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Estrutura E Analise Das Demonstrações Financeira

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Por:   •  4/5/2014  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  929 Visualizações

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Relatório

Analisando os índices econômicos e financeiros da Natura Cosméticos S.A. Podemos verificar que em 2011 e 2012, análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, destaca as seguintes informações:

A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2011, mostrou um percentual de 67,0% do total dos recursos investidos na empresa; já em 2012 esse índice aumentou para 75,70%, revelando que a empresa está mais dependente de capital/ recursos de terceiros.

A composição do Endividamento indica que a dívida a curto prazo, no ano de 2011, apresentava 50,13%; e no ano de 2012 o percentual aumentou para 59,34%, demonstrando que houve maior concentração de compromissos a saldar em prazos de pagamento menores. Isso mostra que será indispensável o uso do caixa para liquidação desses passivos.

O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que, em 2011 a empresa havia investido 99,23% do Patrimônio Líquido no Ativo Permanente. Já em 2012, esse percentual foi para 94,99% indicando uma mudança na politica da empresa que envolve o Capital de Giro da Natura Cosméticos S.A.

O Grau de Imobilização dos Recursos não correntes sinaliza que, em 2011, a empresa utilizou 38,25% dos recursos não correntes, já em 2012 mostrou um aumento de 41,90%, demonstrando que a empresa optou por direcionar mais recursos para a empresa.

No Índice de Liquidez Geral , podemos interpretar que, em 2011 a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de divida, R$ 1,11 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto e longo prazo. Já em 2012, a empresa diminuiu esse índice, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,02 de recursos disponíveis.

Em relação á Liquidez Corrente, identificamos que, em 2011 a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,73 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo. Já em 2012, a empresa diminuiu esse índice, tendo, para cada R$ 1,00 de divida, R$ 1,40 de recursos disponíveis.

Em relação á Liquidez Seca, a empresa possuía, em 2011 R$ 1,19 de recursos de rápida conversibilidade ( caixa, bancos e aplicações financeiras), incapazes de saldar cada R$ 1,00 de dividas. Essa situação, que já não foi tão satisfatória em 2011, e não piorou em 2012, quando os recursos diminuíram para R$ 1, 11.

Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2011, o volume anual de vendas renovou 1,47 vezes o Ativo Total; já no ano de 2012, esse índice caiu para 1,18, evidenciando queda no desempenho da empresa. Fatores como retração do mercado, forte concorrência, prática abusiva de descontos , descontinuidade na venda de produtos ou estratégias diferenciadas podem ter contribuindo para a diminuição desse desempenho.

O Índice de Margem Líquida mostra que, em 2011, depois de descontados todos os custos e despesas, restaram 14,86% das vendas líquidas da empresa a titulo de Lucro Líquido. Já em 2012, esse índice foi reduzido para 13,57% indicando que a empresa auferiu menor lucro. As possíveis causas para isso são: queda nas vendas, aumentou da carga tributária, custos de despesas acima do previstos e qualquer outra estratégia adotada que culminou na redução na redução da margem de lucro.

A evolução da Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos. Em 2011, a rentabilidade foi 21,91%,

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