MERCADO DE CAPITAIS
Exames: MERCADO DE CAPITAIS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 30/7/2014 • 1.805 Palavras (8 Páginas) • 590 Visualizações
Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
Avaliação a Distância
Unidade de Aprendizagem: Mercado de Capitais e Bolsa de Valores
Curso:
Professor:
Nome do estudante:
Data:
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1. Leia o texto a seguir.
Entrevista com Alberto Menache (Presidente da Linx)
Abrir capital no novo mercado multiplicou o Valor da empresa
por Sílvia Penteado
O mercado de capitais ajudou a alavancar a Linx, líder em tecnologia de gestão para o varejo na América Latina. A abertura do capital no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, em fevereiro, foi uma experiência satisfatória, segundo o diretor presidente da companhia,
Alberto Menache. O valor de mercado se multiplicou durante o processo, e a empresa se tornou mais madura, completa, profissional e com alto nível de governança corporativa. Os benefícios, em resumo, foram muito mais relevantes do que os custos.
Chegando aos 30 anos de vida, o IPO da Linx entrou na história das aberturas de capital como o primeiro realizado na Bolsa em 2013, propiciando à companhia captação de R$528 milhões. Desse total, R$343,1 milhões vão para o caixa da empresa – o restante corresponde à venda de participações dos outros acionistas – e serão utilizados, basicamente, para manter uma estratégia: fazer novas aquisições no setor de softwares para varejo. “Nosso objetivo é a expansão vertical, o fortalecimento da presença geográfica e a ampliação do portfólio de ofertas”, explicou Menache.
Trata-se da quinta companhia do setor de tecnologia da informação a figurar no mais elevado nível de governança corporativa da BM&FBOVESPA. E a Linx não perdeu tempo: apenas um mês após a abertura do capital, anunciou duas novas compras. Uma consistiu
na aquisição, por R$26,5 milhões, da Direção Processamento de Dados, que opera no segmento de pagamentos eletrônicos. Também foi adquirida a marca e dois softwares produzidos pela Seller Corp, por R$10,1 milhões, voltados à gestão e à automação de postos de combustível e lojas de conveniência, o que marca a entrada em dois segmentos importantes, lembra o vice-presidente de P&D e fundador da Linx, Nercio Fernandes: o de postos, segundo a Fecombustíveis, viu seu faturamento aumentar 11,5% em 2011 em relação a 2010; as lojas de conveniência, por sua vez, movimentaram R$4 bilhões em 2011, 13,8% mais que em 2010.
Esses dois segmentos do varejo somam-se a uma vasta lista de outros em que a Linx já atua – como vestuário, calçados, supermercados, home centers, farmácias, óticas, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, acessórios e joias, presentes, livrarias, perfumaria e cosméticos, food service, entretenimento, e-commerce, autopeças, revenda de pneus e concessionárias de automóveis, motos, máquinas agrícolas e tratores.
“O objetivo da compra foi reforçar a oferta de TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) da companhia, principalmente para redes menores de varejo, e ampliar o portfólio de soluções em nuvem”, explica Menache (que entrou na Linx como estagiário em 1991 e se tornou gerente comercial aos 20 anos).
A estratégia de crescimento por meio de aquisições foi definida pela Linx ainda em 2007. Para concretizá-la, a empresa buscou o apoio da BNDESpar. A primeira aquisição da Linx foi a Quadrant, em 2008, seguindo-se CSI, Inter Commerce, Formata, Dia System, CNP Engenharia de Sistemas, CustomBS, Spress, Microvix e Compacta Tecnologia. “A trajetória da Linx até a abertura de capital está diretamente ligada ao apoio do BNDES”, destaca Menache. “Além dos recursos, destinados principalmente para aquisições e pesquisa e desenvolvimento, o BNDES ajudou na melhoria das práticas de gestão e governança e na captação de um novo investidor, o Fundo de Investimentos em Participações GA Brasil II”.
Fonte: Revista da Nova Bolsa, n. 17, 2013. Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/a-bmfbovespa/download/revista-nova-bolsa-17.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2014.
A partir dos estudos que você realizou e da leitura do texto anterior, faça uma pesquisa (na internet, em sites especializados ou em publicações da área financeira) e apresente e explique pelo menos 03 (três) vantagens da Abertura de Capital e 02 (duas) limitações para as empresas. Sua resposta deve conter entre 10 a 15 linhas. Você deverá citar a fonte da sua pesquisa, pois este requisito também faz parte do critério de avaliação desta resposta. (2,5 pontos)
2. Analise a tabela a seguir.
De acordo com os estudos que você realizou e com base na tabela de corretagem aplicada (acima), utilize o quadro a seguir para calcular o valor líquido que será creditado ou debitado na conta corrente do investidor referente as operações de compra e venda apresentadas no quadro a seguir. (2,50 pontos)
C/v Quantidade Ativo/Tipo Preço Histórico Valor
C 1.000 BRTP3/BRASIL T PART ON 34,56
C 2.000 BRTP4/BRASIL T PART PN 4,03
V 180.000 CCRO3/CCR RODOVIAS ON 0,65
Sub total
Corretagem(D)
Emolum(D) 0,025%
Custódia - 10,80
Líquido (D/C
Leia a reportagem a seguir, publicada pela Revista Exame.
