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DIFERENÇAS E SIMILARIDADES ENTRE O ADMINISTRADOR E EMPREENDEDOR

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Por:   •  7/7/2014  •  1.521 Palavras (7 Páginas)  •  866 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 03

2. OBJETIVOS ...................................................................................................... 06

2.1 Objetivo geral .................................................................................................. 06

2.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 06

3. METODOLOGIA ............................................................................................... 07

CRONOGRAMA .................................................................................................... 08

REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

Cada vez mais os brasileiros querem deixar de ser empregados e assumir a liderança de suas carreiras. É o que indica a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Tal pesquisa é realizada anualmente da parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP). O levantamento, que analisa o empreendedorismo em 54 países, mostrou que o Brasil está na terceira colocação, atrás somente da China e dos Estados Unidos, com 27 milhões de pessoas no comando de um negócio próprio ou na criação de um negócio (MOURA, 2012).

A palavra empreendedorismo é uma tradução do termo entrepreneurship, de origem francesa, e foi utilizada pela primeira vez para definir as características do explorador Marco Polo, que estabeleceu uma rota comercial para o oriente e assinou um contrato com um capitalista para vender as mercadorias deste, assumindo assim o papel de um aventureiro empreendedor, correndo todos os riscos físicos e mentais. Até a Idade Média, o empreendedorismo estava ligado apenas à criatividade e inovação, porém, no século XVII, os primeiros indícios de relação entre riscos e empreendedorismo começaram a surgir (SOUZA E SERRALVO, 2008).

Empreendedorismo trata-se, portanto, do envolvimento de pessoas e de processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso (DORNELAS, 2008).

Há outras inúmeras e diversificadas definições para empreendedor, no entanto, a maioria o enfatiza como um exímio identificador de oportunidades, um indivíduo curioso e atento às informações, pois sabe que as chances melhoram quando seu conhecimento aumenta; um indivíduo inovador. Empreender, portanto, é ter visão de mercado, é buscar novos desafios, trabalhar com os recursos existentes e ter êxito. A abertura de um simples negócio que consiga atingir seus objetivos pode ser considerado um ato empreendedor (MICHEL, 2006).

No entanto, há dados que mostram que, apesar de o Brasil ser um dos países que mais empreendem e investem na criação de empresas, a grande maioria de micro e pequenas, está também entre os países que mais decretam falência das mesmas. A maior parte das empresas não se encaixa na definição de espírito empreendedor.

Segundo uma sondagem feita em 1997 nos balcões do SEBRAE, 32% dos novos empresários decidiram abrir seu negócio porque estavam desempregados ou insatisfeitos no emprego - um motivo legítimo, mas insuficiente para denotar o espírito empreendedor. Outra forte razão para abrir uma empresa, também 32%, foi "ter tempo disponível". Identificar uma oportunidade, que é a condição primordial para iniciar qualquer negócio, foi uma razão indicada por apenas 57% dos empresários na sondagem (a questão admitia mais de uma resposta) (CESTARI JR, 2001).

Diz-se, ainda, que não é à toa que os índices de falência de empresas são tão altos. No mundo inteiro, toma-se como base uma estimativa segundo a qual 80% das empresas fracassam em três anos de vida, principalmente, por falhas gerenciais, causas econômicas e conjunturais, logística operacional, políticas públicas e arcabouço legal. A estimativa é certamente exagerada, mas não está muito longe da verdade.

A afirmação se comprova numa pesquisa por amostragem feita no mesmo ano pelo SEBRAE em 12 Estados brasileiros, mostrando que o índice de falências varia entre 47% e 73% em três anos. Em São Paulo, o Estado que abriga mais empresas, os resultados foram: 35% de falências em um prazo de um ano, 47% em dois anos e 56% em três anos. Esta recente publicação da Revista Exame, evidencia claramente o perfil dos empreendedores brasileiros: são pessoas que estão dispostas a se aventurar ao empreender um negócio (CESTARI JR, 2001).

Com o passar dos anos estes dados mudaram, tornaram-se mais animadores. O percentual de empresas de pequeno porte que sobrevive pelo menos dois anos passou de 50,6% em 2002 para 78% em 2005, ou seja, 27,4% micro e pequenas empresas (MPEs) permanecem em atividade. São números similares aos de países como Austrália, Inglaterra, Cingapura, Estados Unidos, Itália e Finlândia, todos com índice de sobrevivência acima de 70% (SEBRAE, 2007).

É oportuno, portanto, um estudo mais profundo a respeito do conceito de empreendedorismo, tendo em vista que a maior parte dos negócios criados no país é concebida por pequenos empresários. Estes nem sempre possuem conceitos de gestão de negócios, atuando geralmente de forma empírica e sem planejamento. Isto se reflete diretamente no índice de mortalidade dessas empresas (DORNELAS, 2008).

Em meio a este conflito aparece, ou ainda, aparece a figura do administrador, o qual é pragmático, vive no passado, almeja ordem e cria esquemas extremamente organizados para tudo (CRUZ JR et al, 2006).

A Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz. No fundo, a administração é um complexo processo de tomar decisões a respeito de recursos e de objetivos a serem com eles alcançados. A finalidade desse processo é buscar o alcance de objetivos por meio da utilização de recursos. Assim, a administração é necessária quando há uma situação envolvendo pessoas que utilizam recursos para atingir algum objetivo. As organizações

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