IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE INADIMPLÊNCIA PARA AS INTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Dissertações: IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE INADIMPLÊNCIA PARA AS INTITUIÇÕES FINANCEIRAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mdelleon • 22/5/2014 • 5.928 Palavras (24 Páginas) • 586 Visualizações
AVM Faculdade Integrada
MBA em Controladoria e Finanças Corporativas
Marcos Delleon Medeiros Santos
Inadimplência
ATIVIDADE 2
Disciplina : Gestão de Credito e Cobrança
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE INADIMPLÊNCIA PARA AS INTITUIÇÕES FINANCEIRAS
PALMAS-TO
MARÇO DE 2014
AVM Faculdade Integrada
MBA em Controladoria e Finanças Corporativas
Marcos Delleon Medeiros Santos
ATIVIDADE 2
Disciplina : Gestão de Credito e Cobrança
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE INADIMPLÊNCIA PARA AS INTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Trabalho como requisito para nota parcial da disciplina de Gestão de Credito e Cobrança do Curso de (MBA em Controladoria e Finanças Corporativas) oferecido pela AVM Faculdade Integrada.
Prof.: Max Bianchi Godoy
PALMAS-TO
MARÇO DE 2014
INTRODUÇÃO
Os bancos têm como um de seus principais produtos a oferta de crédito, sendo ela uma das principais fontes de ingressos para esse tipo de instituição. A política de crédito está relacionada diretamente com as aplicações de recursos de natureza operacional (SILVA, 1998). Desta forma, quando acontece uma liberação de crédito por uma instituição financeira, esta acredita que o tomador irá lhe restituir os valores emprestados com os juros devidos.
Neste contexto, a palavra crédito, dependendo da situação pode ter vários significados. Para a atividade bancária, crédito é definido como a entrega de um valor presente mediante uma promessa de pagamento (SILVA, 1998). Toda operação de crédito, baseia-se na crença e traz intrínseca a possibilidade de que o tomador não restitua os valores acordados, o que é denominado de risco. Gemam (1997, p. 202), comenta: “risco pode ser definido como possibilidade de perda, ou como variabilidade de retornos esperados relativos a um ativo; incerteza seria outro termo formalmente usado com o mesmo sentido de risco”.
Todas as operações de crédito trazem o risco de inadimplência. Para que estes riscos sejam minimizados, é necessário que todos os pré-requisitos para a obtenção e liberação dos mesmos sejam rigorosamente cumpridos. Conforme Silva (1998, p.121) alerta que: “Na parte relativa a formalização, a experiência tem demonstrado que muitos bancos têm tido prejuízos por desatenção no cumprimento de determinadas formalidades legais, como falta de assinatura pelos clientes nos contratos de empréstimos ou mesmo por falta de formalização das garantias.”
Outro fator importante para o retorno dos empréstimos é o acompanhamento das operações, garantindo que eventuais problemas sejam detectados e corrigidos em tempo hábil, como Blatt (1998, p. 32) explica: “bons créditos podem se tornar inadimplidos e eventualmente se converterem em prejuízos, caso o analista de crédito não acompanhe, não identifique e não tome ações corretivas no momento oportuno aos sinais de alerta, que possam vir a impactar os pagamentos das operações de crédito previamente aprovadas”.
De acordo com Silva (1998, p. 372): “o banco pode ter normas, estruturas e recursos para controle e acompanhamento dos créditos, mas isso será eficaz na medida em que haja uma cultura e uma consciência de que o controle e o acompanhamento do crédito seja um processo contínuo e de responsabilidade de todas as pessoas envolvidas com crédito e negócios”.
Perdas enfraquecem o capital e a liquidez da instituição, e podem abalar a confiança dos depositantes. A acumulação de perdas traz o risco de descontinuidade da instituição, com desastrosas consequências para os depositantes da instituição e mesmo para o sistema financeiro como um todo." Neste sentido, a mobilização de todos, as entidades ou responsáveis envolvidos não deve voltar-se apenas à recuperação do crédito emprestado, mas na medida do possível, buscar alternativas conjuntas para o recebimento do crédito e a manutenção do financiado como cliente.
CRÉDITO
O crédito pode ser um importante propulsor do crescimento. O aumento do volume aquece a demanda no mercado interno, atuando diretamente e de forma positiva no desempenho do PIB do país. Pode-se dizer que ao fomentar o consumo, o crédito obriga o setor produtivo a fabricar mais bens e, por consequência, a empregar mais gente, aumentando a renda da população, que ao melhorar seu nível de renda compra mais. Muitas empresas recorrem ao crédito bancário para financiar seus projetos de implementação ou expansão. De acordo com (Carneiro, Salles, Wu, 2004) tais empresas supõem-se são agentes racionais e que visam maximizar seus lucros, visto que a taxa de juros pode ser considerada como o custo de oportunidade de uma unidade marginal do estoque de capital é fundamental para maximizar os lucros que o custo de oportunidade (taxa de juros) seja igual à produtividade marginal do capital. Se a produtividade marginal dos fatores de produção é decrescente, uma menor taxa de juros resulta em um estoque de capital ótimo maior.
É função do mercado financeiro intermediar a oferta e a demanda por crédito, sob a forma de captar poupança das famílias por um lado, e de outro financiar investimentos privados. Cabe ao mercado financeiro avaliar o risco de crédito daqueles que serão tomadores dos recursos, a fim de prever um possível risco de default 4 e evitando assim futura inadimplência. Pode-se considerar então, que a oferta de crédito tem relação inversa ao risco de inadimplência.
Normalmente a oferta de crédito reage de forma positiva à taxa de juros básica, no caso brasileiro à Selic5, assim quanto mais alta é a taxa de juros, maior é a rentabilidade que os depositantes esperam e menor a propensão a consumir, assim maior a disponibilidade de recursos a serem emprestados. Esse fenômeno está presente na curva IS6 tradicional.
William Baumol (2008) sugere que há três tipos de capitalismo, “um deles
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