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Comportamento Organizacional 4

Trabalho Escolar: Comportamento Organizacional 4. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/3/2014  •  6.731 Palavras (27 Páginas)  •  236 Visualizações

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O Indivíduo e o Grupo na Organização I

Compreendendo os Grupos de Trabalho Breve histórico da formação dos grupos

Historicamente o homem primitivo, ainda com postura animal, era andarilho e não tinha moradia fixa. Inicialmente dotado de baixa resistência, que só viria a se fortalecer graças às proteínas da carne, sobrevivia até os 20 anos de idade. Seus meios de subsis- tência eram a caça e a pesca. O homem só passaria a viver de modo gregário ao perce- ber que, em grupo, ficaria mais protegido dos animais, da neve, das tempestades.

Uniu-se aos outros, portanto, pela necessidade de sobrevivência e não pelo vín- culo afetivo. E, a partir daí, passou também a destruir outros grupos.

Nesse momento histórico, ocorreu a divisão biológica do trabalho. Com a des- coberta do fogo e o desenvolvimento de instrumentos caseiros, à mulher atribuiu-se o cuidado com a alimentação. Ao homem coube a responsabilidade pela caça e por todas as atividades que exigissem força física.

Quando a população dos grupos aumentou, o homem tornou-se sedentário, pas- sando a domesticar animais e a se comunicar através da linguagem falada, que dará início à sociedade, com normas e valores próprios.

Os grupos transformaram-se em tribos, sempre lideradas por um chefe que atuava como juiz centralizador e mantenedor do grupo, promovendo o equilíbrio da comuni- dade. Com um perfil psicológico que conjugava as características do sacerdote, já que era o encarregado de entrar em contato com a espiritualidade, e do médico, uma vez que curava males físicos com chás, oferendas e rituais, esse chefe também determina- va quais pessoas estavam fora daquele contexto social, diagnosticando os comporta- mentos considerados “desviantes”. Na verdade, eram pessoas fora do contexto social que apresentavam patologias psíquicas (SILVA, 1998).



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O processo da socialização humana e a formação de grupos

O processo de socialização primária ocorre no âmbito da família, o grupo necessá- rio para garantir a sobrevivência física e psíquica do ser humano. Tal grupo é regido por normas, leis e costumes, que definem os direitos e deveres de seus membros. Inserida nesse contexto, a criança aprende através da grupalidade a se socializar com os seus cuidadores.

A criança “entra” no mundo a partir da aquisição da linguagem. É na família que adquire a linguagem e passa a se comunicar com os outros, entendendo a si própria e dando significado a seus sentimentos. Na fase pré-linguística, os instintos são livres e o inconsciente prepondera. Mas, para poder entrar em contato com o mundo externo e viver em sociedade, a criança necessita do princípio de realidade.

O ser humano é socializado durante toda a sua vida. E, com as inovações tecno- lógicas, os meios de comunicação de massa, que se destinam a informar, divulgar os fatos do cotidiano de interesse da coletividade e propiciar lazer, também passam a atuar como agentes socializadores.

Na fase adulta, já com a personalidade formada, o ser humano ingressa no proces- so de socialização secundária, em que convive com inúmeros grupos distintos, como os grupos do trabalho, da religião, do clube, da vizinhança, da faculdade etc. Aqui, a ação dos agentes de socialização é mais superficial que na socialização primária.

No decorrer do processo de desenvolvimento, a aprendizagem social do ser humano ocorre em múltiplos contextos, caracterizados por mecanismos institucio- nalizados que visam facilitar-lhe a aquisição de habilidades, disposições e valores específicos.

Por meio da socialização secundária, o homem passa a vivenciar um processo grupal, construindo uma rede de inter-relações. Todo grupo social possui uma histó- ria, estruturada segundo determinadas normas, que podem ser alteradas com o surgi- mento de novas regras ou a revisão de antigas.

Dependendo do nível de controle exercido pelo grupo, pode haver punições aos transgressores, tanto quanto a solidariedade pode se erigir como fator de manuten- ção grupal. É possível também emergir conflitos por causa da diversidade de opiniões de seus membros. Tais conflitos não devem ser considerados fatores de dissolução do grupo, uma vez que podem contribuir para o seu crescimento.

O desenvolvimento grupal propicia que cada um de seus elementos catalise con- dições de desenvolvimento pessoal, pois ninguém sai de um grupo da mesma forma como entrou nele.

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O Indivíduo e o Grupo na Organização I

Participar de um grupo significa compartilhar pensamentos, emoções, pontos de vista e desenvolver papéis e desejos. Estando conscientes de que participamos de uma vida grupal e que devemos nos adequar à sua realidade, teremos mais condições de uma vida plena e saudável, construindo e desenvolvendo a mesmidade.

Os grupos nas organizações

Diante do que estudamos até agora sobre as primeiras formações de grupos e sobre a questão da socialização no processo grupal, como podemos compreender o conceito de grupo nas organizações? Todo grupo é caracterizado por dois ou mais in- divíduos, que interagem e se juntam, com o propósito de alcançar um determinado objetivo.

Nas organizações podemos observar dois tipos de grupos, ou seja, os grupos for- mais que são definidos pela própria empresa, que respondem às atribuições do traba- lho e que buscam alcançar as metas organizacionais. E por outro lado, também temos dentro das empresas os grupos informais, que se constroem de forma natural dentro do ambiente de trabalho através do contato social. Dessa forma, os grupos formais e os grupos informais coexistem dentro das organizações, sendo que os grupos informais atendem uma importante demanda humana ao satisfazer as necessidades sociais de seus membros através da proximidade provocada pela ação do trabalho. As pessoas almoçam juntas, jogam futebol nas horas de lazer, pegam carona para a casa e se fre- quentam. Tanto os grupos formais quanto os grupos informais, são construídos através da socialização secundária.

Podemos concluir então, que esse tipo de interação humana ocasionada no am- biente de trabalho, certamente afeta profundamente o comportamento e o desempe- nho de cada um dentro

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