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Custeio Baseado Em Atividades

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Por:   •  18/9/2014  •  7.063 Palavras (29 Páginas)  •  700 Visualizações

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CONTABILIDADE: CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) – PROCEDIMENTO

SUMÁRIO

1. Considerações Iniciais

2. Importância e Utilização do Custeio Baseado em Atividades (ABC)

3. Implementação do Custeio Baseado em Atividades (ABC)

4. Aplicação do Custeio Baseado em Atividades (ABC) - Vantagens e Desvantagens

5. Exemplo de Aplicação do Custeio Baseado em Atividades (ABC)

5.1. Identificação das atividades relevantes

5.2. Atribuição de custos às atividades

5.3. Identificação e seleção dos direcionadores de custos

5.4. Atribuição dos custos dos recursos às atividades

5.5. Atribuição dos custos das atividades aos produtos

6. Segunda Geração do ABC

7. ABC e Reengenharia

8. ABC e Análise de Valor

9. ABC e Gestão Baseada em Atividades

10. Definição do Escopo do Projeto ABC

11. Aplicação de Conceitos da Segunda Geração do ABC na Primeira Geração do ABC

11.1. Custeio dos produtos

11.2. Custeio dos processos

12. ABC e Custo Variável

13. Demais Considerações sobre o ABC

14. Gestão Estratégica de Custos

14.1. Limitações dos sistemas tradicionais de custeio

14.2. Princípios fundamentais da gestão estratégica de custos

Historico Cenofisco:

- Custeio Baseado em Atividades (ABC) (F nº 30/2009 e 31/2009)

1. Considerações Iniciais

O sistema de custeio baseado em atividades (ABC), advém da terminologia Activity Based Costing.

O sistema de custeio baseado em atividades, de um modo geral, busca amenizar distorções ocasionadas pela adoção do rateio de custos diretos ou indiretos.

Eliseu Martins, em sua obra “Contabilidade de Custos”, conceitua o sistema de custeio baseado em atividades como uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

Em outras palavras, podemos identificar o sistema de custeio baseado em atividades como uma técnica contábil que tem por finalidade identificar o agente responsável pela origem do custo para posteriormente lhe ser atribuído algum valor.

Para aplicação do custeio baseado em atividades, primeiramente se atribui os custos às atividades, para depois relacionar os custos dessas atividades aos bens a serem produzidos. Para tanto, a entidade rastreia os custos originados por cada atividade. Feito isso e identificados os beneficiários dos serviços prestados, são atribuídos a esses os custos definitivamente incorridos.

Na visão de Eliseu Martins, para atribuição de custos às atividades e bens produzidos, a entidade se utiliza de dois direcionadores, sendo esses relativos aos custos de recursos e de custos de atividades.

Entende-se por direcionador de custos de recursos aqueles relativos à maneira como os recursos são consumidos pelas atividades e capazes de custear a ocorrência das mesmas.

Por direcionador de custos de atividades entende-se a maneira como os bens produzidos são consumidos pelas atividades. Nesse caso, o custeio está direcionado para a produção dos bens.

O conceito de atividade compreende o somatório de pessoas, tecnologias, matérias-primas, entre outros, com o intuito de se produzir bens.

O estudo do método de custeio baseado em atividades (ABC) depende do reconhecimento, pela entidade, das atividades envolvidas em cada processo de produção de bens ou serviços.

Nesse estudo, analisaremos o custeio baseado em atividades (ABC), cuja doutrina contábil considera como visão exclusivamente funcional denominada como “primeira geração do ABC”.

2. Importância e Utilização do Custeio Baseado em Atividades (ABC)

O custeio baseado em atividades, conforme já mencionado anteriormente, busca primordialmente reduzir as distorções provocadas pelo rateio dos custos diretos (relativos à mão de obra) e indiretos.

No caso dos custos indiretos, a importância na aplicação do ABC ocorre em função do crescimento deles em comparação aos custos diretos.

O aumento no uso de custos indiretos também proporciona uma maior diversidade de bens fabricados, o que exige, pela entidade, que se estabeleça melhor alocação daqueles custos indiretos.

O que se observa é que os graus de arbitrariedade e subjetividade para alocação dos custos indiretos tolerados no passado, não representam mais uma realidade da prática contábil. Isso porque os graus adotados anteriormente tinham seus efeitos produzidos, e por que não considerá-los muitas vezes, distorcidos na atualidade.

Qualquer distorção que se possa eventualmente reconhecer depende de dois fatores: a proporção de custos indiretos à totalidade e a diversidade na gama de produtos oferecidos.

O sistema de custeio baseado em atividades tem sua aplicação limitada ao conceito de atividade adotada para cada departamento da empresa. Em linhas gerais, a sua aplicação carrega a finalidade funcional de custear os bens produzidos. Aqui destacamos o que a doutrina contábil classifica como “primeira geração do ABC”.

O sistema do ABC não se restringe ao custeio de produtos, sendo considerado pelos profissionais da área contábil como uma importante ferramenta para a gestão desses custos.

3. Implementação do Custeio Baseado em Atividades (ABC)

Para a implementação do custeio baseado em atividades (ABC) é necessário que se avalie cuidadosamente o sistema de controle interno da entidade. Em outras palavras, toda a análise feita no sistema interno de uma entidade deverá agrupar as funções assumidas por ela e o fluxo de seus processos.

O detalhamento, em menor ou maior grau, do sistema de custeio baseado em atividades, na função de gestor de custos, está condicionado às necessidades

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