Faber Castell
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Faculdade Projeção
Curso Ciências Contábeis
PROJETO “UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL”
ANÁLISE DA EMPRESA FABER CASTELL
BRASÍLIA
ABRIL DE 2014
Faculdade Projeção
Curso Ciências Contábeis
PROJETO “UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL”
ANÁLISE DA EMPRESA FABER CASTELL
PROF.: MAGDA CASTRO
BRASÍLIA
ABRIL DE 2014
“Ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável.”
Frase: site da Faber Castell
LISTA DE FIGURAS
FIGURA1: PRODUTOS-MINAS DE GRAFITE...................................................................28
FIGURA 2: PRODUTOS-CICLO DO ECOLÁPIS ..............................................................27
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SIG - Sistema Integrado de Gestão
PIB - Produto Interno Bruto
OIT- Organização Internacional do Trabalho
ONU- Organização das Nações Unidas
FSC- Forest Creative Materials Institute
UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
ACMI- Art e Creative Materials Institute
ISO- International Organization for Standardization
ONG- Organização Não Governamental
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................
1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A FABER CASTELL ............................................11
1.1 FORMAS DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS PESSOAS, FORA E DENTRO A EMPRESA..........................................................................................................................11
1.1.1 Processo Decisório....................................................................................................12
1.1.2 Formas de Avaliar os Resultados .............................................................................13
1.2 UM NEGÓCIO NA 8ª GERAÇÃO................................................................................14
1.2.1 Primeira Geração......................................................................................................14
1.2.2 Segunda Geração......................................................................................................14
1.2.3 Terceira Geração.......................................................................................................14
1.2.4 Quarta Geração.........................................................................................................15
1.2.5 Quinta Geração..........................................................................................................15
1.2.6 Sexta Geração...........................................................................................................15
1.2.7 Sétima Geração ........................................................................................................16
1.2.8 Oitava Geração..........................................................................................................16
2 ASPECTOS SOCIAIS.....................................................................................................18
2.1 PRINCIPAIS PROJETOS.............................................................................................20
3 A ORIGEM DA SUSTENTABILIDADE DENTRO DA EMPRESA: OPÇÃO OU OBRIGAÇÃO?...................................................................................................................21
4 RECURSOS NATURAIS..........................................................................................24
5 PRODUTOS.....................................................................................................................25
5.1 ECOLÁPIS....................................................................................................................25
5.2 FABRICAÇÃO DE MINAS............................................................................................27
5.2.1 Minas coloridas..........................................................................................................27
5.2.2 Minas de grafite.........................................................................................................27
5.2.3 Ciclo do EcoLápis......................................................................................................28
5.3 OUTROS PRODUTOS FABER-CASTELL...................................................................29
5.3.1 Creativity for Kids.......................................................................................................29
5.3.2 Escrever e Marcar......................................................................................................29
5.3.3 Creative Studio..........................................................................................................30
5.3.4 Art & Graphic.............................................................................................................30
6 RESÍDUOS SÓLIDOS.....................................................................................................31
7 SELOS DE QUALIDADE................................................................................................32
8 ASPECTO CONTÁBIL....................................................................................................33
8.1 CONTABILIDADE AMBIENTAL....................................................................................33
8.1.1 Ativos, Passivos, Custos, Despesas e Receitas Ambientais.....................................35
8.1.2 Ativo ambiental..........................................................................................................35
8.1.3 Passivo ambiental......................................................................................................36
8.1.4 Custos ambientais.....................................................................................................36
8.1.5 Despesas...................................................................................................................37
8.1.6 Receitas ....................................................................................................................38
8.1.7 Evidenciação contábil ambiental................................................................................38
8.1.8 Balanço Social da empresa Faber Castell.................................................................40
CONCLUSÃO.....................................................................................................................43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................44
INTRODUÇÃO
A exploração do recurso natural para atender as necessidades básicas das empresas foi de forma exaustiva, às empresas realizavam suas atividades produtivas sem pensar nas condições ambientais, esquecendo-se que os recursos naturais são essenciais para a sobrevivência do equilíbrio do ecossistema.
Alcançaram-se muitas conquistas como o aumento da produção e desenvolvimento de novas e revolucionárias tecnologias, mas tudo isso custou um aumento abusivo do nível de poluição e degradação ambiental, fato que pode ser evidenciado após a Revolução Industrial.
Empresas que retiravam matéria prima da natureza de forma irracional e demasiada sem estabelecer meios para evitar o desperdício na produção de bens e serviços. Os resíduos gerados no processo produtivo eram descartados de forma incorreta, causando grandes transtornos ambientais e para a sociedade local onde as indústrias desenvolviam suas atividades, e os problemas ambientais foram piorando com o passar dos anos a sociedade então começou a perceber a necessidade da criação de políticas ambientais para amenizar ou acabar com o problema.
Convenções acerca do tema foram realizadas pelas autoridades representantes de vários países ambicionando traçar meios para redução dos impactos gerados pela produção acelerada das empresas sobre o meio ambiente, com isso surgiram várias leis que limitavam a quantidade de poluentes emitidos pelas empresas. Atualmente para uma empresa sobreviver no mercado é preciso que ela não viso somente lucratividade, mas que também seja ecologicamente correta e que desenvolva programas sociais visando o desenvolvimento da sociedade na qual está inserida.
Neste trabalho mostraremos o conceito de sustentabilidade dentro de empresa Faber Castell S.A cuja atividades comprometem diretamente o meio ambiente e consequentemente a sociedade como um todo, mas que através de um ações limpas e ecológico consegue reverter o problema e garantir crescimento econômico da empresa com bases fundamentadas nos conceitos de responsabilidade ambiental e social. A Faber Castell, empresa conhecida mundialmente pela qualidade de seus produtos, produzidos num processo ecologicamente correto reduzindo impactos sobre o meio ambiente, grifando a importância da empresa visar o lucro e ao mesmo tempo ter responsabilidade sócio ambiental como fator principal para sua permanência e crescimento no cenário atual do mercado, onde a sociedade e o Estado cobra sempre mais das empresas que desenvolvam projetos sustentáveis.
A sustentabilidade surge como fator principal nesse cenário competitivo de mercado ecologicamente correto e para a permanência de uma empresa nesse novo modelo como é o caso da Faber Castell que é mundialmente conhecida pela produção de lápis e materiais de escritório com qualidade e responsabilidade sócio-ambiental.
Surgiu em 1761 na Alemanha, hoje ela se faz presente em mais de 100 países, dentre eles o Brasil, com unidades de produção em Paraná, Minas Gerais, Amazonas e a principal delas em São Paulo onde fica sua cede no Brasil.
1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A FABER CASTELL
Endereço: Rua Primeiro de Maio, 61, Centro - CEP: 13560-911 São Carlos - SP
Telefone: (16) 2106-1000
Razão Social: A.W. Faber-Castell S.A
Nome de fantasia: Faber Castell
Constituição societária: Sociedade Anônima
Tipo (em qual segmento econômico atua): Indústria de bens de consumo
Produtos/serviços oferecidos: Materiais de escritório diversos. Principal Negócio Fabricação de lápis pretos e coloridos. Capacidade de produção mundial superior a 2 bilhões de lápis de madeira por ano (maior fabricante de lápis do mundo).
