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INFLAÇÃO

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Por:   •  11/10/2013  •  Tese  •  3.296 Palavras (14 Páginas)  •  317 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

É cada vez maior o número de noticias em qualquer meio de comunicação sobre a inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, com alta ou a queda do dólar, que prejudica ou favorece as exportações e importações, o sobe e desce do preço dos alimentos, o IPI que vai voltar, comprar ou não a prazo, são inúmeras as informações, mas o que fazer como agir como saber o que significa cada uma dessas coisas, o texto a seguir vai nos ajudar a entender um pouco sobre isso, os conceitos para que serve, como e quando devemos usar e as medidas que ajuda os especialistas a chegarem a números gráficos e estatísticas sobre as porcentagens que cada item abordado chega.

2 DESENVOLVIMENTO

A inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido de tempo. Se, por exemplo, uma cesta de produtos custa R$ 100 reais em julho e passa a ser vendida por R$ 150 reais em agosto, verifica-se uma inflação de 50% no mês. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro em relação a elevação dos preços de bens e serviços. Quando a inflação está em um nível muito baixo, ocorre a estabilização dos preços, e assim, o valor dos produtos não aumenta.

A inflação já foi o grande drama da economia brasileira, mas sempre merece grande atenção e acompanhamento do governo e sociedade. A partir dos anos 1980, vários planos fracassaram na tentativa de impedir o seu crescimento. Mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. A inflação brasileira em 2008 foi de 5,9 % (IPCA).

CAUSAS

Inflação Monetária

- Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;

Inflação de Demanda

- Demanda por produto (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;

Inflação de Custos

- Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.

No Brasil, existem vários índices que medem a inflação e são referenciais. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

Podemos verificar o tamanho da influência da inflação sobre a economia através da mídia como, por exemplo, essa notícia do G1 Economia da Globo.com, nos mostra um pouco dessa realidade.

Alimentos ficam mais caros, e inflação pelo IPC-S acelera em prévia

IPC-S avançou 0,25% na primeira prévia de setembro, mostra FGV.

Preços de hortaliças e legumes caíram menos nesta apuração.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal avançou para 0,25% na primeira quadrissemana de setembro, taxa 0,05 pontos percentuais acima da observada na semana anterior, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta segunda-feira (9).

De acordo com a FGV, na apuração da semana encerrada em 7 de setembro, seis das oito classes de despesa componentes do índice aceleraram suas taxas de variação. A principal contribuição para o avanço da taxa do índice partiu do grupo alimentação (0,17% para 0,30%). Nesta classe de despesa, a FGV chama atenção para o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de queda de 7,66% para recuo de 6,25%.

Além dos alimentos, também aceleraram as seguintes classes de despesa: transportes (recuo de 0,26% para recuo de 0,17%); saúde e cuidados pessoais (0,32% para 0,39%); despesas diversas (0,18% para 0,24%); comunicação (0,05% para 0,09%); e habitação (0,35% para 0,36%).

Por outro lado, perderam força os grupos educação, leitura e recreação (0,63% para 0,56%) e vestuário (0,34% para 0,29%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: show musical (6,35% para 4,10%) e vestido e saia (1,33% para 1,27%)

Podemos notar com esse trecho da reportagem que tudo aquilo que é indispensável no nosso dia a dia aumenta de forma desordenada enquanto o salário mínimo não acompanha esse crescimento, e como a população precisa se alimentar, vestir e ter um tempo para o laser tem que fazer mágica para não comprometer todo o seu orçamento, sendo obrigado assim a fazer substituições de algumas coisas e até mesmo deixando de comprar outras.

Podemos citar também mais dois fatores muito discutidos nos meios de comunicação que afetam muito a nossa economia, que são as taxas de juros e de câmbio.

A taxa de juros é um índice utilizado em economia e finanças para registrar a rentabilidade de uma poupança ou o custo de um crédito. Chama-se taxa de juros aos diferentes tipos de índice que se empregam na medida de rentabilidade das poupanças ou que se incorporam ao valor de um crédito.

A taxa de juros é uma relação entre dinheiro e o tempo dado que podem beneficiar a um poupador que decide investir seu dinheiro em um fundo bancário, ou seja, que se soma ao custo final de uma pessoa ou entidade que decide obter um empréstimo ou crédito. A taxa de juros é calculada em porcentagem e com frequência aplica-se de forma mensal ou anual. Isto é, que os juros permitem que uma pessoa que quer gerar rendimentos a partir de suas poupanças, coloque suas rendas em uma conta no banco, e este lhe dará um ganho mensal estipulado de acordo com a quantidade de dinheiro investida e o tempo durante o qual se comprometa a deixar esse montante num prazo fixo, por exemplo. Por outro lado, se uma empresa ou indivíduo tem a necessidade ou desejo de obter dinheiro por empréstimo, o prestamista aplicará uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado que dependerá do tempo em que se compromete em devolver e da quantidade de efetivo que se estenda ao interessado.

Existem dois tipos de indicadores que permitem medir a taxa de juros. A taxa de juros nominal ou TIN, que é a porcentagem aplicada na hora de realizar o pagamento dos juros. E a taxa anual equivalente ou TAE, que mede qual é o ganho ao final de um dado ano, de forma padrão.

A taxa de juros é aplicada em todos os tipos de operações financeiras e são uns dos valores mais considerados na hora de realizar transações econômicas

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