Comportamento organizacional
Seminário: Comportamento organizacional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Liance • 11/11/2013 • Seminário • 2.932 Palavras (12 Páginas) • 322 Visualizações
Comportamento organizacional
Quando você vê um negócio bem-sucedido é porque alguém, algum dia, tomou, uma decisão corajosa." Peter Drucker
Como um pesquisador na área de comportamento organizacional, acredito que bastaria isso para resumir o conceito de comportamento organizacional com foco em resultados.
Compreender o comportamento de uma organização é um desafio necessário nos dias atuais. Da mesma forma que cada ser humano tem uma personalidade que se forma ao longo de seu desenvolvimento e que se expressa através de seus comportamentos, as organizações também apresentam uma cultura que conduz os indivíduos que ali trabalham, a se manifestarem dentro de alguns padrões de condutas comportamentais, as quais demonstram em linhas gerais os princípios, as normas e os valores delineados pela alta administração. Muitas são as variáveis que, se trabalhadas garantem diferenciação à empresa. Duas delas é a capacidade empresarial de mudanças e a capacidade lógica e racional de planejamentos estratégicos, onde se inclui atividade, produtos, serviços e pessoas, evidentemente.
Uma empresa não se constrói apenas de números, produção, balanços e patrimônio, que são dados tangíveis, mais do que isso, uma organização se forma a partir dos líderes que a conduzem, das pessoas que lá trabalham, dos comportamentos explícitos e implícitos, das normas, políticas, missão, visão, valores e princípios organizacionais, que representam os fatores intangíveis. Entender essas dinâmicas requer percepção, visão e sagacidade.
O Ser Humano é, em essência, o determinante do sucesso ou fracasso organizacional, pois é através de sua competência e suas atitudes que as empresas criam diferenciais que lhes concede vantagem competitiva. É o homem que com seu talento e potencial, sua diversidade e sua motivação que faz com que as empresas desenvolvam seus planejamentos, implementem suas estratégias e consigam atingir seus objetivos rumo ao êxito. Nas empresas, os indivíduos não se comportam apenas como eles mesmos, mas também como membros do grupo no qual estão inseridos, desta forma, compreender o trabalhador e suas ações é uma necessidade para qualquer gestor, pois é através deste que se consegue compreender o movimento dos grupos e a dinâmica organizacional. Para compreender o Ser, primeiro é necessário compreender a formação da personalidade e as diferenças inerentes a cada indivíduo. A personalidade do indivíduo é o resultante de sua formação e história, e isto nos permite concluir que não existem duas pessoas iguais, pois não existem duas trajetória idênticas; por isso, cada qual é único, indivisível e singular, desde sua concepção.
O comportamento organizacional pode ser analisado de forma qualitativa e quantitativamente, através de indicadores de absenteísmo, índices de acidentes de trabalho, além dos indicadores contábeis, representados pelo desempenho econômico financeiro. Outros aspectos, também relevantes, são os atributos psicossociais dos indivíduos, os movimentos dos grupos sociais dentro das empresas, que se manifestam através do comprometimento organizacional, clima e satisfação no trabalho. O diagnóstico obtido a partir das informações quantitativas e qualitativas possibilita o redirecionamento organizacional, através do estabelecimento de estratégias, correções de políticas e práticas, reorganização dos grupos de trabalho, formação de equipes de alto desempenho, dentre outras ações que viabilizarão as vantagens competitivas da empresa. Ao se investigar o impacto do comportamento dos indivíduos, grupos e estrutura cria-se a possibilidade de prever, explicar, compreender e intervir na dinâmica organizacional, promovendo a melhoria e eficácia organizacional, aumentando sua produtividade e o desempenho de seus colaboradores, dentro de uma perspectiva de qualidade de vida e satisfação do indivíduo no trabalho.
Tenho acompanhado diversas empresas na montagem de seu Planejamento Estratégico e, passado algum tempo, percebemos que muitas delas caminham na direção traçada e conseguem engajar todos os funcionários no compromisso firmado, fazendo com que o comportamento organizacional efetivo, torne-se um cultura. Os resultados positivos são flagrantes neste grupo de empresas e as metas estabelecidas são alcançadas nos prazos previstos. Há, porém, outras empresas que não têm o mesmo sucesso e que vêem frustrados seus planos de crescimento ou onde suas metas precisam ser revistas por erro no comportamento ou por não aceitar as propostas de mudanças.
"É essencial que as empresas incentivem os seus colaboradores a apresentar seus pontos de vista e a buscar sintonia com as estratégias das Organizações através do diálogo e da exposição de seus valores pessoais. A Organização passará desta forma, a ser uma organização aprendiz. Esta forma de lidar com as diferenças, que é o conflito, é a base para a evolução empresarial. O conflito é uma das características universais das equipes produtivas, pois é capaz de modificar a visão de mundo de cada pessoa em prol do crescimento coletivo" (SENGE, 1990).
Uma arquitetura corporativa bem estruturada, incentiva seus colaboradores é de fundamental importância, pois com um projeto bem montado e apropriado, uma empresa pode explorar com sucesso seu ambiente de tecnologia, informação e pessoas, estimulando o crescimento e a inovação dos negócios.
Os profissionais envolvidos com as questões estratégicas e táticas da empresa, ou seja, aqueles que definem os caminhos organizacionais através de objetivos e metas dependem de informações adequadas, a tempo e a hora para poderem buscar alternativas, e tomar as decisões com eficiência e eficácia Denis Anísio Carvalho
Faltam condições para inovação tecnológica nas empresas brasileiras
Fábio de Castro - Agência FAPESP - 18/05/200O Brasil tem talento empreendedor de sobra e pesquisa científica de excelência. Mas, sem um ambiente encorajador para a inovação, o país não conseguirá transformar conhecimento em desenvolvimento econômico.Essa foi a análise predominante entre os pesquisadores e líderes empresariais que participaram de um seminário realizado em conjunto pelo Centro de Economia da Criatividade e da Inovação (Ciec, na sigla em inglês) da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
Inovação no Brasil
Para o diretor do Ciec, Michael Ryan, o Brasil tem alguns pontos fortes para a inovação: alto investimento em pesquisa básica nas universidades, recursos humanos de qualidade e publicações
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