Os valores centrais da Faber-Castell compõem a base do que eles fazem e de como fazem – seja dentro da empresa ou no trato com os clientes, parceiros de negócios, a sociedade e o meio ambiente. Ao preservar os valores centrais da marca, a Faber-Castell continua sendo única em todo o mundo. As essências da marca são o alicerce para uma gestão consistente da marca. Eles os ajudam a definir estruturas e diretrizes claras e a ligar e combinar todas as áreas da empresa. Assim, garantem o crescimento sustentável. Um conjunto de valores e princípios éticos determina a essência da marca Faber-Castell. São eles que norteiam a companhia na sua conduta, no estabelecimento de seus complexos relacionamentos, além de fundamentar sua missão social. Tudo isso é baseado em quatro grandes pilares:
Competência e tradição – “Usamos nossa competência - que tem origem nas nossas raízes, história, experiência e aprendizado constante - e espírito empreendedor para moldar nosso próprio futuro. Isso garante um know-how bem fundamentado para manter ou construir uma liderança sólida, alto nível de credibilidade e uma forte rede global de comunicação e distribuição baseada em parcerias justas”.
Qualidade excepcional – “Estamos determinados a ser os melhores com todos os produtos e serviços. Respeitamos as necessidades dos mercados regionais, sempre tendo em mente as exigências globais. Entendemos que a qualidade garante:
* um diferencial claro, além de valor agregado aparente e relevante;
*alto desempenho;
*design característico e atemporal”
Inovação e criatividade – “Para nós, inovação e criatividade representam pioneirismo e o fornecimento de melhorias contínuas para oferecer soluções com benefícios relevantes aos consumidores finais. Estimulamos nossa própria criatividade por meio de uma atmosfera de trabalho aberta, dedicação, comprometimento e equipes de trabalho multidisciplinares internacionais”.
Responsabilidade socioambiental– “Sentimos uma obrigação e um compromisso constantes com as pessoas e o meio ambiente. Praticamos nossa responsabilidade social dentro da empresa, com parceiros de negócios e com a comunidade. Priorizamos e realizamos uma busca contínua por processos e materiais ecológicos que nos permitam contribuir para a preservação do planeta. Sempre prevemos futuras tendências e impactos para cumprir com nossas obrigações e garantir a sustentabilidade”.
1.1 Formas de Comunicação Entre as Pessoas Fora e Dentro da Empresa.
O entendimento da empresa no que diz respeito aos seus relacionamentos pessoais é o seguinte: “Nossos funcionários e nossa marca são nossos ativos mais importantes”. Encorajamos e solicitamos uma mentalidade e ações inovadoras e empreendedoras, assim como competência internacional. Entendemo-nos uns com os outros de forma aberta e resolvemos conflitos de maneira prática e adequada, numa relação de confiança. Sentimo-nos profundamente comprometidos com nossa tradição e nossa responsabilidade social. A Faber-Castell criou o segundo mais antigo fundo de seguro saúde na Alemanha e a primeira creche na Bavária, em 1851.
1.1.1 Processo Decisório
Práticas especiais de governança asseguram benefícios aos acionistas e à sociedade e são, constantemente, comunicadas por intermédio de eficientes canais de comunicação e diálogo.
Ao reconhecer que é uma das formas mais efetivas de assegurar aos acionistas e à sociedade os benefícios econômicos de sua atuação, a Faber-Castell busca, incessantemente, melhorar ainda mais a já especial atenção e devida importância dispensadas às suas práticas de governança corporativa. Para tanto, a empresa disponibiliza eficazes canais de informação e de diálogo com seus acionistas, além de prestar conta de seus negócios às partes interessadas. A administração dos negócios está a cargo de uma Diretoria Executiva, eleita pela Assembleia Geral de Acionistas para mandatos de um ano. A Diretoria Executiva é composta pelos Diretores Presidente, Industrial, Administrativo Financeiro e Comercial.
1.1.2 Formas de Avaliar os Resultados
Em 2006, o Produto Interno Bruto brasileiro – PIB cresceu 3,7%. No mesmo período, a receita líquida da Faber-Castell saltou quase 4,5 vezes mais: 15%. No exercício encerrado em março de 2007, o crescimento da empresa foi de 13,3%. Entre os inúmeros fatores do bom resultado, podem-se destacar os investimentos da companhia em Responsabilidade Corporativa. É que a Faber-Castell preocupa-se com a melhoria constante da qualidade ética nas relações da empresa com as partes interessadas (stakeholders), principalmente no que tange aos acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade e Poder Público.
Desta forma, a Faber-Castell compreende e pratica estes valores no cotidiano de sua gestão e os divulga entre todos os interessados. Além, é claro, da busca do desenvolvimento socialmente responsável, econômico e ambientalmente sustentável. Trata-se de um processo aberto e contínuo que se reflete em um ambiente de trabalho produtivo, moderno e participativo contemplado pelo seu Sistema Integrado de Gestão (SIG).
1.2 UM NEGÓCIO NA 8ª GERAÇÃO
1.2.1 Primeira Geração
Os primeiros registros de fabricantes de lápis foram realizados pela primeira vez na cidade imperial de Nuremberg por volta do ano 1660. Vários artesãos também se estabeleceram nos vilarejos vizinhos, mas principalmente em Stein, na parte interna das fronteiras do Marquesado de Ansbach. No local, os artesãos não estavam sujeitos aos mesmos controles rígidos que estavam em vigor em Nuremberg, o que dava a eles uma vantagem sobre a concorrência. Um deles era o marceneiro Kaspar Faber. Primeiro, ele trabalhava para os comerciantes locais, mas também produzia lápis por conta própria em seu tempo livre. Em pouco tempo, ele obteve tanto sucesso que conseguiu abrir seu próprio negócio. Após esse humilde início, sua empresa se desenvolveria ao ponto de ser conhecida em todo o mundo.
1.2.2 Segunda Geração
Após a morte de Kaspar, seu filho, Anton, assumiu os negócios, que já iam bem. Ele adquiriu um terreno na fronteira de Stein, e iniciou os trabalhos em uma oficina que poucos anos depois se tornaria uma próspera fábrica. O local permanece sendo a matriz da A.W. Faber-Castell até hoje. Aos 51 anos, Anton Wilhelm passou ao seu filho Georg Leonhard aquela que já estava registrada como uma fábrica de lápis e que ainda mantém suas iniciais.
1.2.3 Terceira Geração
Georg Leonhard continuou a comandar a empresa naquela que foi uma época difícil nos aspectos político e econômico e por esse motivo, não conseguiu impedir a queda nos negócios. Seus lápis continuavam sendo produzidos usando métodos convencionais, embora um novo processo para a fabricação de grafite havia sido descoberto na França. Além disso, ele também não conseguia competir com os "raros lápis ingleses" fabricados com o sofisticado grafite das minas de Cumberland. Contudo, ele percebeu que possuir experiência fora do país era essencial para o futuro da empresa e enviou seus filhos, Lothar e Johann, para fora da Alemanha. E foi nas modernas cidades de Londres e Paris que o filho mais velho, Lothar, desenvolveu as ideias que, em questão de anos, iriam levar a fábrica de Stein ao nível de empresa internacional.
