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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

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Por:   •  18/11/2014  •  2.669 Palavras (11 Páginas)  •  1.682 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 MACROECONOMIA E MICROECONOMIA 4

2.1.1 ESTRURURAS DE MERCADO 4

COMCORRENCIA PERFEITA 4

MONOPOLIO 5

CONCORRENCIA IMPERFEITA 5

OLIGOPOLIO 6

2.2.1 METODOS QUANTITATIVOS 7

MEDIDAS DESCRITIVAS............................................................................................7

NUMEROS INDICES...................................................................................................7

DEFLAÇÃO DE DADOS..............................................................................................8

2.2.1.1ETICA,POLITICA E SOCIEDADE 9

CONCLUSÃO 10

REFERENCIASSBIBLIOGRAFICAS 11

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho a ser abordado primeiramente a estrutura de Mercado do Setor Supermercadista do Estado do Rio Grande do Sul e apresentadas as principais estruturas de mercado. Sendo elas a concorrência perfeita, o monopólio, a concorrência monopolista e o oligopólio. Todavia, para o estudo do oligopólio, que mais interessa ao trabalho, as explanares são mais detalhadas. Essa escolha deve-se a hipótese do autor do texto sugerido para leitura que a estrutura do setor supermercadista do Rio Grande do Sul um oligopólio. A segunda parte deste trabalho discorre sobre Métodos Quantitativos e os conceitos estatísticos que frequentemente são aplicados na gestão empresarial, que auxilia os gestores nas tomadas de decisões dentro do Ambiente Organizacional. Serão discorridos conceitos sobre medidas descritivas (tendência central, disperso e amostragem), números índices e deflação de dados. Na terceira e última parte deste trabalho analisaremos a tendência do capitalismo, em sua fase atual, de se tornar monopolista e quais são as implicações sócias desta tendência.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 MACROECONOMIA E MICROECONOMIA

2.2 2 – ESTRUTURAS DE MERCADO

As estruturas de mercado foram determinados por estarem condicionadas as quatros variáveis principais número de firmas produtoras no mercado diferenciação do produto, elasticidade de demanda e economias da escala de produtos e existência da barreira entradas de novas empresas. Pelo fato do setor supermercadista está incluso no mercado de bens e serviços, as formas de mercado que estão dentro destas características são concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolista (ou imperfeita) e oligopólio.

Concorrência Perfeita é um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não e alterado pelos compradores. É um mercado “atomizado”, pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais podem então circular livremente entre vários ramos e setores, transferindo-se dos menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura econômica. Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinário (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser associada a uma espécie de rentabilidade média do mercado). Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais estão inclusos os custos implícitos ( que não envolvem desembolso), o que inclui lucros normais.

Monopólio o setor é constituído de uma única firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção, ou seja, situação em que uma empresa domina sozinha a produção ou comercio de uma matéria prima, produto ou serviço e que, por isso, pode estabelecer o preço a vontade. Nessa estrutura de mercado existe concorrência entre os consumidores. A firma produz um produto para qual n ao existe substituto próximo. Há presença de barreiras à entrada de novas firmas, ou seja, é necessário manter os concorrentes em potencial afastados. Estes obstáculos podem ser administrados pelo monopolista através de:

a) Controle sobre o fornecimento da matéria prima.

b) Barreiras legais, como registros de patentes;

c) Licenças e concessões governamentais e outros;

É importante ressaltar que, em muitas circunstancias é a estrutura mais apropriada, para a produção de certos bens e serviços como nos monopólios governamentais (correios, CESAN). A legislação da maioria dos países proíbe monopólio, com exceção dos exercidos pelo Estado, geralmente em produtos e serviços estratégico. O monopólio “puro” é uma construção teórica porque, na pratica, ele não existe. Uma hipótese implícita no comportamento do monopolista é que ele não acredita em lucros elevados que obtém a curto prazo possam afugentar os consumidores, ou seja, acredita que, mesmo a longo prazo permanecera como monopolista. Entretanto, para que essa estratégia viabilize-se, deve ser um tipo de mercadoria e serviço que não tem substituto próximos.

Uma categoria diferenciada do monopólio é o monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infraestrutura.

Concorrência monopolista ou imperfeita (competição monopolista). Embora apresente, como na concorrência perfeita, uma estrutura de mercado em que existe um número elevado de empresas, a concorrência imperfeita caracteriza-se pelo fato de que as empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. Por exemplo, diferentes marcas de sabonete, refrigerante, sabão em pó, etc. Trata-se, assim, de uma estrutura mais próxima da realidade que a concorrência perfeita.

A diferenciação de produtos pode dar-se por características físicas (composição química, potencia, etc.). Nessa estrutura, cada empresa tem certo poder sobre a fixação de preços, no entanto a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativas para fugirem do aumento de preços. Da mesma forma que a concorrência perfeita, prevalece a suposição de que não existem barreiras para a entrada de novas firmas no mercado.

