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Contatos De Dolar

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Por:   •  11/8/2014  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  280 Visualizações

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Muitas pessoas se intrigam com as oscilações ocorridas com a moeda norte-americana em nosso país e, principalmente, o grande alvoroço causado por essas oscilações. Mas afinal, o que temos a ver com isso, quais as causas e porque o nosso governo luta para manter a estabilização da moeda norte-americana e a nossa moeda desvalorizada?

Inicialmente vamos a algumas definições: o dólar só aumenta ou diminui devido à lei que ocorre em qualquer negociação empresarial e econômica - a lei da oferta e procura, ou seja, quanto mais procura a moeda tem, maior será o valor dela no mercado. Em contrapartida, se há mais dólares no mercado do que pessoas procurando, o dólar baixa.

Outros fatores de suma importância também são considerados para que estas oscilações ocorram, que implicam diretamente na primeira lei de oferta e procura, dentre as quais vou citar algumas que julgo mais importantes.

Risco-país ou risco-Brasil

A expressão risco-país ou risco-Brasil é um indicador denominado Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+), utilizado nos países emergentes e que tenta definir o grau de instabilidade econômica do país, o que indica aos grandes investidores de fora como anda nossa economia e qual o “perigo” de se investir no Brasil. Quanto maior for este índice, menor será a capacidade do país de captar investimentos de fora; em contrapartida, quanto menor o índice, maior a atração aos investidores que injetam dólares em nossa economia e assim, voltamos novamente à primeira lei - oferta e procura: com mais dinheiro na economia, o dólar tende a baixar.

Segundo o economista da Austin Rating, Alex Agostini, a queda do risco-país reflete, entre outros fatores, o maior interesse de investidores estrangeiros pelo Brasil. Ele complementa: “É a sensação de confiança do investidor no Brasil”.

O menor índice alcançado pelo Brasil foi 137 em maio de 2007. Em comparação, em 11 de outubro deste ano, o Brasil estava com índice de 226.

As influências do governo

O governo brasileiro, ao perceber uma oscilação muito grande da moeda americana, interfere no mercado tentando manter a moeda estabilizada e nosso real desvalorizado. Essa medida é tomada para tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, uma vez que o Brasil, por não possuir um mercado interno forte, depende muito das exportações e importações que impulsionam o crescimento, e geram emprego e renda. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, atualmente cerca de 21,4% do PIB brasileiro correspondem a importações e exportações.

Tomando como base a crise americana em 2008, durante a qual tivemos a oscilação de 31,7% de alta no período de fevereiro a dezembro, o governo brasileiro tomou algumas medidas para tentar frear o crescimento acelerado, como por exemplo, o aumento do limite de dedução de compulsórios e a ampliação da linha de crédito para exportações, entre outras medidas.

No início de outubro, o mercado brasileiro foi afetado mais uma vez pela alta desestabilização da moeda americana, reflexo das consequencias da crise européia, e o governo precisou intervir novamente para conter essa elevação.

Assim, anunciou em 3 de outubro pelo Banco Central, a mais forte intervenção

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