1.2.4 Quarta Geração
A morte do pai fez com que Lothar Faber, com 22 anos de idade, voltasse para casa. Extremamente obstinado, ele passou a perseguir um objetivo ambicioso: subir à posição mais alta fazendo o que de melhor é feito em qualquer lugar do mundo. Ele modernizou a fábrica e garantiu a aquisição de matérias-primas do mais alto nível adquiridas de uma mina de grafite localizada na Sibéria. Ele deu muita atenção à apresentação de alta qualidade e exclusiva de seus produtos, e imprimiu "A.W. Faber", o que marcou a criação do primeiro instrumento para escrita de marca registrada. Ao assumir os negócios, Lothar não perdeu tempo e logo realizou a modernização da produção. Ele construiu novos prédios, iluminados e com boa circulação de ar, para dar aos trabalhadores condições de trabalho mais saudáveis e deixá-los mais motivados. Havia uma rígida separação por gênero: o trabalho manual mais pesado, como o processamento de argila, grafite e madeira, era realizado por homens, enquanto o trabalho de polir, cunhar e embalar os lápis para transporte era realizado somente por mulheres. A imagem mostra as grafites sendo colados nas ripas.
1.2.5 Quinta Geração
O único filho de Lothar Von Faber, Wilhelm, era seu herdeiro legal. Ele estudou administração de empresas em Nuremberg e na Suíça e passou a fazer parte da empresa em 1873. Três anos depois, tornou-se um signatário autorizado com procuração legal. Wilhelm Von Faber tinha inclinações artísticas, não sendo realmente um "homem de negócios". A sorte não lhe favoreceu: seus filhos Lothar e Alfred morreram aos três e quatro anos de idade, respectivamente. Para aumentar a tragédia, ele mesmo morreu com apenas 42 anos, deixando três filhas, todas menores de idade. Após a morte de Lothar, em 1896, sua viúva Ottilie administrou a empresa até a chegada do novo século, contanto com a ajuda de alguns leais funcionários.
1.2.6 Sexta Geração
Filha mais velha e herdeira de Wilhelm Von Faber, a Baronesa Ottilie Von Faber (1874 - 1944) casou-se com o Conde Alexander zu Castell-Rüdenhausen em 1898. Ele passou a fazer parte da diretoria da empresa dois anos mais tarde e, após a morte da viúva de Lothar, em 1903, assumiu o controle da empresa. Nesse mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental do grande “Novo Castelo” - um monumento único no estilo Jugendstil (estilo de art noveau alemão). A empresa prosperou novamente sob a liderança do Conde Alexander. Ele deu a ela uma imagem mais moderna e inconfundível, com o famoso lápis verde "Castell 9000" e o logotipo dos cavaleiros duelando. De forma a manter a identidade da empresa familiar, Lothar Von Faber havia definido em seu testamento que caso sua herdeira se casasse, ela deveria manter o nome da família. Naquela época, isso era algo bastante incomum, requerendo aprovação real. No entanto, foi graças a tal medida que Alexander e Ottilie não eram chamados de “Conde e Condessa zu Castell-Rüdenhausen”, e sim de Conde e Condessa Von Faber-Castell. Posteriormente, o novo nome foi transferido para a empresa, que se tornou A.W. Faber-Castell. O Conde e a Condessa se separaram após 18 anos de casamento. A longa ausência do Conde Alexander durante a Guerra dificultou a missão de reconciliarem seus diferentes interesses. Ottilie deixou seu marido e filhos para se casar com Philipp Von Brand zu Neidstein. A lei que regia o divórcio na época determinou a sua culpa no processo e a fortuna de sua família passou para seu filho Roland. O Conde Alexander continuou a administrar os negócios.
1.2.7 Sétima Geração
Com a morte do Conde Alexander em 1928, seu jovem filho Roland assumiu a liderança da empresa. Em 1932, a Faber-Castell assumiu o controle da fábrica de lápis Johann Faber (fundada pelo irmão de Lothar Von Faber em 1879) e, com isso, o subsidiário brasileiro Lápis Johann Faber. Em 1950, a Faber-Castell adquiriu a empresa Osmia e deu início à produção de canetas tinteiro sob seu próprio nome. A produção foi encerrada em 1975. Foram abertas novas subsidiárias estrangeiras entre 1960 e 1977, incluindo um escritório de vendas na França (1960), fábricas na Austrália e na Áustria (ambas em 1962), além de Argentina e Chile (ambas em 1965). Em 1967, o Conde Roland readquiriu a parte majoritária da Lápis Johann Faber S.A., de São Carlos, que havia sido confiscada durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente ela é a maior fábrica de lápis do mundo.
1.2.8 Oitava Geração
O Conde Anton Wolfgang Von Faber-Castell assumiu a direção da empresa em 1978 e, no mesmo ano, começou a fabricar lápis com invólucros de madeira para a indústria de cosméticos. Nas duas décadas seguintes, diversos novos escritórios e fábricas foram fundados em outros países, incluindo aquela que atualmente ocupa o posto de maior fábrica de borrachas do mundo em 1980, na Malásia. Em 1993, a Faber-Castell realizou uma reestruturação lógica da imagem de sua marca e de sua imagem corporativa, dividindo os grupos de produtos em cinco campos de competência. Em março de 2000, a Faber-Castell e o sindicato IG-Metall assinaram uma "carta de direitos sociais" válida internacionalmente e que segue as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em julho de 2003, a Faber-Castell se tornou membro do Pacto Global da ONU, que luta por valores comuns nos negócios em todo o mundo.
2. ASPECTOS SOCIAIS
Considerada o maior fabricante mundial de lápis no Brasil, a Faber Castell tem atuação desde 1761, e no Brasil há quase 90 anos. Desde a sua fundação até hoje, ela vem crescendo de forma que sua capacidade e competência para com o melhor uso do meio ambiente para sua produção sejam plenamente reconhecidas. Consequentemente permitiu à Faber Castell adaptar-se rapidamente às mudanças do cenário econômico e político, fato que contribuiu para o crescimento de sua organização no Brasil. Ela se preocupa que seus clientes, consumidores, colaboradores, acionistas, fornecedores e principalmente sociedade confiem na empresa pela sua capacidade de cumprir os compromissos assumidos.
Sua responsabilidade socioambiental expressa por meio da capacidade de gerar desenvolvimento socioeconômico e de atuar em sintonia em políticas ambientais que assegurem a sustentabilidade, a base da vida das gerações futuras. A Faber Castell é exemplo nesta atuação. Ela extrai oportunidade de crescimento, e na sua comunidade é reconhecida por sua sociedade. Ela pratica este ato, sendo a única forma de garantir que as gerações futuras sintam orgulho do legado recebido. Sua influência para com a sociedade onde atua é extremamente importante. Além de ser a maior fabricante de lápis de madeira reflorestada, também fornece produtos acabados para as maiores empresas do setor de cosméticos do mundo e possui também uma empresa no setor imobiliário. Todos estes fatores influenciam de diversas maneiras na comunidade, como por exemplo, propiciar oportunidade de realização profissional dos colaboradores. Também promove benefício para os parceiros e para o meio ambiente, e trazer retorno para os investidores. Através de inovação, são criados produtos que podem facilitar ou ajudar de alguma forma os consumidores. Os produtos atendem perfeitamente às necessidades da sociedade, e a opinião deles sobre os produtos é o foco de suas abordagens. E é assim que entra o meio ambiente, como uma particular obrigação de atender a necessidade de sua comunidade, mas sem ferir os princípios de preservação da área que pode preservar vidas futuras. Para isso os produtos são feitos a partir de matérias-primas ecologicamente corretas, alguns cultivado por eles mesmos e utilizando processos amigáveis ao meio ambiente.
