Mercado De Capitais
Dissertações: Mercado De Capitais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tiagonic7 • 25/11/2013 • 954 Palavras (4 Páginas) • 256 Visualizações
CRISE FINANCEIRA – A GRANDE RECESSÃO
O desdobramento mais recente da crise financeira e econômica internacional foi o da insolvência das nações desenvolvidas. O grande acúmulo da dívida governamental fez estourar a capacidade de endividamento dessas nações e causou uma enorme turbulência financeira ao provocar o temor de que essas nações não pudessem honrar com seus compromissos e decretassem o calote da dívida. A principal consequência da crise das dívidas soberanas foi a grande instabilidade social causada pelos cortes dos benefícios sociais.
Em nações como o Japão, por exemplo, que possui atualmente o maior percentual de endividamento, a relação dívida-PIB já ultrapassa os 200%. Nos Estados Unidos, entretanto, está a maior dívida bruta entre todas as nações do mundo, que já supera os 14,3 trilhões de dólares. Nesse ponto, aliado às recentes crises de insolvência na Grécia, Irlanda e Portugal, e ao temor de que a Espanha, a Itália e o Reino Unido também não consigam honrar seus compromissos, o mercado financeiro sofreu um forte abalo.
Porém, a crise se deu pela desconfiança de que talvez os EUA não conseguissem honrar seus compromissos. A crise do limite de dívida dos EUA, que levou a um longo processo negocial e de debate no Congresso Americano sobre se o país deveria aumentar o limite de dívida, e, caso afirmativo, em que montante, fez crescer a especulação internacional sobre a real capacidade de solvência americana. A crise forjou um fim quando um acordo complexo entre ambas as partes conseguiu elevar o limite de gastos. Após a sua aprovação no Congresso, foi ratificado pelo Presidente Obama. Porém o mercado não reagiu positivamente ao acordo, e nos dias que se seguiram, a maior parte das bolsas de valores mundiais fechou em forte queda.
Diante do quadro da crise, a agência de classificação de notas de crédito rebaixou pela primeira vez na sua história a nota da dívida pública dos Estados Unidos de AAA para AA+, devido à crescente dívida e ao pesado déficit de orçamento. Imediatamente ao rebaixamento da nota de crédito dos EUA, as bolsas de valores mundiais calcularam altíssimas perdas. Seguiu-se ainda que os dados divulgados apontavam que as economias da Zona do Euro haviam crescido menos do que o previsto, sendo que algumas já estavam em profunda recessão.
O atual sistema financeiro se arruinou graças a sua falta de coordenação e comunicação, pois essa falta de estrutura gera uma falha no sistema que as indústrias usam para evitar a regulamentação. A alternativa de centralização representa problemas quanto a sua eficiência e aproximação funcional, onde possui problemas quanto a sua abrangência em situações intercambiáveis, esse modelo também apresenta problemas quando deve nomear uma agência para tomar a responsabilidade por uma má administração, por exemplo.
Como sugestão de reforma consideram-se os três itens primários do sistema financeiro; estabilidade de preços; proteção de investidores de pequeno e médio porte e estabilidade do sistema. A criação de uma instituição para cada um desses objetivos, qual a eficiência seria facilmente mensurada via inflação, confiança dos investidores no mercado e outras instituições financeiras. Uma das principais preocupações a respeito desse sistema seria restringir as funções entre elas, bem como a ter uma preocupação especial na comunicação interagências. Para solucionar esse problema sugere-se que tais agências sejam compostas de pequenos números de representantes nomeados pelo estado, que se ocupariam de uma nova agenda qual deverá ser transparente ao público.
Quanto à estabilidade de preços: O principal agente envolvido é o Federal Reserve, que está responsável por articular a política monetária e promover a estabilidade de preços, a independência
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