Nobel de Economia vê risco de recessão global em 2014
"Pode chegar o ponto em que os mercados financeiros dirão que nenhuma dessas dívidas tem credibilidade mais e eles não poderão se financiar", disse Eugene Fama
REUTERS/Jim Young
Eugene Fama: ele dividiu a premiação de 9 milhões de coroas suecas (1,2 milhão de dólares) do Nobel de Economia deste ano com Robert Shiller e Lars Peter Hansen
Estocolmo - Um dos três norte-americanos que venceram o Prêmio Nobel de Economia deste ano disse que déficits públicos inchados nos dois lados do Atlântico significam que a recessão continua sendo um risco real em 2014.
Eugene Fama, que dividiu a premiação de 9 milhões de coroas suecas (1,2 milhão de dólares) deste ano com Robert Shiller e Lars Peter Hansen, disse neste sábado que os governos altamente endividados nos Estados Unidos e na Europa representam uma ameaça constante para a economia global.
"Pode chegar o ponto em que os mercados financeiros dirão que nenhuma dessas dívidas tem credibilidade mais e eles não poderão se financiar", disse ele à Reuters na capital sueca, onde receberá o prêmio na terça-feira.
"Se houver outra recessão, será mundial", acrescentou.
Fama, que tem sido chamado de pai das finanças modernas e dividiu o prêmio por sua pesquisa sobre preços de mercado e bolhas de ativos, minimizou o dado positivo sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos divulgado nesta semana.
"Não estou tranquilizado, de forma nenhuma", comentou.
A taxa de desemprego nos EUA caiu para 7 por cento, a menor em cinco anos, em novembro, e as empresas contrataram mais do que se esperava.
"A recuperação do mercado de trabalho tem sido terrível. A única razão para a taxa de desemprego ser de 7 por cento, que é alta para os padrões históricos dos EUA, é que as pessoas desistiram de continuar a procurar emprego", disse.
"Simplesmente não acho que vamos sair (da recessão) muito bem", completou.
Fama, que em 1970 argumentou que os mercados são eficientes e que os preços refletem todas as informações publicamente disponíveis, disse que dará o dinheiro de seu prêmio à Universidade de Chicago, onde é professor.
Questionado sobre os recentes altos preços dos mercados de ações, Fama disse acreditar que as empresas se tornaram muito mais eficientes depois da crise financeira de 2008-2009.
"A resposta das empresas após a recessão foi tornarem-se mais enxutas, tornarem-se mais eficientes e elas ficaram bastante lucrativas, então seus preços continuam a se apreciar", disse.
A teoria de Fama implica que nada pode sistematicamente superar o desempenho do mercado. Ele disse que mantém todos seus investimentos pessoais em fundos indexados, um tipo de fundo que acompanha o desempenho de um índice do mercado, como o S&P 500.
Fonte: Revista Exame, 07 dez. 2013. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/nobel-de-economia-ve-risco-de-recessao-global-em-2014-2>. Acesso em: 18 jul. 2014.
De acordo com o que foi estudado, no Mercado Financeiro há dois tipos de riscos: Risco Sistemático e Risco Não-Sistemático.
a) De acordo com a matéria da Revista Exame, qual destes Riscos que Eugenio Fama está se referindo? (0,5 ponto)
b) O Administrador de Empresas poderá elaborar estratégias para reduzir qual tipo de risco na gestão da empresa em que atua? Justifique sua resposta, argumentando algumas decisões (no mínimo duas propostas com comentário cada uma) que poderão ser tomadas visando amenizar/reduzir o problema. (2,0 pontos)
Sua resposta deve ter entre 10 a 15 linhas. Você deverá pesquisar em sites especializados e citar a fonte da pesquisa, pois este requisito também faz parte do critério de avaliação desta resposta.
Questão 4:
Analise os dados de retorno abaixo de dois ativos para responder em relação ao percentual do risco e retorno da carteira em razão da proporção investida. O resultado final deverá ser apresentado em duas casas após a vírgula. (2,5 pontos)
Meses
CRUZ3
WEGE4
Janeiro/11 - 13,64425163
-9,645131939
Fevereiro
-0,869565216
2,061281515
Março
10,03687311
6,212717085
Abril
4,427390795
-9,006928409
Maio
9,146005508
-6,103286383
Junho
3,84759606
-0,508770986
Julho
-6,310549748
7,07016702
Agosto
8,93150685
1,474056605
Setembro
-3,147890535
4,931133028
Outubro
14,67391304
2,826666666
Novembro
8,72037915
5,039787799
Dezembro
2,190614075
4,983861261
Matriz de covariância
CRUZ3 WEGE4
CRUZ3 38,13677
WEGE4 -10,9799 26,73347
Modelo:
Proporção
VARIÂNCIA
RISCO
RETORNO
99 1 0,9900 0,0100
Quadro acima – para lembrar: trata-se de um Modelo
Fórmulas: deverá adaptar-se ao problema solicitado.
Variância =
Primeira proporção eleva ao quadrado vezes a variância do primeiro ativo + segunda proporção elevado ao quadrado vezes a variância do segundo ativo + 2 vezes a primeira proporção vezes a segunda proporção vezes a covariância destes ativos.
Risco = Raiz quadrada da variância
Retorno =
Primeira proporção vezes a média do primeiro ativo + segunda proporção vezes a média do segundo ativo
A partir dos conteúdos estudados e das informações apresentadas anteriormente, pede-se:
Considerando-se que o investidor decida aplicar 13 % no primeiro ativo e o restante no segundo, qual o risco e o retorno deste investimento?
RISCO =
RETORNO =
...