Da mesma forma que a empresa faz sua parte para a comunidade, ela também atua de forma importante para a empresa. Os colaboradores da empresa possuem um ambiente de trabalho que se caracteriza por relacionamentos pautados, pela transparência e respeito ao individuo. Uma empresa que é comprometida com o desenvolvimento profissional e pessoal dos seus colaboradores estimula à inovação, a criatividade, a iniciativa e a aprendizagem, que preza pela ética, estão diretamente ligadas a seus colaboradores e assim ela é exemplo de gestão de pessoas.
Este relacionamento com os colaboradores está orientado pela carta social de conduta quanto aos direitos dos trabalhadores. A Carta Social é valida em todos os países, homologada em 2000 pela Faber Castell e o sindicato IG Metall, onde ela esta entre as primeiras do tipo em todo o mundo. A empresa voluntariamente se compromete a garantir condições de trabalho recomendadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Além de manter uma relação séria com os termos empregatícios, ela também se preocupa com aspectos de educação, segurança, saúde, lazer e cultura de seus colaboradores. Existindo vários projetos para um bom desenvolvimento de seus colaboradores dentro e fora da empresa.
Sendo uma empresa totalmente preocupada não só pelos seus colaboradores, mas também pela comunidade onde atua. Ela disponibiliza diversos projetos destinados, por exemplo, auxiliar de hospital, escolas e jardins da infância, instituições de caridade, além de outras iniciativas para ajudar as pessoas diretamente. Todo esse auxilio pode ocorrer tanto por meio de assistência financeira quanto por meio do tempo e dos talentos das pessoas – nos âmbitos local e nacional. A relação com seus clientes e consumidores é um dos princípios mais importantes da empresa. Antes de lançar algum produto, ela realiza inúmeros estudos e pesquisas, assegurando-se de que estão adequados e seguros ao uso do consumidor.
A busca permanente pela excelência é repassada para o relacionamento com todos os públicos. Um dos projetos mais importantes, que é realizado todos os anos é o Programa Escolar. Com tema para desenvolver o sendo de responsabilidade social e de cidadania das crianças. Beneficiando 1,8 milhões de alunos que aprenderam a utilizar os recursos naturais de forma racional e não predatória.
Em toda a comunidade com os clientes e consumidores, inclusive nas embalagens dos produtos, a Faber Castell assegura-se de forma a fornecer informações sobre o correto manuseio dos mesmos. E o investimento no campo social sempre foi prioridade, onde cada pessoa pode ter acesso a cada principio da empresa. Ela ajuda em recursos financeiros e humanos para o desenvolvimento de ações em parcerias com organizações governamentais e não governamentais. A responsabilidade social não é apenas uma declaração de valos. A empresa procura atuar firmemente para desempenhar o papel que lhe cabe na sociedade. O valor destinado à área social é doações de produtos, doações em espécie, investimentos em projetos sociais de terceiros e investimentos em projetos sociais em parceria ao Poder Público.
A sociedade pode atuar por projetos de voluntariado. Criado em 2001, reforça a prática da cidadania. Os colaboradores (Cerca de 70%) podem estipular doações mensais para projetos sociais que são descontadas em folha de pagamentos. Atende a instituições de assistência à criança, os idosos, meninos de rua, grupos de tratamentos de dependentes químicos, escolas e hospitais públicos das comunidades nas quais a indústria esta inserida. Os colaboradores mostram que muitas vezes é preciso um apoio para chegar aos objetivos traçados. Para ser um voluntário não é necessário ser um funcionário da Faber Castell, é preciso dedicação e boa vontade. E é assim que a sociedade pode fazer sua parte perante a empresa. O comprometimento com uma onda socioambiental que se propaga através de um conjunto de ações gera com principio de contágio positivo que se torna parte da gestão de negócios da empresa. Ela atende de melhor forma possível os objetivos sociais e ambientais hoje exigidos. O cuidado com as áreas se reflete desde a escolha das áreas de plantio das árvores até o processo industrial ambientalmente responsável. A empresa representa um diferencial de sustentabilidade. Sempre que possível a Faber Castell faz mais do que a legislação exige. Detalhes do seu sistema de Gestão Ambiental, as relações com o meio ambiente são constantemente monitoradas em toda a cadeia produtiva da empresa. E é por estes motivos que esta empresa vem sendo um exemplo de boa gestão em todas as áreas e principalmente no meio social e ambiental.
2.1 PRINCIPAIS PROJETOS:
Ecoeficiência
Projeto Animalis
Projeto Arboris
Projeto de Conservação de Solos
Programa de Prevenção de Pragas Florestais
Controle de Incêndios
Programa de Educação Ambiental
3. A ORIGEM DA SUSTENTABILIDADE DENTRO DA EMPRESA: OPÇÃO OU OBRIGAÇÃO?
A sustentabilidade dos negócios, documentado por um empresário Norte-Americano, Jonh Elkington, tem um primeiro significado, onde, como base, nos mostra que se deve haver um equilíbrio econômico, social e ambiental, formando um tripé importante para um crescimento sustentável econômico para as empresas. Saber de forma racional onde e como aplicar a sustentabilidade nas empresas é, e sempre será um fator diferencial e necessário para se acreditar que a sustentabilidade não incorpora completamente as despesas da empresa, gerando um importante investimento, ou seja, não custa caro ser sustentável, o que ajudaria principalmente as pequenas empresas a se comprometerem nas questões ambientais sem se preocuparem com grandes custos e prováveis perdas de mercado comparando-se a grandes empresas.
De certa forma, há certa preocupação sustentável no Brasil. Apenas de “Certa Forma”. Influenciar e não fiscalizar pode abrir uma brecha considerável para práticas de incentivos fiscais, previstos em lei, de forma ilegal aos olhos de quem necessita desse fator tão importante. Em uma notícia, publicada pelo jornal online O Globo, uma pesquisa realizada pelo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, houve a apresentação de dados em que a União, no ato da competência de seus referidos tributos, beneficiou economicamente valores consideráveis para incentivar as questões sustentáveis. Cerca de 200 Bi em incentivos fiscais para recuperação de nosso Meio Ambiente. Um valor considerável em que a União deixa de arrecadar para fazer com que as Empresas venham compensar esse incentivo em, por exemplo, recuperação de Florestas, Plantações, Reservas e o próprio ser humano. Mas, compensar não significar educar. Como apresentado na reportagem, temos que a falta de fiscalização, fazem com que haja um investimento sustentável de em média 2 bi, relatado em pesquisa durante o período de 2011 a 2013. Uma diferença relevante e importante onde nos mostra que essa forma de incentivo pode não ser o melhor caminho para crescerem de forma ecologicamente correta, fazendo necessária a constante participação do Estado, atuando coercitivamente de forma fiscalizadora diante de um processo tão importante quanto o foco lucrativo de ambos os lados.