Oligopólio é uma “estrutura de mercado com pequeno número de empresa de empresas que dominam o mercado, formado barreiras à entrada de novas empresa” (PINHO, VASCONCELLOS, 2005). As organizações podem fazer parte do mercado oligopolista das seguintes formas: Oligopólio concentrado (onde um pequeno número de empresas domina um determinado setor) e Oligopólio competitivo (onde um pequeno número de organizações domina um setor com muitas empresas).

Os principais fatores que iriam funcionar como barreira na estrutura oligopolista, segundo Vasconcellos(1996), são a “proteção de patentes, controle de matérias primas chaves, tradição de oligopólio puro ou natural” (VASCONCELLOS; TROSTER,1996, p.163). Este último ocorre porque alguns produtos só podem ser produzidos por empresas grandes porte, pelo fato de exigirem um grande arcabouço tecnológico, o que amplia os custos de produção e força, naturalmente, a baixar concorrência uma vez que apenas um pequeno número de empresas suporta esse formato. A indústria automotiva e um exemplo de oligopólio natural.

O oligopólio é a estrutura que prevalece no ocidente, incluindo no Brasil, em mercados como o transporte aéreo e rodoviário, nos setores químicos e siderúrgico, por exemplo.

Características de um oligopólio.

• Existe um pequeno número de firmas produtoras, ou mesmo existindo um grande número de empresas, poucos dominam o mercado.

• As empresas produzem um produto homogêneo (EX: aço) ou um produto diferenciado (EX: automóveis), embora com substitutos próximos (o que caracteriza uma alta elasticidade cruzada);

• As firmas tem uma considerável influência sobre os preços dos produtos no mercado. As empresas podem discriminar preços e não há uma teoria geral do oligopólio, apenas casos, porque eles são muito diferentes entre si;

• Existem barreiras (obstáculos) de entrada e saída de firmas produtoras no mercado. Os lucros podem ser econômicos tanto no curto como no longo prazo. As barreiras podem ser naturais ou artificiais. No longo prazo, são possíveis alguns ajustamentos na indústria, sob forma de entrada de novas firmas e saída de antigas.

2.2.1 METODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A GESTAO EMPRESARIAL

Formado por três colunas, sendo: Medidas Descritivas, Números Índices e Deflação de Dados. Dentro das medidas descritivas há três divisões, Medidas de Tendência Central, Medidas de Dispersão e Técnicas de Amostragem Probabilística.

As medidas descritivas exibe um conjunto de dados de forma organizada e sucinta, utilizando as suas estatísticas. Uma das ferramentas são as medidas de tendência central, que lida com dados numéricos que observa as tendências desses conglomerados em torno de um valor central, utilizando as ferramentas de media, de moda e mediana.

Já as medidas de dispersão tem a função de descrever os dados quando se refere o grau de afastamento dos valores em relação a central. Este por sua vez é classificado em heterogêneo e homogêneo, utilizando como ferramenta o desvio padrão, amplitude, o desvio médio e variância.

E as técnicas de Amostragem Probabilística são classificadas como aleatórios e simples: Quando todos os seus elementos tem a mesma probabilidade de serem selecionados, neste tipo de amostragem não existe critério de divisão da população para extração da Amostra. Aleatória estratificada; ocorre quando uma separação da população é feita por extrato com comportamento homogêneo, só se divide a amostra de acorda com a participação de cada grupo. Aleatório por conglomerado; acontece quando divide a amostra em sub grupos heterogêneos, isso porque não há critérios de separação do grupo. E a Amostragem Sistemática; que utiliza o primeiro elemento para realizar as próximas seleções por meio de um critério sistemático, até se obter um resultado.

Números índices são medidas estatísticas frequentemente usadas por administradores, economistas e engenheiros, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre ser e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto etc. Mediante o emprego de números índices é possível estabelecer comparações entre.

a) Variações ocorridas ao longo do tempo;

b) Diferenças entre lugares;

c) Diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizações etc.

É grande a importância dos números índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso a modificação qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente.

Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno ou externo de uma empresa, na qual o fator monetário se encontra presente, a utilização de números índices torna-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais a empresa.

Fora dos problemas gerados por alterações nos preços dos produtos, os números índices são uteis também em outras as áreas de atuação da mesma empresa como, por exemplo, no campo de pesquisa de mercado. Neste caso, podem ser utilizados na mensurações do potencial de mercado, na análise da lucratividade por produto, por canais de distribuição etc.

Em resumo, os números índices são sempre uteis quando nos defrontamos com análises comparativas.

Deflação de Dados é a redução do nível geral de preços de um país. Quando a moeda em circulação ganha valor relativamente as mercadorias, serviços e moedas estrangeiras.

