Inflação

Introdução

O texto discorrido a seguir irá abordar de maneira simples sobre a inflação, ele irá explicar a respeito deste fenômeno econômico, que tanto confunde a cabeça da população ou pelo menos da maior parte dela, os efeitos terríveis que causam em seus bolsos, também iremos explicar quais os tipos de inflação, seus índices, como combater a inflação e sobre a inflação atual.

Então para darmos inicio perguntamos o que você sabe a respeito da inflação? Para explicar melhor iremos dar inicio definindo a seguir o que é inflação, espero que possamos esclarecer as dúvidas de vocês e um bom seminário a todos.

1. Inflação

Inflação é o processo em que há o aumento dos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo do consumidor e uma quantidade de dinheiro cada vez maior para adquirir determinados bens ou serviços.

2. O que causa a inflação

Quando se fala em inflação, a primeira coisa que vem a cabeça é dinheiro em excesso no mercado. Há outras fontes, entretanto, para o aumento no nível geral de preços.

As causas para a inflação são:

• Excesso de gastos: ocorre quando consumidores e empresas aumentam gastos rapidamente, provavelmente com base em créditos, sem que haja quantidade suficiente de bens e serviços disponíveis.

• Aumento de salário mais rápido do que produtividade: fica mais caro para a empresa produzir mais unidade e, ainda que o aumento seja justo, ele pode querer repassá-lo aos preços para não perde lucro.

• Aumento dos lucros: se a concorrência diminuir na economia, empresas podem aumentar os preços sem perde clientes.

• Aumento nos preços das matérias-primas, especialmente quando elas são muito usadas como insumos, como é o caso do petróleo. Como as causas, em geral, são mundiais, é muito difícil que um país consiga controlar esse tipo de inflação individualmente.

• Inércia: em uma economia já tomada pela inflação ela pode se alimentar. É o que ocorre quando cada um tenta se proteger dela: trabalhadores exigem aumento salarial, empresas tentam garantir o lucro.

3. Tipos de inflação

A inflação pode resultar de fatores estruturais, monetários e de combinação de fatores, tornando-se um persistente e generalizado aumento de preços.

A seguir estão os principais tipos de inflação:

Inflação de demanda: refere-se ao aumento na procura de determinado produto ou serviço havendo dinheiro demais para pouco produto, ou bens produzidos, ou seja, quando a procura pelo produto é maior que a quantidade ofertada. Com isto passa a ser necessário, aumentar o valor desse produto para equilibra à economia.

Inflação de custos: também conhecida de inflação de oferta, acontece quando há escassez de produto em que apesar do nível da demanda permaneça o mesmo, os custos dos componentes do produto aumentam com, por exemplo, os salários, taxas de juros, combustíveis, etc.

Inflação estrutural: relaciona-se com a eficiência de serviços fornecidos, onde essa ineficiência aumenta os custos desses serviços, elevando assim os custos de produção e aumentando os preços das mercadorias.

Exemplo: se as condições de um determinado porto se encontrar precárias, aumentará os preços das exportações e haverá diminuição de sua demanda para o exterior.

Inflação inercial: é a que mantém certa estabilidade sem uma aceleração inflacionaria, onde o índice atual é a inflação passada com uma expectativa futura, ou seja, a elevação de preços passada sempre vai se reproduzir.

4. Como a inflação é sentida pela população

A inflação não é sentida de uma única forma pela população. Depende muito do que cada um consome, onde mora, qual a renda mensal, entre outros fatores.

Consequências da inflação alta:

A inflação alta ou fora de controle, pode gerar problemas econômicos. A taxa de inflação alta são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.

Com a inflação elevada à moeda vai perdendo seu valo e os consumidores que não tem reajustes constantes não conseguem compra a mesma quantidade de produtos que era comprado anteriormente. Com a inflação alta os preços dos produtos sofrem reajustes constantes. Outro problema é que a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento contrario. Se o país com inflação alta é dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que só faz aumenta a inflação alta. Num momento de inflação elevada, muitos investidores preferem deixa o dinheiro aplicado no banco (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofre, no longo prazo, com o aumento das taxas de desemprego, isso acontece, pois ocorre diminuição nos investimentos no setor produtivo.

Conseqüências da deflação:

A deflação é a redução do preço de um país. A deflação se caracteriza pela baixa nos preços de alguns produtos no mercado de forma não generalizada, e não contínua. Pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços, ou pela maior oferta, menor demanda e pelo volume de moedas em circulação. A deflação é um crescimento negativo dos preços. Nos períodos de deflação, os bancos centrais e governos baixam as taxas de juros para estimular a economia.

5. Índices de inflação

Os índices de inflação são instrumentos que medem a variação dos preços o seu impacto no mercado e no custo de vida da população, que surgiram a parti da criação do salário na década de 50. Entre eles estão o IGP (índice Geral de Preços), IPA (índice de Preço no Atacado), INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPCA (índice de Preço ao Consumidor Amplo), INCC (índice Nacional do Custo da Construção), CUB (custo Unitário Básico). A diferença entre eles está nos produtos que incluem, no público que é afetado pela variação dos seus preços, no período de medição dos valores e no órgão que realiza a pesquisa.

Os principais indicadores são medidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE-USP).