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Estudo De Caso HP WAY

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Por:   •  13/11/2013  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  1.981 Visualizações

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Carlos Ribeiro foi escolhido para comandar a subsidiária brasileira da HewleH-Packard (HP), a segunda maior empresa de computação do mundo. Mas havia um porém: ele não poderia abandonar o cargo que já ocupava na diretoria de vendas. Por trás desse acúmulo de funções está uma nova estratégia da HP: todos os presidentes da empresa no mundo serão também responsáveis por uma área de negócios. O objetivo é evitar que a companhia - que atua em 120 países e fatura US$47 bilhões anuais - fique lenta e não acompanhe as rápidas mudanças do mercado. A HP está passando por um processo mundial de e estruturação, dividindo-a em duas empresas: uma para cuidar dos produtos de computação e imagem e outra para os produtos de medição. Na área de computação, a tarefa é transformar a HP em uma empresa reconhecida por sua atuação na Internet.

Mas, O que o mercado já conhece é o chamado HP Way: o jeito HP de administrar os negócios e as pessoas. Foi essa expressão cunhada pelos fundadores WiIliam HewleH e David Packard na década de 1930, que fez a HP ser reconhecida por suas práticas de recursos humanos. A filosofia do HP Way cria um ambiente interno apropriado, de motivação e estímulo. Essas são as principais condições para que as pessoas façam um ótimo trabalho e os resultados apareçam. Há uma regra que todo novato aprende quando começa a trabalhar na HP: ali não há senhor ou senhora. Não existem salas fechadas. A informalidade é uma norma geral e o tratamento pessoal sem barreiras faz parte do seu sistema de valores. A informalidade aproxima as pessoas e não quer dizer falta de respeito. Além do tratamento informal, o HP Way envolve ética, confiança e respeito às pessoas, trabalho em equipe, flexibilidade e inovação.

O HP Way se assenta em quatro políticas principais. Primeira: a HP não discrimina as pessoas por sexo, raça, Idade ou religião. A empresa quer um ambiente de trabalho com a maior diversidade, possível. Segunda: na HP ninguém é demitido sem ter a chance de melhorar seu desempenho. Todas as demissões precisam ter o aval de mais de uma pessoa. Terceira: a HP não distingue as pessoas pelo cargo que ocupam. Quarta: na HP, a ética é um valor inegociável. Sua quebra é a única falta grave que pressupõe demissão sumária. Os valores e princípios da HP são seus mais fortes atrativos para os funcionários. A proposta da HP é estabelecer um :relacionamento duradouro com seus funcionários, que montam planos de carreira e cuidam do próprio desenvolvimento pessoal. Qualquer funcionário pode candidatar-se on-line a outras funções e mudar de área, caso Isso seja importante para o seu crescimento profissional - sem ser barrado pelo chefe. Os funcionários passam por avaliações e retroações frequentes, nas quais recebem uma classificação de desempenho baseada na comparação com outros colegas que ocupam o esmo cargo. Quem atinge o níveis ganha mais na remuneração variável e recebe ações da companhia. Quem estaciona no nível recebe uma advertência e tem três meses para melhorar. Demissão sumária? Só por falhas de conduta. Nunca encontrei tantas oportunidades de crescimento, diz o presidente.

A subsidiária brasileira está contribuindo para aprimorar o HP Way exportando algumas de suas práticas de RH. Além dos benefícios que a maioria das empresas oferece. como assistência médica e seguro de vida, o pessoal da HP no Brasil

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