Estratégia Da Companhia Para O Mercado De Capitais
Monografias: Estratégia Da Companhia Para O Mercado De Capitais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rviturino • 16/5/2014 • 1.918 Palavras (8 Páginas) • 340 Visualizações
Definição da estratégia da companhia junto ao mercado de capitais
Para desenvolver vantagens no competitivo mercado de capitais, é recomendado que as empresas avaliem e divulguem suas vantagens competitivas.
A FUNÇÃO DO RI ADICIONARÁ VALOR, POR MEIO DE UMA AMPLA GAMA DE AUDIÊNCIAS VITAIS, TENDO A COMUNIDADE DE INVESTIMENTO NO TOPO. Nesse processo de comunicação, os profissionais de RI devem ter seus próprios conjuntos de metas e objetivos. O fundamental é ajudar a empresa a alcançar valor justo de mercado para seus títulos em relação ao grupo de empresas pares do setor.
A estratégia do RI deve levar em consideração o perfil dos investidores e cada empresa deve encontrar o mix ideal. Exemplos ilustrativos de perfis são: conservador, moderado, agressivo, ou ainda investidores que buscam foco na liquidez ou no crescimento da companhia.
Uma atividade de RI estrategicamente orientada pode ajudar a influenciar o custo de capital da empresa, condizente com seu desempenho e perspectivas. O RI participa do processo desenvolvendo credibilidade por meio de comunicações consistentes e adequadas que ajudem a estabelecer a reputação da empresa. A GESTÃO DAS EXPECTATIVAS E O FORNECIMENTO CONSISTENTE DE INFORMAÇÕES CONTRIBUEM PARA A DIMINUIÇÃO DA VOLATILIDADE DO PREÇO DAS AÇÕES E DEMAIS VALORES MOBILIÁRIOS, UMA VEZ QUE O MERCADO TERÁ ACESSO A INFORMAÇÕES CONFIÁVEIS PARA UMA TOMADA DE DECISÃO DE INVESTIMENTO FUNDAMENTADA.
Atrair mais analistas para acompanhar a companhia é outra valiosa meta estratégica de RI. Conforme o entendimento sobre a empresa se amplie, as expectativas de desempenho serão mais próximas da realidade. No geral, uma abordagem estratégica nas relações com investidores pode ajudar uma companhia a elevar a sua reputação e credibilidade, e a melhor estabelecer e posicionar a sua tese de investimento.
O domínio das questões ligadas à governança corporativa é uma exigência do mercado que não pode ser ignorada. A atividade de RI expandiu o seu escopo para além da área financeira, abrangendo um universo mais amplo de assuntos.
Para cumprir adequadamente sua missão, as áreas de RI devem aumentar o fluxo interno de informações, interagindo intensamente com outras áreas da organização, além das tradicionalmente acessadas Finanças e Controladoria. INFORMAÇÕES RELACIONADAS À GOVERNANÇA CORPORATIVA, MEIO AMBIENTE E QUESTÕES SOCIAIS, TRATADAS SOB A ÓTICA DA SUSTENTABILIDADE, DEVERÃO FAZER PARTE DO CONTEÚDO DIVULGADO PRÓ-ATIVAMENTE PARA O MERCADO. É fundamental para a área de RI conhecer e saber aplicar os critérios de precificação utilizados pelo mercado e os fatores-chaves de valor da empresa, mas também é essencial conhecer e saber demonstrar os valores intangíveis e a maneira como estes são formados pela companhia.
Avaliação e seleção dos profissionais de RI
Alguns requisitos básicos fazem parte da avaliação e seleção dos profissionais de RI, entre os quais conhecimento nas áreas de comunicação, finanças, contabilidade, legislação e regulamentação nacional e internacional e marketing. Adicionalmente, diante das grandes transformações do mercado de capitais, a formação desse profissional deve incluir também conhecimentos sobre as tendências globais e nacionais de política ambiental, assim como um razoável nível de informação sobre aspectos sociológicos (entender a psicologia dos investidores é um diferencial relevante para uma correta percepção de suas demandas).
Além da capacidade de transitar em todas as áreas da companhia, como usuário e fornecedor de informações, ele deve estar habilitado a desempenhar um papel importante para que a empresa cumpra seus objetivos na busca da sustentabilidade ao menor custo de capital possível. E sendo a competição por capital e pela atenção do mercado cada vez mais acirrada, o papel estratégico do RI é criar os diferenciais competitivos por meio de programas efetivos.
Sensibilidade é uma palavra-chave nesse ambiente do mercado e cabe à área de RI trafegar com desenvoltura entre todos os seus públicos estratégicos, desde o pequeno investidor individual até os grandes investidores institucionais, os órgãos reguladores, os representantes do mercado internacional e a imprensa.
A formação acadêmica e profissional em relações com investidores deve sinalizar que ele pode executar essas tarefas com eficiência. O profissional deve apontar sua disposição para um aprendizado contínuo em diversas áreas de interesse para o futuro da companhia no mercado.
No que tange à sua formação, já houve, no Brasil, maior concentração de profissionais de RI com formação em administração, economia e engenharia.
Com o desenvolvimento do mercado, a partir da grande onda de IPOs que ocorreu anteriormente à crise iniciada no terceiro trimestre de 2008, houve maior disseminação da profissão e novas formações passaram a integrar com maior representatividade o currículo do profissional.
Não são raros casos de jornalistas, relações internacionais e outros profissionais relacionados à comunicação que passaram a fazer cobertura de cunho financeiro e se adaptaram bem na posição de relações com investidores.
Dessa forma, vemos hoje em dia que a formação do profissional pode ser bem diversificada e, tão importante quanto sua formação acadêmica, é seu perfil (se vem ao encontro do necessário para o exercício da profissão), sua capacidade técnica e seu objetivo de carreira.
Capacitação acadêmica e cursos de especialização são fundamentais, mas o profissional de RI precisa oferecer mais do que isso à companhia: ele precisa também apresentar um perfil dinâmico e versátil para assegurar essa disposição de aperfeiçoamento. O PROFISSIONAL DESSA ÁREA DEVE MOSTRAR QUE CONHECE O SEU MERCADO, O PRODUTO E QUE GERENCIA ESSAS FERRAMENTAS COM UMA VISÃO ESTRATÉGICA.
TAMBÉM A FACILIDADE EM COMUNICAÇÃO VERBAL E ESCRITA É, CADA VEZ MAIS, UMA HABILIDADE INDISPENSÁVEL PARA O SUCESSO DO PROFISSIONAL.
Isso inclui a capacidade de comunicar-se com todos os públicos estratégicos, interna e externamente, o que exige conhecimento das técnicas básicas de relacionamento com a mídia e o domínio de diferentes línguas, sobretudo o inglês (para mais informações sobre esse tema, vide o item Relacionamento com a Mídia, no Capítulo 1 deste Guia).
A companhia que está em fase de criação de sua área de Relações com Investidores precisa, em primeiro lugar, dimensionar suas necessidades para
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