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Artigos Científicos: Net Shoes. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 041720 • 11/10/2013 • 434 Palavras (2 Páginas) • 489 Visualizações
Quem passa bem por ela entra para o grupo dos países ricos (Japão e Coreia do Sul são os exemplos mais famosos). Nas empresas, é quando as promessas se tornam gigantes que combinam crescimento com rentabilidade. A companhia aérea Gol é um caso notório em que tudo que vinha dando certo começou a dar errado. Era uma empresa pequena, ágil, inovadora, admirada e muito rentável.
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Ao se tornar grande, adquiriu todos os defeitos que suas concorrentes antigas tinham — inclusive a tendência a perder dinheiro, como o prejuízo de 2,2 bilhões de reais nos últimos dois anos deixa claro.
Para a Netshoes, a transição não será fácil. Empresas grandes são também mais complexas. Os investidores torcerão o nariz se, na transição do prejuízo para o lucro, o crescimento cair muito — no mundo da internet, nada é mais fácil do que perder o encanto para outra empresa novata que surge.
A concorrência, que a deixou reinar praticamente sozinha em seu nicho, vai atrapalhar desta vez. O varejo online ainda representa 4,6% do total do comércio e cresce 25% ao ano no Brasil.
“Essa fatia pode dobrar na próxima década”, diz Gene Munster, diretor do Piper Jaffray e um dos mais conceituados analistas de tecnologia dos Estados Unidos. É natural que todos estejam de olho no mercado da Netshoes. A Centauro, maior rede de varejo esportivo do país, com receita de 1,7 bilhão de reais, é um dos exemplos.
Sua operação online representa apenas 5% do faturamento, mas a empresa recebeu, no ano passado, um aporte do fundo GP e agora tem como um de seus objetivos dobrar a participação da divisão online no negócio até o final deste ano. Outra concorrente é a Dafiti, que abriu uma divisão especializada em esportes em setembro de 2012.
Os grandes grupos de varejo online, que tanto apanharam nos últimos anos, também estão se movimentando para tornar seus negócios mais sólidos. A B2W cresceu 15% em 2012, e anunciou que pretende investir um bilhão de reais em tecnologia nos próximos dois anos.
Finalmente, é questão de tempo até que a Amazon chegue para valer ao Brasil — no ano passado, a empresa começou a vender livros eletrônicos no país. Para Marcio Kumruian, essa será a cara da concorrência daqui para a frente. Para quem até outro dia se preocupava com os rivais armênios do centro de São Paulo, é uma mudança e tanto.
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