigoroso para ambos os lados. As Despesas são outro ponto onde existem poucas diferenças, em geral tanto a empresa quanto a pessoa física pagam despesas básicas de energia elétrica, água, internet e telefonia. Os fornecedores são quem causam a pequena diferença, e que no nosso caso podem ser considerados até mesmo uma loja de roupas ou o supermercado, que são fatores importantes para podermos produzir. Enquanto precisamos estar vestidos e alimentados para produzirmos no mercado de trabalho as empresas necessitam de matéria-prima para gerar lucro.

A grande verdade que de uma forma geral, a nossa vida particular e uma empresa movimentam uma a outra, a empresa existe para fornecer produto ou serviço para pessoas, já as pessoas trabalham para obter produtos e serviços gerados pelas empresas. Hoje uma funciona/existe por causa da outra, formando um ciclo infinito. Sem contar que são as empresas que fornecem empregos para que possamos ter nossa renda.

Conceitos relevantes de ativo, passivo, goodwill, receitas, despesas, ganhos e perdas

A mensuração apropriada de ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa, perdas e ganhos, são muito importantes e primordiais para que se possa ter com clareza o valor próximo do real patrimônio de uma entidade. Conhecer os valores econômicos é imprescindível para a tomada de uma decisão financeira. Torna-se importante o estudo mais amplo da teoria da Contabilidade para que se possa ter uma melhor conceituação e compreensão dos termos contábeis, que são um alicerce para a contabilidade, onde esse estudo contribuirá para evolução da percepção dos conceitos. Onde os mais relevantes são: ativo, passivo, goodwill, receita, despesa, ganhos e perdas.

Onde ativo seria o conjunto de bens e direitos de uma entidade. Estudar o ativo seria muito importante pois este está ligado diretamente a receitas e despesas. E é de utilidade também para definição de passivo, perdas e ganhos. Também definidos como benefícios econômicos futuros prováveis, onde o ativo é um recurso controlado pela empresa, do qual se espera um benefício futuro.

Para a Contabilidade Básica, são considerados ativos os bens e direitos de uma entidade, expressos em moedas e a disposição da administração, sob ótica econômica, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros. Meigs e Johnson (1962, apud IUDÍCIBUS, 2009) definem ativos como recursos econômicos possuídos. Essa expressão “recursos econômicos” é mais abrangente, mas, o conceito ainda se limita à posse do ativo.

Uma equipe de alunos da USP e da PUCSP definem ativo como: “recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxo de caixa.” Dentro disso, terminologias são usadas por pesquisadores da Contabilidade: “benefícios futuros esperados, recursos econômicos possuídos, valor para empresa, direito específico a benefícios futuros e potencialidade de serviços futuros”.

Muitos autores acreditam que a geração de riqueza esta cada vez mais relacionada ao ativo intangível ou aos ativos intelectuais. Lev (2001 apud PEREZ; FAMÁ, 2006) define ativo intangível como um direito a benefícios futuros que não possui corpo físico ou financeiro, que é criado pela inovação, por práticas organizacionais e pelos recursos humanos.

A conquista ou a perda de um monopólio não estão sendo registradas pela Contabilidade Financeira, mas podem afetar o valor da empresa e o patrimônio de seus acionistas. Nos ativos intangíveis também temos os gastos com a organização, marca, patente, direitos autorais, franquias, custo de desenvolvimento de softwares, gastos com pesquisas e desenvolvimento, capital intelectual e goodwill.

Quanto ao valor do ativo, ao se constituir a busca pelo valor justo, é preciso ter em mente que esse valor resume-se ao preço de compra ou de venda, em transações corretes e entre partes dispostas.

Outro conceito é a avaliação de mercado, que normalmente é utilizada para avaliação de título, para que os investidores possam saber quanto vale sua carteira. Entende-se que a compreensão do ativo confere aos profissionais melhores condições de enfrentar os desafios da Contabilidade atual. Assim de forma inversa, a definição do passivo busca capturar impactos futuros, trocando benefícios gerados por sacrifícios a serem consumidos. Os passivos, atualmente, assumiram sua posição de direito como medidas diretas de obrigações de empresas. Canning (1929) conceituou passivo, como sendo “um serviço, com valor monetário, que um proprietário [titular de ativos] é obrigado legalmente a prestar a uma segunda pessoa, ou grupo de pessoas”. O passivo representa as obrigações que uma entidade assume perante terceiros para obter ativos ou realizar serviços e essas obrigações, normalmente, são resultantes de transações que ocorreram no passado ou no presente, no entanto, devem ser liquidadas no futuro. A definição mais abrangente é a de que os passivos são: “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em consequência de

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