GESTAO AMBIENTAL E ECOLOGIA
Artigos Científicos: GESTAO AMBIENTAL E ECOLOGIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: TatyDentinho • 20/11/2013 • 4.280 Palavras (18 Páginas) • 867 Visualizações
TRABALHO TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
GESTÃO AMBIENTAL E ECOLOGIA
Conceito
A gestão ambiental ou gestão de recursos ambientais é a administração do exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, incluindo fontes de energia, renováveis ou não.
Há uma busca de respeito à Natureza e seus recursos, renováveis ou não, com cada vez mais atividades econômicas. Apresentando suas preocupações de diversas formas, como, o grande e crescente numero de pressão referente à diminuição de recursos, e marcos reguladores ambientais (nacionais e internacionais).
Essa grande preocupação teve seu surgimento entre os anos 70 e 80, como duas fortes forças condutoras. A primeira na década de 70, nos países desenvolvidos o governo impôs aos administradores melhoras em relação ao meio ambiente e empresa. Quanto à década de 80, ouve um crescimento muito grande de ambientalistas, que passaram a assumir papeis muito importantes na escolha de estratégias ambientais corporativas.
Nesses dois períodos ouve respostais significativas de empresas, tanto a sanções legais, quanto a sociais. Durante esses períodos se via manifestações inermes das empresas com relação à responsabilidade social, porém a partir destes períodos empresas começaram a criar departamentos voltados as questões ambientais.
A partir de 1990 muitas empresas começaram a colocar o meio ambiente como uma forma de estratégia, cujo qual Varadarajan (1992) chamou de “enviropreneurial marketing”, que se defini em atividades de marketing benéficas empresariais e ambientais, que visão os objetivos da empresa e os anseios sociais.
Assim, novas series de situações ambientais começaram a surgir nas empresas, como: invertidos e acionistas, que se interessou com as positivas performances ambientais e econômicas. Começando então, não só as pressões vindas do governo e do desejo social, mas também por acionistas, compradores, bancos e consumidores e/ou por concorrência. Onde a empresa passa a ser orientada para o meio ambiente. O relacionamento entre negócios e a Natureza é recíproco: negócios causam efeitos no meio ambiente e este nos negócios, que podem ser afetados de modo significativo na sua rentabilidade, reputação, no moral de seus colaboradores, no relacionamento com clientes e na apreensão dos investidores. (SOLITANDER, ET AL, 2002).
E a partir do ano 2000, vemos a cultura de negócios e desenvolvimento da sustentabilidade e responsabilidade socioambiental ser uma grande influencia, utilizando como ferramentas o Ecodesing (colocando o desing na produção combinando com a saúde e segurança durante todo o ciclo de vida dos processos da empresa) e Ecoeficiência (ação que agrega as ações ambientais em todas as áreas da empresa).
Logo com todas essas especulações surgi a Gestão Ambiental Empresarial, que foca o estudo de estratégias e economia através de uma boa convivência entre natureza e empresa. Deste modo afetando não somente o ambiente em que atua (interno), mas também o ambiente externo.
O Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.3
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:
O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
— Relatório Brundtland
O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
Sustentabilidade Ambiental
A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para outras espécies e a qualidade de vida para as pessoas, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis
Sustentabilidade Econômica
Sustentabilidade econômica é a capacidade de produção, distribuição e utilização equitativa das riquezas produzidas pelo homem. Relaciona-se com os demais conceitos que definem desenvolvimento sustentável como sustentabilidade ambiental, social e política.
Sustentabilidade Socio-política
A Sustentabilidade Sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer na sua vertente de desenvolvimento social, como sócio-económica. É um veiculo de humanização da economia, ao mesmo tempo que pretende desenvolver o tecido social, nas suas componentes humana e cultural.
Rejeitos industriais
Em vários processos produtivos há geração de substâncias que são consideradas rejeitos e levadas seja para aterros industriais, seja para rios gerando um sério problema de poluição. Estes resíduos representam dano potencial ao meio ambiente. Assim, é muito importante a identificação e a quantificação dos diversos tipos de rejeitos gerados pelas indústrias. Além disso, a procura das técnicas que permitam recuperar estas substâncias torna-se fundamental, tendo em vista os aspectos sociais e econômicos. Esta linha de pesquisa busca, então, caracterizar os rejeitos das diversas indústrias (metalúrgica, química, mineração) e, se possível, desenvolver técnicas para o reaproveitamento das substâncias químicas que são jogadas ao meio ambiente. Os objetivos básicos desta linha de pesquisa são: - analisar a possibilidade de aproveitar os rejeitos industriais, em uma primeira etapa do ponto de vista químico e, em uma segunda etapa em termos de sua viabilidade econômica; - desenvolver uma metodologia de estudo no tratamento
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