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Etica Na Economia

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Por:   •  26/3/2015  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  786 Visualizações

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A economia que conhecemos teve a sua origem com base na ética e na construção teórica, ambas ligadas à política, porém de maneiras diversas. Pode-se dizer que o bem estar das pessoas é a busca da ética e a conquista da riqueza é o escopo da construção teórica. A distribuição da riqueza objetivando o bem-estar é a ligação de ambas pela política.

A consciência racional ante o comportamento econômico tem um papel fundamental na economia moderna, supondo-se que o comportamento humano se caracteriza pela racionalidade. Esta hipótese se justifica e conduz a uma descrição real do comportamento real dos agentes econômicos. Porém há uma controvérsia com relação à falta de sentido em considerar que o comportamento racional coincide necessariamente com o comportamento real, ou seja, erros e enganos são freqüentes e comprometem a racionalidade das decisões dos agentes econômicos.

Com base na hipótese da racionalidade, a quantidade de erros e falhas seria muito mais numerosa. Supondo-se que esta hipótese admita comportamentos reais alternativos, pode-se dizer que a hipótese de comportamento racional não seria sozinha capaz de definir algum comportamento real concreto. Tendo como exemplo a decisão de investir recursos tendo em vista o aumento na massa de lucros. Esta característica da racionalidade de escolha está ligada direta e indiretamente a um processo de relacionamento binário transitivo em que o agente econômico maximiza a vantagem da escolha.

Para ilustrar esta temática, tomo como exemplo as características de um “agente econômico” , - o mercado de investimentos - que apresenta escolhas com base em defender os interesses maximizados através de comportamentos racionais com base em seu auto-interesse.

Sendo o "mercado" como um sujeito ou entidade, alguém com personalidade jurídica e idéias próprias. Aqueles que fazem parte da "entidade" falam do "mercado" na terceira pessoa, numa posição de curiosa dubiedade; afinal, eles são parte da coisa, e o mercado deve ser uma espécie de soma ou síntese das idéias dessa gente.

Todavia, a sensação que se tem é que o mercado é mais do que isso, e para entender do que se trata, pode ser apresentado na forma de três belos teoremas. O primeiro, devido ao professor Kenneth Arrow, Nobel de 1972, é conhecido como o "teorema da impossibilidade". É mais ou menos assim: são definidos alguns postulados matemáticos que caracterizam um comportamento econômico racional para um indivíduo e, em seguida, vários desses "homo economicus" são colocados juntos com o propósito de se verificar se o grupo exibe um comportamento também racional. Resposta do professor Arrow: impossível.

A soma das racionalidades individuais não produz uma racionalidade coletiva. Conclusão: no mundo da economia o todo não só é maior como pode ser muito diferente da soma das partes. As coletividades têm regras próprias de funcionamento e uma racionalidade diferente da nossa podendo, por exemplo, tomar decisões com base em iniciativas individuais racionais que são prejudiciais ao grupo. Pois bem, mas o que a economia tem a dizer sobre essas regras que se aplicam às coletividades ?

O segundo teorema, que não é bem um teorema, mas apenas uma imagem geralmente atribuída a John Maynard Keynes, serve como ilustração de como as coisas funcionam no mundo da economia. A idéia é simples: a interação entre as pessoas que compõem o "mercado" é de tal ordem que a eles não interessa a realidade mas o que os outros pensam sobre ela.

Exatamente como num concurso de beleza onde se trata de acertar a vencedora. Nesse contexto, não importa quem é a mais bonita de acordo com os nossos deformados parâmetros individuais, mas identificar quem cairá no gosto da opinião majoritária, e esta pode não ser a melhor candidata. Faz sentido, por exemplo, como estratégia, em vez de apostar na mais bonita sempre escolher a mais "kitsch", pois o que é cafona sempre dá muita bilheteria. Que o digam "E o vento levou" e "A cabana do Pai Tomás", para ficar em exemplos distantes.

Os comportamentos

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