EG&G Sealol

Sessão 4 – EG & G SEALOL

A EG & G Sealol é uma empresa de juntas mecânicas que enfrentou um período de crescimento porém tem no momento como problema principal não estar conseguindo atender a demanda crescente.

Seguem abaixo alguns outros problemas que vem acontecendo com a empresa:

- Pequenos tamanhos de lote

- Forecast de demanda mal dimensionado

- Subcontratação ao invés de expansão

- Pequenas expansões sem planejamento

- Aceitou pedidos que não tem condições de cumprir

- Clientes concorrentes dentro da fábrica brigando por prioridade

Opções para melhoria:

• Fabricar para estocar – Essa é uma estratégia de gerenciamento da oferta chamada pré processamento e é válido pois como apenas 22% das peças podem ser pré produzidas não irá gerar um aumento muito grande dos estoques que podem ficar parados, fazendo com haja um certo aumento na capacidade.

• Aumento da sub contratação – Essa é uma estratégia de gerenciamento da oferta porém é normalmente válido se é temporário para atender a um pico na demanda, já nesse caso não é válido pois tem sido usado como prática e a empresa já tem um nível de subcontratação bastante considerável (25% do volume de vendas). Além disso a empresa tem uma margem não tão elevada (16%) e que provavelmente seria bastante diminuída pois o custo de mão de obra própria é de 22.5/h e a subcontratada é de 57.5/h, ou seja, 139% superior.

Com isso minha avaliação é que a decisão a ser tomada seria a de expandir a fábrica para atender a cerca de 90% da demanda mantendo a subcontratação de 10% para que essa opção seja mantida já que se for totalmente retirada provavelmente a empresa subcontratada irá fechar já que é uma empresa pequena.

• Famílias tecnológicas – Essa é outra estratégia de gerenciamento da oferta que é o uso de tecnologia para gerar um aumento da capacidade. Através da análise das informações dos tempos de preparação mostrou que das 12 peças temos 3 famílias sendo que 1 delas tem metade das peças, com isso fica claro que a separação em famílias tecnológicas nas primeiras duas etapas do processo pode melhorar a capacidade, podendo ser usada em conjunto com a fabricação para estocar dessas peças poderia gerar um ganho significativo de qualidade conforme citado.

Essa separação “parcial” em famílias irá permitir que não seja necessária a mudança total das funções do pessoal evitando assim a insatisfação dos trabalhadores e a possibilidade de premiar os melhores com treinamentos para desenvolvimento de carreira

A inserção do controle de qualidade dentro das famílias com certeza irá acarretar um desgaste maior no início devido a adaptação de todo o pessoal e irá exigir um esforço de todos, porém considero uma boa idéia por eliminar um centro de recebimento de peças já finalizadas que teriam que retornar para lugares diferentes causando um retrabalho mais complexo e que poderia se tornar um gargalo. Já com a inspeção dentro das famílias torna o trabalho menos variado portanto mais fácil de ser feito e em caso de necessidade de reprocessamento o processo de encaminhar a peça seria muito mais simples.

Outros dois pontos importantes é ser capaz de medir sua capacidade atual, o primeiro passo no gerenciamento da capacidade, pois através desse junto com a melhoria no forecast são ferramentas fundamentais para poder haver um controle não só da capacidade como o gerenciamento da empresa como um todo.