Um Projeto de Lei interessante e exemplar, lançado em 2012 pelo até então Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que incentivava de forma benéfica com incentivos fiscais e as qualificavam de acordo com as práticas sustentáveis, aplicado em empreendimentos e construtoras que, além de se preocuparem com sua atividade econômica, também focavam na redução da emissão de gases de efeito estufa e dos impactos ambientais, sendo certificados em Qualiverde ou Qualiverde Total. No PL 1415/2012, em seu Art. 4° §§ 1° e 2°, observou-se que a alíquota ISS poderia chegar a 1,5% ou 0,5%, para Qualiverde ou Qualiverde Total, respectivamente. Verificava-se nesse Projeto, em seu Art. 3°, a rejeição, após a empresa já certificada, na descaracterização da Qualificação na falta de prática sustentável e também, de forma bem especificada, na hipótese de incômodo a vizinhança, a poluição do ar, sonora e visual. Via-se um importante fator benéfico e sugestivo a outros estados. No dia 6 de Junho de 2012, houve a publicação no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro do Decreto 35745/2012, referente a esse Projeto de Lei que trata a Qualiverde. Rapidamente foi observado um número considerável de solicitação para esta qualificação.
Observam-se duas ideias. A de quem tem um projeto, um objetivo lucrativo, e aqueles que podem sofrer duras consequências com a despreocupação com gestão ambiental. É necessário ser Ecoeficiênte. Uma simples economia de luz, em um condomínio com salas de escritórios bem iluminados de energia solar, por exemplo, se torna um benefício mútuo. A empresa aumenta consideravelmente seu lucro e beneficia o Meio Ambiente. Educar com valores e princípios e tornar a sustentabilidade uma importante política, reforça e preserva nossa natureza. Agir de forma paralela à ecoeficiência é tornar-se, também, mais competitivo no mercado. Comprometer-se é uma obrigação, agir pode se tornar uma opção. Administrar os recursos pode tornar qualquer empresa lucrativa. É pensar mais além. A Faber-Castell é um exemplo amplo para tal ação, diante de seu propósito em se comprometer-se de forma obrigatória na sustentabilidade. Produzir lápis, sem muito esforço, nos faz pensar como é desagradável ao nosso maior bem, o Meio Ambiente. Como agir diante desse processo? Isso pode atrair de forma negativa a imagem da empresa. Pode haver um olhar diferente, havendo até mesmo certa desconfiança se há um verdadeiro comprometimento com preocupação ambiental. Em seus fundamentos, descritos no site da Empresa, nos reflete a importância e a forma investidora em se lucrar com o que é reaproveitado. Seja por simples resíduos que possam virar energia a vapor no processo de industrialização, seja pela a produção usando a matéria prima que são árvores que ajudam a retirar o Gás Carbônico da atmosfera, seja pela a preocupação social em relação à saúde na produção do EcoLápis, todas essas ações vindas da Faber-Castell. Vemos que parte de sua fonte de recurso parte dela mesmo, fazendo-lhe lucrativa e referência no processo educador, pois sua imagem reflete positivamente, não só pelos seus diversos certificados derivados de seus processos Ecoeficiênte, mas a alta ligação em relação à responsabilidade social presente e educadora para gerações futuras.
O Presidente do Grupo de Empresas Faber-Castell, nos relata sua preocupação ambiental, “Não é necessário ser um visionário para enxergar a enorme importância de preservar os recursos naturais para as gerações futuras”. Ação empresária em favor do meio ambiente se faz necessário a cada dia. A Gestão Ambiental é uma ferramenta de trabalho importantíssima em grandes indústrias. No Brasil, já temos sites focados apenas para informar disponibilidades de vagas para profissionais que se especializam na Área Ambiental. Voltados àqueles que se preocupam mais seriamente com o agravo que se tornou o desmatamento, a seca, a poluição sonora, visual, ambiental.
4. RECURSOS NATURAIS
Garantir o suprimento contínuo de recursos naturais é uma das maiores prioridades das próximas gerações, e como o principal recurso natural utilizado pela empresa Faber Castell são árvores a empresa resolveu se tornar pioneira no reflorestamento, ou seja, produz seu principal recurso natural neutralizando assim sua emissão de CO² e absorvendo muito mais dióxido de carbono do que produz.
Para conseguir tal feito a empresa teve que plantar uma floresta de 10 mil hectares de pinus – árvore utilizada na fabricação dos lápis preto e colorida da empresa- floresta essa que possui certificado desde 1999.
Sendo assim ao mesmo tempo em que a empresa corta milhares de árvores para confeccionar seus lápis ela planta outros milhares no lugar das extraídas garantindo assim seu recurso principal sem afetar o meio ambiente tornando assim uma empresa consciente e bem vista por todos.
Segue abaixo a política de sustentabilidade para alcançar o objetivo de utilização sustentável de recursos naturais renováveis:
1. Plantar somente em áreas anteriormente ocupadas por pastagens ou antigos plantios florestais;
2. Plantar em áreas descontínuas, evitando plantios demasiado extensos, obtendo uma melhor integração entre os plantios e as áreas de vegetação nativa;
3. Manter e expandir as áreas com vegetação nativa nos Parques Florestais, possibilitando condições normais e contínuas de evolução para a Fauna e a Flora;
4. Não empregar o fogo nas operações florestais;
5. Utilizar sementes e mudas de alta qualidade genética, maximizando o aproveitamento do potencial produtivo das florestas e minimizando a necessidade de ocupação de áreas com plantios;
6. Utilizar modernas técnicas florestais, promovendo a conservação dos solos e das águas;
7. Utilizar, controladamente, produtos de alta qualidade recomendados para o ambiente florestal;
8. Desenvolver e adotar estratégias para aprimorar constantemente a qualidade e a produtividade da madeira;
9. Melhorar progressivamente as relações entre o ser humano, os plantios e o meio ambiente;
10. respeitar as condições locais para assegurar o sucesso e a sustentabilidade das operações florestais.
5. PRODUTOS
Em 1839, a Faber-Castell criou o primeiro lápis grafite com marca no mundo e o fez com qualidade impecável. A escrita a lápis também continua sendo uma área central de competência da empresa atualmente. Em áreas de especialidades claramente definidas, a Faber-Castell desenvolve, produz e comercializa produtos de excelente qualidade para escrever, desenhar, pintar e para artes criativas, assim como produtos cosméticos.
O referencial da marca visa o fornecimento de um produto que seja “o melhor de sua categoria“ entre todos os produtos oferecidos. Os produtos desta empresa devem ser companheiros para toda a vida das pessoas e, sob este aspecto, tem uma obrigação especial com as crianças, como grupo-alvo.
5.1 EcoLápis
Os EcoLápis de cor e grafite da Faber-Castell são produzidos com madeira 100% reflorestada, de forma sustentável e com certificação FSC, não agridem o planeta e ainda garantem máximo desempenho, cores mais vivas e a melhor escrita. Diferentes dos produtos feitos a partir de madeira nativa ou de resina sem madeira
Garantir o suprimento contínuo de recursos naturais é uma das maiores prioridades das próximas gerações. Há 25 anos, a Faber-Castell iniciou um projeto florestal no Brasil que até hoje é referência no segmento. Essas florestas manejadas pela empresa fazem do Grupo Faber-Castell uma das poucas corporações que não apenas neutralizou seu balanço de CO2, mas que absorve muito mais dióxido de carbono do que produz.