A deflação caracteriza-se pela baixa nos preços de alguns produtos no mercado de forma generalizada e não continua. Pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviço, ou pela maior oferta, menor demanda e pelo volume da moeda em circulação. Não se deve confundir deflação com desinflação, que è a redução do ritmo de alta nos preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. As empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir a falência devido as perdas decorrentes da venda a baixo do custo. Em soma, a deflação é um crescimento negativo dos preços médios.

É difícil imaginar porque a redução de bens e serviço pode ser mal para a economia, mas as causas e consequências da deflação explicam o problema. “É um fenômeno indesejado, principalmente quando a deflação é provocada pelo excesso de capacidade produtiva”, explica Luiz Gonzaga Belluzzo, professor Universitário. Quer dizer, os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores.

Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro acabam reduzidos. Para não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo de produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos anteriores.

O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação.

2.2.1.1 Ética, política e sociedade.

A partir de então os bancos passaram a controlar grandes empresas norte-americanas e europeias. Os financistas passaram a dominar as empresas e os industriais foram transformados em diretores assalariados, delegados dos verdadeiros proprietários. O Capitalismo financeiro ou monopolista apresentou modelos fundamentais, o domínio da indústria pelas inversões bancárias; a formação das grandes reservas de capitais; a distinção entre a propriedade particular dos dirigentes da empresa e o patrimônio e a responsabilidade econômica da organização. Mas a maior característica do capitalismo financeiro ou monopolista foi a expansão Imperialista.

A grandiosa acumulação de capital da indústria moderna era organizada de acordo com os trustes (fusão de diversas empresas do mesmo ramo), os cartéis (grupo de grandes empresas independentes que estabelecem entre si um acordo com o objetivo de controlar os preços ou o mercado de um determinado setor) e as holdings (empresa que domina o controle de ações sobre outras empresas, como possuidora da maior parte de suas ações). A Holding não intromete na produção, mas recebe seus lucros pagos pelas unidades produtoras.

As sociedades anônimas S/A representam um tipo de empresa comercial com características supostamente democráticas. Essas S/A são constituídas, geralmente, por milhões de proprietários, ou seja, milhares de indivíduos que empregaram suas economias comprando ações, só que na prática, a direção das S/A está nas mãos de um grupo de diretores, escolhidos por uma minoria de acionistas que monopoliza as ações com direito a voto. Nota-se que da Primeira Guerra Mundial até os dias atuais os monopólios industriais perduram com ínfimas transformações na estrutura capitalista financista ou monopolista.

O Capitalismo Financeiro corresponde a um tipo de economia capitalista em que o grande comércio e a grande indústria são controlados pelo poderio econômico dos bancos comerciais e outras instituições financeiras.

O capitalismo financeiro foi o resultado da revolução de transportes, que originou profundas alterações na vida econômica, como inovações tecnológicas, alargamento dos mercados, entre outros e exigiu muitos investimentos que só estavam ao alcance de grandes empresas. O capitalismo financeiro foi possível graças à influência do liberalismo, que conduziu ao desaparecimento da tutela estatal sobre a economia.

Uma das consequências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista foi o processo de concentração e centralização de capitais. Várias empresas surgiram e cresceram rapidamente, como indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais etc. Esse período ficou marcado pela prática do monopólio, que é quando uma única empresa domina todo o mercado, além dos oligopólios, que correspondem à união de algumas empresas retendo nas mãos o controle dos preços e de matéria-prima, impedindo assim o desenvolvimento de outras empresas.

3 CONCLUSÃO

Conclui-se que, as formas de concorrência entre os supermercados também se tornaram mais intensas fazendo com que os supermercados buscassem novas estratégias para se destacarem frente aos concorrentes, exigindo esforços em P&P, investimentos em técnicas de logística e estratégias de diferenciação de seus serviços: comodidade, conveniência, facilidades de localização, facilidades de estacionamento, disponibilidades dos produtos, existência de caixas eletrônicos, praças de alimentação, etc. . Entre as estratégias encontradas pelos supermercados, destaca-¬se na tentativa de diferenciação de seus produtos e serviços. No que tange aos produtos, como os supermercados comercializavam produtos de terceiros e que poderiam ser encontrados em qualquer outra loja, o caminho encontrado foi diferenciar os produtos através de marcas exclusivas: as marcas próprias. Assim a natureza do surgimento dos produtos de marcas próprias é derivada da tentativa de diferenciação dos próprios supermercados em relação aos seus concorrentes.

REFERÊNCIAS

www.ebah.com.br/content/ABAAAVjKAj/concorrenciaperfeita

www.webartigos.com/artigos/estrutura-de-mercado/80483

www.ebah.com.br/content/ABAAAH6EAE/oligopolio

www.congressodecustos.com.br

http://revista.unibrasil.com.br/index.php/retdu/article/viewFile/14/25

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