Inflaçao
Seminário: Inflaçao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilarenata • 11/10/2013 • Seminário • 404 Palavras (2 Páginas) • 208 Visualizações
Atualmente observa-se uma economia mais estabilizada, contudo, ainda engatinha para o pleno emprego e desenvolvimento. Com baixo índice de inflação, atualmente em torno de 6,09, elevada taxa de juros (SELIC), baixa taxa de câmbio, elevados níveis de desemprego, grande desigualdade de renda percapita e uma carga tributária exagerada, nota-se o longo caminho a percorrer em busca do desenvolvimento.
2.1 inflação
Definida como o aumento generalizado e contínuo no nível geral dos preços.
Pode ser dividida em:
a) Inflação de demanda – ocorre quando a demanda agregada é maior que a oferta agregada
b) Inflação de custos ou de oferta – é a decorrente da elevação dos custos na economia, por exemplo, aumento nos salários.
A inflação exerce um forte impacto na economia, contribuindo cada vez mais para a má distribuição de renda, o descontrole do sistema financeiro, onde investidores buscam investimentos de curto prazo com taxas de juros elevadas para se protegerem. Gera efeitos negativos na economia, voltando os investimentos também para uma moeda estrangeira, como reserva de valor, por exemplo.
Outro aspecto refere-se às finanças públicas, com elevadas taxas tributárias, atualmente 35% do PIB, além do déficit público significativo.
Segundo o chamado Efeito Oliveira-Tanzi, a inflação tende a corroer o valor da arrecadação fiscal do governo, pela defasagem entre o fato gerador e o recolhimento dos impostos (SANDOVAL DE VASCONCELLOS, GREMAUD e JÚNIOR,1999,p176)
Embora a inflação tenha tantos aspectos negativos, um país com índice inflacionário na taxa de zero não seria viável, conforme MAKIN (1999) existe uma correlação entre inflação e desemprego, a “curva de Philips”, revela que em tempos de baixos níveis inflacionários ocorre um aumento no desemprego.
Esta teoria explica que quando há inflação, há um entendimento de que o mercado está aquecido, pessoas consumindo, empresas produzindo, automaticamente aumenta o emprego. (MARCO AURÉLIO ARBEX, 2013, p113).
O Banco Central vem adotando medidas de amento nas taxas de juros básicas, como instrumento de combate à inflação e tentativa de retomada do crescimento. Mas esta medida não se mostra tão eficiente, aumentando os juros, aumenta a dívida pública, tornando ineficiente a meta de contenção fiscal.
Em maio de 2013 o ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmou em rede nacional, que a economia brasileira é “sólida, estável e continuará assim”, e declarou que “na última década o país teve a inflação mais baixa dos últimos 50 anos”.
Em que pese ter uma inflação baixa, ainda há muito que fazer, com desemprego em alta, políticas econômicas pouco eficientes, o país se desenvolve a passos de tartaruga.
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