Tinta ecológica à base d’água vem sendo usada pela matriz, em Stein, desde o início da década de 1990. Lápis cujo revestimento usa esse tipo de tinta não apenas têm um impacto menor sobre o meio ambiente como também são mais higiênicos do que os lápis de madeira sem qualquer tipo de pintura – o que é uma grande vantagem em jardins da infância e creches, onde os lápis passam por várias mãos e, geralmente, bocas. Além disso, os lápis Colour Grip 2001 são feitos de madeira que não foi impregnada ou tratada com produtos químicos.
Para entender melhor o processo de plantação de madeira e fabricação do EcoLápis - que tem início em Prata (MG) e é finalizado em São Carlos (SP), onde ficam as fábricas.
5.2 Fabricações de minas
5.2.1 Minas coloridas
A fabricação das minas coloridas é feita exclusivamente pela Faber-Castell, com matérias-primas como pigmentos, aglutinantes, cargas inertes e ceras. Esses ingredientes são misturados até formar uma massa macia, que será prensada em máquinas extrusoras, de onde sairão em formato de espaguete.
As minas são cortadas no tamanho certo dos EcoLápis, passam por um processo de secagem, para só depois serem coladas às tabuinhas. Todas as matérias-primas utilizadas na fabricação do EcoLápis de cor Faber-Castell são rigorosamente testadas em laboratórios próprios e em institutos independentes, garantindo a ausência de elementos tóxicos e atestando a qualidade Faber-Castell.
5.2.2 Minas de grafite
A fabricação das minas de grafite segue um processo semelhante ao das minas coloridas, mas com matérias-primas diferentes. Para a mina de grafite, usa-se uma mistura de argila tratada (semelhante à usada na fabricação de cerâmicas) com grafite moído, obtendo-se uma massa que é prensada da mesma forma que a mina colorida.
O processo de corte e secagem é o mesmo. Após a secagem, no entanto, as minas são submetidas a um processo de queima em forno de alta temperatura, passando posteriormente por uma etapa de tratamento com gordura.
As minas de grafite são fabricadas em 14 graduações:
5.2.3 Ciclo do EcoLápis
1. As sementes são plantadas em um viveiro onde são adubadas, regadas e tratadas. Depois de 10 a 15 dias, germinam e continuam sendo cuidadas.
2. Quatro meses depois, com mais ou menos 25 cm de altura, as mudas são plantadas nos parques florestais da Faber- Castell em MG.
3. Durante o crescimento, as árvores retiram da atmosfera o gás carbônico, um dos principais causadores da poluição atmosférica e do aquecimento global, e devolvem oxigênio.
4. Após 3 anos, com 4 metros de altura, para facilitar seu crescimento e evitar a formação de “nós”, os galhos mais baixos são podados e deixados no solo, fertilizando a terra.
5. Faz – se então a colheita parcial, para não deixar o solo exposto, proteger a fauna e aumentar a produtividade do plantio. A colheita final ocorre aos 25 anos, quando outras mudas são plantadas em seus lugares. As folhas, ramos e raízes são deixados no solo, tornando-o fértil para a próxima geração de árvores.
6. Começa então o processo de industrialização da madeira: as toras com mais de 14 cm de diâmetro são levadas da plantação Faber-Castell para a fábrica.
7. As toras mais finas são utilizadas para produzir energia na fábrica, em forma de vapor.
8. Na indústria, preparar-se a madeira para se tornar EcoLápis.
9. A madeira é cortada em tabuinhas e recebe um tratamento de secagem e tingimento, ficando ainda mais macia, facilitando o apontamento dos EcoLápis.
10. Depois do tratamento, as tabuinhas prontas ficam armazenadas e descansam durante 60 dias.
11. Agora, o EcoLápis começa a tomar forma. Uma máquina abre canaletas nas tabuinhas, onde são coladas as minas de grafite ou de cor.
12. Depois, coloca-se outra tabuinha com canaletas por cima, formando um “sanduiche” que é prensado, garantindo a qualidade do EcoLápis. As minas e a madeira tornam-se uma única peça, garantindo que mina não quebre por inteiro caso o lápis caia.
13. O “sanduíche” é processado no formato dos EcoLápis. Eles são pintados, envernizados, apontados e carimbados com a marca Faber- Castell.
Depois de embalados, os EcoLápis estão prontos para serem comercializados.
Os resíduos de utilização do EcoLápis de madeira também são biodegradáveis, sendo rapidamente absorvidos pela natureza. O tempo máximo de reintegração ao ecossistema é de apenas um ano.
5.3 Outros Produtos Faber-Castell
5.3.1 Creativity for Kids
Divertem e colaboram com o desenvolvimento das crianças oferecendo experiências que estimulam e encorajam a criatividade por meio da diversão. Possuem o aval da UNESCO.
5.3.2 Escrever e Marcar
A linha de Escrita oferece uma ampla gama de produtos inovadores com o benefício da alta qualidade que caracteriza todos os produtos da marca.
5.3.3 Creative Studio
Produtos direcionados a hobbies criativos e aulas de arte que oferecem os melhores produtos para a introdução a arte.
5.3.4 Art & Graphic
Profissionais e amadores exigentes usam essa linha, famosa por seu poder de cobertura e resistência a luz. A linha Art & Graphic possui a mais alta gama de cores do mundo para a pintura seca.
6. RESÍDUOS SÓLIDOS
A Faber-Castell dá mais um exemplo de pioneirismo ambiental com a tinta utilizada para o revestimento de seus lápis. Praticamente todos os lápis pretos e coloridos produzidos em Stein, nas vizinhanças de Nuremberg, são revestidos com tinta à base de água. Com esse processo, a Faber-Castell deixou de usar as tintas convencionais que usam solventes orgânicos para utilizar emulsões aquosas que não prejudicam o meio ambiente - uma tecnologia desenvolvida pela própria empresa. A unidade foi inaugurada por Klaus Töpfer, que na época era ministro alemão do meio ambiente e posteriormente se tornou diretor-executivo do programa ambiental da ONU. Nesse campo, a Faber-Castell estabeleceu novos padrões mundiais.
Com a tecnologia à base de água, os pigmentos são dispersados na água. Isso significa que, diferentemente do que ocorre com o verniz à base de solvente, nenhum vapor nocivo é liberado durante o processo de secagem. Contudo, a tinta à base de água necessita de calor para o processo de secagem e, assim, requer um gasto maior de energia em comparação com o verniz à base solvente. A Faber-Castell gera a energia necessária utilizando resíduos da produção de lápis de madeira.
No processo fabril do Ecolápis só são utilizadas madeiras plantadas que têm 100% de aproveitamento.
Os resíduos, como folhas e galhos finos, são aproveitados como adubo, devolvendo a terra os nutrientes necessários para a renovação do solo.
A serragem é utilizada para a geração de energia, encaminhada para granjas para a criação de frango e, juntamente com outros resíduos da madeira, também é utilizada para a produção de chapas de aglomerado e briquetes.
A casca sofre um processo de decomposição natural para a produção de húmus.
A cinza produzida na caldeira é utilizada por indústrias na composição do cimento ou por empresas de paisagismo para fertilização do solo.
