Implantação De Manutenção

Treinamento de implantação de manutenção (projeto)

No início da implantação da estrutura de manutenção no projeto, o trabalho deve seguir o fluxo abaixo indicado, sendo que em alguns casos, a depender das diretrizes específicas de cada projeto, ou da maior ou menor dificuldade em receber materiais / manuais entre outros pelo fornecedor, a ordem de realização de cada um pode variar.

Segue breve fluxo de aplicação.

Índice

• Validação de fluxograma;

• Cadastro de TAGs no sistema GePM (locais de instalação);

• Recebimento / solicitações de manuais com planos de manutenção pelo fornecedor;

• Recebimento / tratativa e validação com especialistas e CENG de lista de peças sobressalentes e enxoval;

• Cadastro de lista de materiais (Cadastro / habilitação);

Abrir chamado de inclusão de materiais em estoque

• Recebimento de enxoval na unidade;

• Definição de matriz de criticidade;

• Criação / Clusterização de planos de manutenção para a Unidade;

• Criação de espelhos de rota / Check list de LLR (Limpeza, lubrificação e reaperto);

• Carregar espelhos e procedimentos aos planos;

• Recebimento de documentação referente a NR-13, certificados de calibração, esquemas elétricos;

• Acompanhar / Validar tagueamento em campo realizado pelo próprio fornecedor ou sub contratada pelo mesmo;

• Realizar revisão de planos de manutenção em sinergia com a equipe de fábricas (ATPs, Técnicos e operadores);

• Tratar Back Logs;

Validação de fluxograma

Ao início do trabalho de implantação da estrutura de manutenção que será implantada na fábrica, deve ser entregue pelo fornecedor o fluxograma (fluxogramas) da área em questão. Por experiência, sabe-se que é muito improvável receber um fluxograma que não sofrerá modificações ou conterá erros.

Ao receber o fluxograma, serão analisados dados como:

 Repetições de TAGs na mesma área, tendo em vista que o TAG de cada item é o “endereço” deste, e não se pode haver dois endereços exatamente iguais na mesma cidade por exemplo.

 TAGs em desacordo com padrões da companhia, observando-se a letra referente ao instrumento / sub conjunto em questão, numeração referente à área e numeração do item em questão.

 Divergências de simbologia adotada para cada item;

 Falta de elementos contidos na área e não contidos no fluxograma;

 Elementos fora da sequência ou fluxo;

 Divergência do código da área entre outros.

Esta identificação deverá ser efetuadas durante o projeto sendo revisada ou complementada periodicamente sempre que alterações substanciais se fizerem necessárias.

Uma válvula manual (primeira válvula na contagem) instalada na área “Ar comprimido” que em determinada planta recebeu a numeração 121 será Tagueada como:

VM121001

VM - TAG referente 121 - Numeração 001 - Primeira válvula

À válvula manual da área da área (segue seqüência)

Um documento contendo os padrões de tagueamento adotados pela companhia onde são encontrados todos os códigos referentes a cada item, instrumento, equipamento, sub conjunto e identificações de tubulação, é a PRO004 que encontra-se no seguinte endereço:

Prateleira > Centros de Excelência > CENG > Manutenção > Planejamento Integrado

Arquivo: Nomenclatura 2º, 3º e 4º Nível – PRO004.xls

Outro documento importante para consulta é o CETMA (caderno de especificações técnicas), onde pode-se encontrar informações diversas de todos os padrões técnicos adotados pela companhia.

Faz-se uma avaliação criteriosa em busca de divergências no fluxograma, e encaminha o mesmo ao fornecedor / projetista sinalizando os pontos a serem modificados e corrigidos. Após o retorno do mesmo, ainda assim é necessário que se faça nova avaliação, pois é comum o retorno pelo fornecedor / projetista ainda contendo erros.

Após a verificação de todas as possíveis correções, validar o fluxograma e arquiva o mesmo em arquivo impresso e eletrônico.

Alguns fornecedores enviam, além do fluxograma, a lista de todos os TAGs contidos na área. Lembrando que após a finalização da montagem, pode haver a necessidade de se excluir ou adicionar TAGs para a área, já que em algumas vezes são feitas modificações nos projetos mecânicos, elétricos ou de automação. Esta inclusão ou exclusão devem ser feitas, em especial no sistema (GePM), que será abordado mais adiante.

Após finalizar este fluxo, daremos início ao cadastro de TAGs (locais de instalação no sistema GePM).

Cadastro de locais de instalação (Sistema GePM)

Utilizamos hoje, para cadastro de locais de instalação, o sistema GePM, onde serão inseridos todos os TAGs contidos na área através do fluxograma ou da lista de TAGs quando esta é entregue pelo fornecedor.

Para acessar o sistema, clique no ícone Legacy novo no desktop – Corporate – GePM – Digite a senha cadastrada.

Passo a passo para o cadastro de locais de instalação

Primeiramente se cadastra a unidade (Fábrica), que corporativamente já é inserido pelo CENG e não pode ser modificado. Em seguida, escolhe-se a área em que serão cadastrados os equipamentos e sub