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GoooG Asuhdaosdnia ASihd

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Por:   •  27/9/2013  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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Geralmente, nós não questionamos o testemunho de nossos próprios sentidos. Dizemos: "Eu vi com meus próprios olhos!" ou "Eu mesmo ouvi!". Isto acontece ainda que saibamos que as outras pessoas que ouvem o mesmo discurso nem sempre ouvem o que acreditamos termos ouvido. Empregados, com freqüência, interpretam mal avisos importantes. Entrevistadores diferentes obtêm impressões contraditórias do mesmo candidato. Testemunhas do mesmo acidente parecem ter visto eventos diferentes. Quão confiáveis são nossas impressões?

Nossos olhos não são câmeras, nossos ouvidos não são gravadores, dependem de nossa percepção. Percepção é um processo ativo, pelo qual lemos significados nos estímulos recebidos. Às vezes, até mesmo vemos significados onde não estão. Nós nunca somos instrumentos de precisão: permanecemos inevitavelmente humanos e passíveis de erros.

A percepção está funcionalmente relacionada à dinâmica da personalidade. É influenciada, assim como a fantasia, pelos nossos medos e esperanças. Experiências têm mostrado que sujeitos muito famintos têm mais chances de ver um retângulo rapidamente exposto como um sanduíche, um triângulo como um pedaço de torta, ou um círculo como uma laranja. Todos reconhecemos que alguém perturbado por algo terá maior probabilidade de ver ofensas onde nada havia que pretendesse isto.

Todo mundo extrapola no uso de alguns parâmetros para identificar as pessoas e negligencia outras dimensões. Algumas pessoas são particularmente sensíveis, registrando a mais tênue impressão de dominação, sexualidade, fraqueza ou hostilidade das pessoas que encontram. Outros, menos interessados, poderão notar raramente estas características. Algumas pessoas percebem rapidamente quando os outros têm sentimentos negativos em relação a elas; outras estão "ilhadas" emocionalmente e alegremente ignoram a hostilidade, mesmo quando ela quase os atinge em cheio.

Nossa percepção das pessoas e coisas é formada parte por aquilo que realmente se apresenta, “parte” por o que usualmente vemos e parte por aquilo que queremos (ou temos medo de querer) descobrir. Como podemos limpar a influência do habitual e a distorção emocional para que possamos ver as outras pessoas como realmente são?

Um primeiro passo óbvio é a restrição de julgamentos em nossas impressões sobre outras pessoas, com a consciência humilde que nem sempre podemos confiar em nossas observações. Algumas vezes, você pode conferir seus parâmetros com a própria pessoa envolvida. Pelo fato que, algumas vezes, temos que desacreditar em nossos próprios olhos e ouvidos, algumas vezes temos que confiar nas percepções de outra pessoa, conferir um com o outro.

Uma outra via é o uso construtivo de percepções diferentes entre si. Como podemos usar a confirmação sem que fiquemos submissos a aceitar o que os outros vêem? A resposta está naquilo que fazemos quando muitas observações dos indivíduos discordam. A discórdia deve ser o início de uma investigação cooperativa. "Você o vê assim e eu o vejo de outra maneira. Vamos examinar isto mais a fundo". Libertos da necessidade de impor nossa própria visão ou a contrapartida, ou de ser meramente agradável e compreensível, ou de aceitar desanimadamente a visão de outro, poderemos explorar honesta, objetiva e persistentemente

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