7. SELOS DE QUALIDADE
ISO 9001 Todas as unidades da Faber-Castell no Brasil são certificadas pela norma ISO 9001:2000, norma que trata dos Sistemas de Gestão e Garantia da Qualidade de processos e produtos. O certificado foi emitido em dezembro de 2001 pelo LGA InterCert, organismo certificador com sede na Alemanha. Recertificada em 2006.
FSC (Forest Stewardship Council): é uma ONG (Organização não governamental) internacional, sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é assegurar que a madeira utilizada na fabricação dos mais variados produtos provém de florestas manejadas de forma ambientalmente correta e ecologicamente viável.
ACMI ( Art e Creative Materials Institute): no qual a empresa é membro, onde essa associação comprava a qualidade e segurança do produto.
ISO 14001 Por meio da gestão ambiental responsável, a Faber-Castell identifica e controla todos os aspectos relacionados às suas atividades de modo a não causar danos ao meio ambiente. O sistema de gestão ambiental também é certificado pelo LGA InterCert, demonstrando que a empresa segue as exigências da norma ISO 14001. O certificado foi obtido em dezembro de 2002 e renovado em 2004.
8. ASPECTO CONTÁBIL
A Faber Castell é referência mundial em sustentabilidade, e isso se deve ao seu comprometimento em obter os melhores resultados, aliando suas estratégias econômicas com a preocupação socioambiental. A principal preocupação da empresa é a responsabilidade ambiental, apesar de vários projetos e investimentos na vertente social. O respeito ao meio ambiente e a sociedade como um todo é algo que faz cada vez faz mais parte da política de atuação da Faber Castell.
Nesse processo ambientalmente correto também se mostra que é economicamente viável, no aspecto econômico a empresa vem apresentando taxas significativas de crescimento, os resultados positivos que ela vem alcançando se deve a seus investimentos para produzir e atender com a melhor qualidade possível, além de melhorias no relacionamento com os clientes, fornecedores, colaboradores e respeito à legislação. A crescente busca por inovação e a qualidade superior de seus produtos faz da empresa a maior do setor e consequentemente com resultados financeiros positivos.
A mais importante demonstração contábil do reflexo dessas ações de desenvolvimento sustentável da Faber Castell é seu balanço social, embora este no Brasil não seja obrigatório à publicação a Faber Castell assim como outras empresas ecologicamente responsáveis acreditam que sua publicação é sobre tudo uma responsabilidade social e torná-la transparente é necessário tanto à sociedade, governo e organismos internacionais.
8.1 Contabilidade Ambiental
A Contabilidade Ambiental é especialidade da ciência contábil:
A Contabilidade Ambiental não é outra contabilidade; assim, todos os
eventos econômicos ou fatos contábeis relativos a ações realizadas pela
Entidade que, por consequência, causem impacto ao meio ambiente, devem
ser reconhecidos e registrados pelo sistema contábil. Portanto, o Balanço
Patrimonial, a Demonstração de Resultado do Exercício e demais informes,
as Notas Explicativas e, quando houver, o Balanço Social e Demonstração
do Valor Adicionado são as peças contábeis adequadas para evidenciar
como essa questão está sendo tratada pela organização.
considera-se então que o objetivo principal da Contabilidade Ambiental é o de direcionar o sistema de informações já adotado pela contabilidade tradicional para a mensuração e evidenciação dos registros contábeis relacionados aos impactos ambientais das organizações. Bem como a conduta da empresa em relação ao meio ambiente, observando seus ativos, passivos, custos, despesas e receitas ambientais aos diversos usuários.
O objetivo da Contabilidade Ambiental é:
[...] registrar as transações da empresa que impactam o meio ambiente e os
efeitos das mesmas que afetam, ou deveriam afetar, a posição econômica e
financeira dos negócios da empresa, devendo assegurar que:
a) os custos, os ativos e os passivos ambientais estejam contabilizados
de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade ou, na sua
ausência, com as praticas contábeis geralmente aceitas; e
b) o desempenho ambiental tenha transparência de que os usuários da
informação necessitam.
Para a tomada de decisões e avaliação regular de tais políticas ambientais, a contabilidade torna se imprescindível ao gera relevantes informações aos gestores.
As vantagens da utilização da Contabilidade Ambiental para a indústria são:
Identifica, estima, aloca, administra e reduzem os custos, particularmente os tipos ambientais de custos;
Controla o uso e os fluxos da energia e dos materiais;
fornece informação mais exata e detalhada para suportar o estabelecimento e a participação em programas voluntários, custos efetivos para melhorar o desempenho ambiental;
Informação mais exata e mais detalhada para a medida e o relatório de desempenho ambiental, assim melhorando a imagem de companhia com os stakeholders, tais como clientes, comunidades locais, empregados, governo e fornecedores.
E para a sociedade:
Permite o uso mais eficiente de recursos naturais, incluindo a energia e a água;
Reduz os custos externos relacionados à poluição da industrial;
Fornece informações para a tomada de decisão, melhorando a política pública;
Fornece a informação ambiental industrial do desempenho que pode ser usada no contexto mais extenso das avaliações do desempenho e de condições ambientais nas economias e em regiões geográficas.
8.1.1 Ativos, Passivos, Custos, Despesas e Receitas Ambientais.
O conceito de ativo, passivo, custos, despesas e receitas ambientais aplicadas no meio ambiente por empresas.
8.1.2 Ativo ambiental
Ativo é o futuro resultado econômico que se espera obter de um agente. E valor econômico de um ativo é o valor atual máximo dos resultados econômicos futuros esperados, no cálculo do qual a taxa de desconto é a do custo de oportunidade de igual risco. No que tange ao ativo ambiental, esses benefícios dão-se através de:
aumento da capacidade ou aumento da segurança ou eficiência de outros ativos próprios da empresa;
redução ou prevenção de provável contaminação ambiental resultante de futuras operações;
ou, ainda, conservação do meio ambiente. Ativos ambientais são os bens adquiridos pela companhia que tem como finalidade controle, preservação e recuperação do meio ambiente.
As características dos ativos ambientais são diferentes de uma organização para outra, pois a
diferença entre os vários processos operacionais das distintas atividades econômicas deve compreender todos os bens utilizados no processo de proteção, controle, conservação e proteção do meio ambiente.
8.1.3 Passivo ambiental
Sabendo que o passivo é denominado como exigibilidades. O passivo é visto como uma obrigação de uma entidade a outra, onde em um momento esta obrigação deve ser liquidada.
A definição de Passivo Meio Ambiente será exigibilidades originadas por um fato gerador passado ou presente, decorrente de uma dívida efetiva ou de um ato futuro relacionado ao meio ambiente, que exigirá em um prazo determinado ou determinável a entrega de ativos ou a prestação de serviços em um momento futuro.
E para Tinoco e kraemer (2008), levantar o passivo ambiental de um empreendimento significa identificar e caracterizar os efeitos ambientais adversos, de natureza física, biológica e antrópica, proporcionados pela construção, operação, manutenção, ampliação ou desmobilização de um empreendimento ou organização produtiva. Deve-se relevar que passivo ambiental tornou-se um quesito essencial nas negociações de empresas, pois poderá ser atribuída aos novos proprietários a responsabilidade pelos efeitos nocivos ao meio ambiente provocados pelo processo operacional da companhia ou pela forma como os resíduos poluentes foram tratados, por exemplo, se uma empresa é vendida e seus compradores não tiverem as informações do seu passivo ambiental, correrá o risco de no futuro ainda ter que cobrir com gastos inesperados por impactos causados pela atividade de produção da empresa.
