Início: herança, ambiente e desenvolvimento das crianças na primeira infância

Alexandre Augusto de Azevedo Antunes Filho – 2012227536

Fichamento Capítulo 3: O começo: A hereditariedade, o meio ambiente e o desenvolvimento da criança na primeira infância.

O capítulo começa relatando o desenvolvimento da primeira infância e seus processos de desenvolvimento desde o nascimento até a idade adulta mostrando a importância da hereditariedade e as forças ambientais no que favorecem o comportamento humano na sua evolução.

- O NEONATO

Essa nomenclatura baseia-se no bebe recém –nascido, ou seja nas suas duas primeiras semanas de vida. Jean-jacque Rousseau considerava o novo ser humano como um perfeito idiota, um autômato, uma estátua sem movimento e quase sem sentimentos. William James também afirmava que os bebes tinham olhos, nariz, pele, tinham sentidos porém sentiam o mundo de forma confusa.

Atualmente sabe-se que os bebes são sensíveis, ativos, atentos e apresentam uma ampla gama de capacidade sensorial. Eles sugam para obter alimentos, choram para que atendam suas necessidades e possuem reflexos inatos que ajudam em sua sobrevivência.

Ao nascer um conjunto de elementos ajudam a formar a identidade do bebe: os genes, o meio intrauterino e as condições do parto. A família, os grupos sociais, a cultura, a linguagem, o controle e a educação são características que auxiliam o desenvolvimento da estrutura física, do comportamento e do funcionamento mental.

• As interações contínuas entre a hereditariedade e o meio ambiente.

É importante compreender o que é: Hereditariedade como características físicas transmitidas dos pais aos filhos no momento de sua concepção.

O psicólogo Donald Hebb enumerou cinco influências:

1) O meio químico pré-natal (Influências químicas no organismo que agem antes do nascimento).

2) Meio químico pós-natal (Influências químicas no organismo que agem após o nascimento).

3) As experiências sensoriais constantes (Padrões sensoriais e contato físico com as pessoas que o cuidam).

4) Experiências sensoriais variáveis (Sentidos que diferem uma espécie da outra dependendo das particularidades de cada indivíduo).

5) Eventos físicos traumáticos (destruição de células antes ou depois do nascimento).

A Hereditariedade e o meio interagem continuamente. Eles vão influir o desenvolvimento, continuamente do indivíduo, a hereditariedade e o meio juntos vão presidir o desenvolvimento do bebe até a sua idade adulta. O papel da hereditariedade e do meio vão dar as estruturas físicas funcionais necessárias para que o indivíduo conviva em sociedade.

• Hereditariedade e Comportamento.

O psicólogo Francis Galton investigou como a genética influenciava o aparecimento de crianças gênios, seus estudos estimularam investigações sobre a hereditariedade e o comportamento. Ele percebeu que os cidadãos notáveis tinham maior número de parentes ilustres do que os que não o tinham.

Os psicólogos geneticistas do comportamento usaram estratégias sofisticadas para compreender como a hereditariedade influenciava as diferenças de comportamento e o funcionamento mental de certas populações.

- GENÉTICA HUMANA: BREVE RECAPITULAÇÃO

1) Um espermatozoide fertiliza uma célula ovo (zigoto)

2) Informações genéticas estão nos cromossomos

3) 46 cromossomos herdados da mãe e do pai combina-se em pares

4) Cada cromossomo possui milhares de partículas menores chamadas genes, consideradas unidades básicas da hereditariedade.

5) As pessoas herdam características da espécie

6) Os genes de certas características e funções localizam-se em pontos específicos e em determinados cromossomos.

7) Os genes que o zigoto recebe não devem ter ordens conflitantes.

8) Os pais contribuem com metade dos cromossomos para seus descendentes, mas cada indivíduo possui uma genética única que não será repetida.

9) Alguns traços de uma espécie são atribuídos a determinados genes em determinados cromossomos.

10) A hereditariedade do comportamento humano é difícil de ser investigada pois um mesmo conjunto de genes pode produzir resultados diferentes quando os ambientes no qual as pessoas vivem variam.

• Estudo da influência genética nas diferenças de comportamento

O temperamento de um indivíduo é composto por: suas atividades, sociabilidades e emotividades.

- OS GEMEOS E OS ESTUDOS SOBRE ADOÇÃO: Após o estudo sobre os homens proeminentes, Galton passou a estudar os gêmeos monozigóticos e os gêmeos dizigóticos.

Os gêmeos idênticos têm exatamente os mesmos fatores genéticos enquanto os gêmeos fraternos possuem somente 50% de genes em comum. Todos os e gêneros de gêmeos habitam no útero juntos e tem a mesma idade. Os genes contribuem para as diferenças humanas: emotividade, atividade e saúde mental. O temperamento é particular de cada pessoa independentemente se ela tem um irmão ou irmã gêmea. O estudo dos gêmeos apresentou algumas falhas.

Os filhos consanguíneos possuem a mesma hereditariedade e experiências sócias, apesar de terem diferenças comportamentais influenciadas pela genética. Pais biológicos e filhos consanguíneos são mais semelhantes uns aos outros em suas características. O comportamento dos filhos adotados deveria parecer mais com os pais biológicos do que com os pais adotivos mas isto não é inteiramente comprovado.

- TÉCNICAS DE CRUZAMENTO

O cruzamento consanguíneo é bastante comum em animais para melhoramento da raça, isto não existe para os humanos, contudo algumas características de cunho neurológico se repetem geneticamente nas famílias.

- INVESTIGAÇÃO DE ANOMALIAS GENÉTICAS

Outra técnica de se observar a hereditariedade no comportamento é por meio das anomalias genéticas conhecidas. Os estudos relacionados aos seres humanos que possuem anomalias genéticas conhecidas são inconclusivos em sua base genética para diferentes