Etica propaganda

Ética na propaganda

A propaganda brasileira é conhecida como uma das melhores do mundo, devido a sua qualidade estética, conteúdo, e eficácia em atingir o público consumidor.

Os anos 70 foi o período em que a censura do governo Médici se caracterizou por um radicalismo sem precedentes, e com a ameaça de ser sancionada a lei de censura à propaganda, que impediria a veiculação de anúncios sem que antes recebessem um carimbo "De Acordo". Tal medida acabou limitando à liberdade de expressão, mobilizado o mercado publicitário por meio de suas maiores expressões, inspirados no modelo inglês, elaboram o código de auto-regulamentação, para coibir tamanha violência na comunicação publicitária.

Depois de um tempo conseguiram acabar com a “censura prévia”, e em 1978 nasce o CONAR (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação) As decisões tomadas pelas comissões de ética do Conar são acatadas e respeitadas por todo o profissional de comunicação envolvido nos seus mais diferentes segmentos. É composto pelo Conselho Superior, cujos integrantes são indicados, a cada dois anos, por suas entidades fundadoras.

A busca pela ética é o princípio básico e a missão é que determina em seus dispositivos legais que todo anúncio deve ser verdadeiro,  e respeitar as leis do país. Ele atende a denúncias de consumidores, autoridades, dos seus associados ou ainda as formuladas pela própria diretoria.                                               Se a denúncia tiver procedência, o Conar recomenda aos veículos de comunicação a suspensão da exibição da peça ou sugere correções à propaganda.

Por isso, é necessário que a sociedade civil participe, denuncie, aponte suas críticas, fundamentais para a edificação responsável pela manutenção dos princípios éticos na propaganda brasileira.

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