8.1.4 Custos ambientais
Os custos ambientais integram o total de custos encontrados em uma organização. É uma espécie de custos distintos que integram o conjunto de gastos monetários incorridos em uma organização. Ao tratar-se de custos ambientais, a estrutura contábil deve utilizar nomenclaturas que envolvam os custos relacionados, direta ou indiretamente, com a operacionalização da gestão ambiental em suas atividades de prevenção, monitoramento, recuperação e reciclagem de resíduos.
Os custos ambientais compreendem todos aqueles gastos relacionados direta ou indiretamente com a proteção do meio ambiente e que serão ativados em função de sua vida útil, ou seja:
• Amortização, exaustão e depreciação;
• Aquisição de insumos para controle, redução ou eliminação de poluentes;
• Tratamento de resíduos de produtos;
• Disposição dos resíduos poluentes;
• Tratamento de recuperação e restauração de áreas contaminadas;
• Mão de obra utilizada nas atividades de controle, preservação e recuperação do meio ambiente.
8.1.5 Despesas
Já as despesas ambientais são “todos os gastos envolvidos com o gerenciamento ambiental, consumidos no período e incorrido na área administrativa”. O mesmo autor aponta como exemplos de despesas ambientais os gastos relativos a horas de trabalho e insumos necessários aos processos de:
Definição e manutenção de programas e políticas ambientais.
Seleção e recrutamento de pessoal para gerenciamento e operação do controle ambiental.
Compra de insumos e equipamentos antipoluentes.
Pagamento das compras realizadas para a área ambiental.
Recepção dos itens ambientais adquiridos.
Estocagem dos insumos utilizados no controle ambiental.
Treinamentos específicos para a proteção ambiental.
Auditoria ambiental.
As despesas ambientais, sejam diretas ou indiretas, estão identificadas com a manutenção da atividade operacional da empresa e delas resultam receitas ambientais, que podem beneficiar direta ou indiretamente o patrimônio da entidade e o meio ambiente de forma ampla.
8.1.6 Receitas
As receitas ambientais são oriundas de recursos provenientes da empresa, resultantes da venda de seus subprodutos ou de materiais reciclados, que podem ser comercializados como matéria-prima para outras atividades e/ou reutilizados na entidade no seu processo produtivo.
As receitas ambientais decorrem de:
Prestação de serviços especializados em gestão ambiental;
Venda de produtos elaborados de sobras de insumos do processo produtivo;
Venda de produtos reciclados;
Receita de aproveitamento de gases e calor;
Redução do consumo de matérias-primas;
Redução do consumo de energia;
Redução do consumo de água;
Participação no faturamento total da empresa que se reconhece como sendo devida a sua atuação responsável com o meio ambiente. Os autores ainda argumentam que se deve considerar, também, o ganho de mercado que a empresa passa a auferir a partir do momento em que a opinião pública reconhecer sua política preservacionista e der preferência a seus produtos.
8.1.7 Evidenciação contábil ambiental
Assim como as empresas utilizam demonstrativos para informar seus stakeholders a respeito de sua situação econômico-financeira, estas também devem utilizar de semelhantes instrumentos de demonstração com enfoque seja apenas ambiental.
A forma das demonstrações segue o mesmo padrão de relatórios emitidos para as contas tradicionais, tais como: Balancete Meio Ambiente, Balanço Patrimonial Meio ambiente e Demonstração de Resultado do Exercício Meio Ambiente.
Essas demonstrações devem apresentar terminologia compatível com o objeto de estudo contábil e as demais demonstrações contábeis e podem contar com a agregação dos demais métodos de evidenciação para facilitar a compreensão do usuário e sua confiança nas informações fornecidas.
Um exemplo de contas que podem ser usadas em um balanço patrimonial apresenta-se em seguida um modelo de Balanço Patrimonial adaptado à Contabilidade Ambiental.
Circulante Não Circulante
8.1.8 Balanço Social da empresa Faber Castell de 2003
Balanço Social Anual/2003
Empresa: FABER CASTELL
1. Base de Calculo Valor (mil reais)
Receita Líquida (RL) 261.274
Resultado Operacional (RO) 23.411
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 70.563
2. Indicadores Sociais Internos Valor (mil R$) % sobre FPB % sobre RL
Alimentação 2.176 3,08% 0,83%
Encargos sociais compulsórios 11.927 16,90% 4,56%
Previdência privada
Saúde 2.704 3,83% 1,04%
Segurança e medicina no trabalho 1.197 1,70% 0,46%
Educação 1.789 2,54% 0,68%
Cultura 51 0,07% 0,02%
Capacitação e desenvolvimento profissional
Creches ou auxílio-creche 22 0,03% 0,01%
Participação nos lucros ou resultados 3.200 4,53% 1,22%
Outros 1.515 2,15% 0,58%
Total - Indicadores Sociais Internos 24.581 34,84% 9,41%
3. Indicadores Sociais Externos Valor (mil R$) % sobre RO % sobre RL
Educação 231 0,99% 0,09%
Cultura 190 0,81% 0,07%
Saúde e saneamento 15 0,06% 0,01%
Habitação
Esporte 63 0,27% 0,02%
Lazer e diversão
Creches 59 0,25% 0,02%
Alimentação
Combate à fome e segurança alimentar
Outros 51 0,22% 0,02%
Total das contribuições para a Sociedade 609 2,60% 0,23%
Tributos (excluídos encargos sociais) 29.037 124,03% 11,11%
Total Indicadores Sociais Externos 29.646 126,63% 11,35%
4. Indicadores Ambientais Valor (mil R$) % sobre RO % sobre RL
Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 2.871 12,26% 1,10%
Investimentos em programas e/ou projetos externos 49 0,21% 0,02%
Total dos Investimentos em Meio Ambiente 2.920 12,47% 1,12%
Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
5. Indicadores do Corpo Funcional
Nº de empregados (as) ao final do período 2.444
Nº de admissões durante o período 59
Nº de empregados (as) terceirizados (as) 160
Nº de estagiários (as) 70
Nº de empregados (as) acima de 45 anos 347
Nº de mulheres que trabalham na empresa 961
% de cargos de chefia ocupados por mulheres 11
Nº de negros (as) que trabalham na empresa 289
% de cargos de chefia ocupados por negros (as) 1
Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais 105
6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial 2003
Relação entre a maior e a menor remuneração da empresa 26,84
Número total de acidentes de trabalho 34
Os projetos sociais ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: direção e gerências
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: direção e gerências
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:
A previdência privada contempla:
A participação nos lucros ou resultados contempla: todos (as) empregados (as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: são exigidos
Quanto à participação dos empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: organiza e incentiva
Número de ações e críticas de consumidores (as): na empresa no Procon na Justiça
% de reclamações e críticas solucionadas: na empresa no Procon na Justiça
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2003:
Distribuição do Valor Adicionado (DVA): % governo % colaboradores (as)
%
...