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Desenvolvimento de produto

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.016 Palavras (13 Páginas)  •  450 Visualizações

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Universidade Anhembi Morumbi

Princípios Mercadológicos – Desenvolvimento de um Produto

Docente: Ana Maria Ramaglia

Beatriz Karen Lopes R.A: 20410295

Eliabe Albuquerque R.A:

Débora Vinagre R.A:

Gabriella Dario R.A:

Karine Ariane R.A: 20407069

Lucas Berloffa R.A:

João Paulo Atanasov R.A:

SÃO PAULO, OUTUBRO DE 2013

 

Sumário

Introdução................................................................................................

Objetivo ................................................................................................... pag.3

Concorrente ............................................................................................ pag.4

Perfil do Consumidor ............................................................................... pag.6  

Estudo de Mercado ................................................................................. pag.6

Desenvolvimento do Produto .................................................................. pag.7

Objetivo

Embasados pelos conhecimentos transmitidos pela disciplina Princípios Mercadológicos, desenvolvemos um novo produto do seguimento de higiene infantil – o Shampoo Hipoalérgico Xuá – tendo como objetivo específico concorrer com o Shampoo Hipoalérgico Infantil veiculado pelas Farmácias Granado. Para cumprir essa tarefa foram essenciais os fundamentos teóricos de Princípios Mercadológicos, pois a partir deles analisamos e exercemos todas as fases da construção de um produto.

Concorrente

Há 141 anos no mercado, a GRANADO tornou-se símbolo de tradição, desenvolvendo produtos utilizados por várias gerações, como o Polvilho Antisséptico e o Sabonete Vegetal de Glicerina, conquistando um espaço no mercado premium de cosméticos, responsável pelo status e pelo valor agregado que a marca sustenta atualmente.

Sua característica pioneira é ter, desde o início de sua fundação, começado a manipular produtos com extratos vegetais de plantas, flores e ervas nacionais, além de adequar matérias-primas importadas às necessidades brasileiras. A qualidade e eficiência de seu trabalho tornou-a favorita até da Família Imperial, concedendo a GRANADO o título de “Farmácia da Corte”, o que resultou na adoção do logo da família real na embalagem de seus produtos, durante o regime imperial.

Durante um bom tempo a empresa sobreviveu basicamente dos grandes lucros trazidos por seus produtos carro-chefe: O polvilho antisséptico e o sabonete vegetal de glicerina. A maior revolução em sua produção foi resultante de sua venda em 1994, quando foi adquirida pelo empresário norte-americano Christopher Freeman, que transferiu o foco da empresa para a produção de industrializados. A Linha Bebê e a Linha Pet, especializadas em produtos voltados para as necessidades do público infantil e dos animais, respectivamente, foram introduzidas nesse período, assim como desenvolvimento de sabonetes 100% vegetais fabricados com extratos de matérias primas brasileiras.

Em 2004 a marca GRANADO comprou a marca de sabonetes PHEBO, com a qual compartilhada características como tradição e história. Tal aquisição foi responsável pela introdução de novos produtos – shampoos, condicionadores, perfumes e hidratantes - e uma renovação nas características dos produtos tradicionais da PHEBO, que também teve sua imagem e comunicação atualizadas, incluindo parcerias com designers como Isabela Cappeto.

Atualmente, a GRANADO vem tentando uma aproximação com o mercado de luxo, buscando parcerias com spas e hotéis cinco estrelas, tendo em foco conquistar um público alvo mais sofisticado e exigente.  Outra característica atual da empresa é consciência ecológica, e a bandeira sustentável que levanta diante de seus consumidores, buscando utilizar matérias primas 100% biodegradáveis e incentivando, por meio de estratégia de marketing, a consciência ecológica em seus consumidores, dando, por exemplo, descontos para clientes que adquirem ecobags da marca, disponibilizadas em suas lojas físicas.

O Shampoo Hipoalérgico para Bebês, desenvolvido pela empresa GRANADO, tem 99 anos de mercado, sendo um componente da Linha Bebê, lançada na empresa em 1994 sob a administração de Christopher Freeman.

Por ser desenvolvido por uma marca com uma atuação antiga no mercado, tradicional e com valor de status agregado, seu preço é relativamente alto quando comparado a outros produtos de sua categoria, o que torna seu público consumidor limitado.

O Shampoo Hipoalérgico Granado cumpre bem a função a que se propõe, tem textura e fragrâncias agradáveis além de seu maior diferencial: uma composição que excluí ingredientes químicos que produzem alergia, sendo indicado tanto para o couro cabeludo sensível de bebês como para crianças e adultos alérgicos. Essa eficiência faz com que tenha como único concorrente em potencial o Shampoo Infantil Johnson & Johnsons, com o qual divide o posto de líder de mercado.      

Possuí três fragrâncias: a Tradicional, com líquido amarelo, Lavanda, com líquido lilás e Erva-doce, com líquido esverdeado. Sua limitada gama de fragrâncias é um de seus pontos negativos, assim como a ergonomia de sua embalagem, que fica escorregadia quando molhada, dificultando as atividades da mãe durante o banho do bebê. Outro aspecto negativo do produto é a presença de Quartinium-15, elemento químico considerado tóxico e suspeito de induzir doenças como câncer. Uma parcela de consumidores acreditarem que o uso regular desse shampoo deixa o cabelo da criança opaco e ressecado.

Perfil do Consumidor

Dois agentes atuam no processo de compra de produtos de higiene infantil: as crianças e os pais, com ênfase especial da atuação materna. Para atender à públicos consumidores, de faixas etárias, valores expectativas tão distintas, as empresas apostam em estratégias específicas, porém incluem em seus produtos atributos que possam ser atrativos para ambos.

A criança

O conceito de “criança-consumidor” surgiu na década de 20, após a primeira Guerra Mundial, decorrente do Baby Boom e do deslanche da economia norte americana, que transferiu o potencial de consumo dos adultos para os adolescentes e posteriormente para as crianças. Outro fator que potencializou o poder de compra do público infantil foi a queda da natalidade, influenciada tanto pela entrada da mulher no mercado de trabalho quanto pelo aumento do custo de vida. Em maioria, os casais desta geração preferem ter 1 ou 2 filhos, para proporcionar uma qualidade de vida melhor para eles, focalizando uma boa parte de suas rendas em investimentos para a criança, e, consequentemente, criando nela uma noção mais prematura de consumo. Esse fenômeno também é denominado “Síndrome do filho-rei” ou do “Pequeno imperador”.  

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