História da Pamonha de Piracicaba
Seminário: História da Pamonha de Piracicaba. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marianapoiu • 1/10/2013 • Seminário • 929 Palavras (4 Páginas) • 838 Visualizações
História da Pamonha de Piracicaba
Tudo começou quando as irmãs Vasthy e Noemi Rodrigues, começaram a fabricar pamonhas de forma caseira para enfrentar dificuldades financeiras inovavam na forma e no preparo: era diferente da tradicional pamonha quadradinha de Minas Gerais e, sem adição de outros produtos, o creme de milho era adoçado com açúcar e cozido em uma embalagem costurada com a própria palha do milho. A pamonha ganhou fama na década de 1960, quando o município fabricava mais de 5 000 pamonhas diariamente para serem distribuídas por todo o estado de São Paulo. Tornaram-se, assim, nacionalmente conhecidas, sobretudo devido às chamadas dos alto-falantes dos carros dos vendedores:
“… Pamonhas, pamonhas, pamonhas,
Pamonhas de Piracicaba,
É o puro creme do milho-verde,
Venha provar minha senhora…
É uma delícia
Pamonhas fresquinhas,
Pamonhas caseiras,
Pamonhas de Piracicaba…
É o puro creme do milho-verde,
Uma delícia,
Venha provar!
Pamonhas, pamonhas, pamonhas…
Pamonhas de Piracicaba…”
As pamonhas de Piracicaba já são parte da cultura popular brasileira e, atualmente, existem projetos para exportar a pamonha para outros países. Inicialmente, as pamonhas eram fabricadas de forma caseira e modesta. A receita local era diferente das tradicionais pamonhas quadradinhas típicas de Goiás. Sem adição de outros produtos, o creme de milho era adoçado com açúcar cristal e cozido em uma embalagem inovadora, costurada com a própria palha do milho.O milho, comprado de produtores da região de Piracicaba, era de boa qualidade e, assim, facilitava a produção.
O dialeto caipiracicabano
Um legítimo piracicabano se reconhece pela fala. O famoso R puxado, seguido de outras particularidades como não pronunciar o S ou o R finais das palavras, por exemplo, fazem parte do dialeto caipira que acompanha a população local desde antes da fundação da cidade. A língua própria, que no passado foi até motivo de piada quando o caipira do interior se mudava para a capital, por exemplo, segue orgulhando ainda hoje os piracicabanos legítimos — e até outros que não nasceram aqui, mas assumiram a identidade ao se mudarem para cá. Segundo o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Piracicaba tem 696 estrangeiros, número que só deve crescer nos próximos anos, mas os profissionais consultados pela reportagem garantem: eles não colocam em risco o nosso dialeto. A origem do dialeto caipira é uma mistura de influências que remonta à época do povoamento paulista. “A pronúncia desse R arredondado, dentre outras características, tem como bases as contribuições indígena (tupi- -guarani) e o português arcaico do século 15, aquele português de Camões. O dialeto já foi dominante em todo o Oeste paulista, em cidades como São Paulo e Campinas, o falar era caipira. Esse dialeto predominou até o século 19, e mudou rapidamente com a escolaridade, quando se adotou uma língua oficial e as pessoas passaram a ser alfabetizadas.
Como esse mês trabalhamos em cima do tema Identidade, resolvemos desenvolver nosso trabalho em cima disso. Bom, quando falamos em Identidade é comum que a primeira coisa que pensemos seja os documentos que provam que somos cidadãos. Os documentos que provam que somos parte da cidade, do Estado, do país. Que compravam que eu, Ângela Cristina, ou minhas colegas, Juliana Casemiro, Larissa Santos e Leticia, existimos. Só que
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