O BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA ECONOMIA
Por: Maurício Miranda • 2/12/2022 • Ensaio • 1.011 Palavras (5 Páginas) • 99 Visualizações
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MAURÍCIO DE OLIVEIRA MIRANDA
BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ECONOMIA
BRASIL – 2022
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MAURÍCIO DE OLIVEIRA MIRANDA
BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ECONOMIA
Trabalho apresentado na disciplina de Economia, do curso Bacharelado em Comunicação Social da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF), como exigência parcial na nota.
Tutora: Susane Mota Santos Moreira de Carvalho
BRASIL - 2022
Os principais problemas econômicos no Brasil
Em linhas gerais, problemas relacionados ao desemprego, alimentação, educação, saúde, saneamento, habitação e transporte são atrelados às crises econômicas. A alta da taxa de inflação, amplia os problemas de distribuição de renda no país e contribui para a queda do PIB.
O primeiro desses problemas que abordaremos, o desemprego, pode ser entendido como pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. Estudantes que dedicam seu tempo somente aos estudos, donas de casa que não trabalham fora e empreendedores que possuem seu próprio negócio são exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas. Ainda assim temos altas taxas pois, atualmente, segundo o IBGE, no terceiro trimestre de 2022, o número de desempregados no Brasil é de 9,5 milhões de pessoas.
Este dado nos leva ao próximo ponto que é a questão da alimentação. De acordo com a CNN, mais da metade da população brasileira — 116 milhões de pessoas — vive com algum grau de insegurança alimentar. Deste número, ao menos 19 milhões estão passando fome, situação agravada pela pandemia e pela crise econômica do país.
Há muitas consequências decorrentes da insegurança alimentar e da fome. Segundo especialistas consultados pela CNN Brasil, elas envolvem problemas de saúde que se transformam em mazelas sociais, econômicas e educacionais e podem ser irreversíveis, sobretudo nas crianças. Uma má alimentação (ou pior, a ausência dela), aumenta o número de pessoas doentes na sociedade e agrava o problema da saúde pública.
Considerando as formas de organização da saúde pública no Brasil, tem-se três níveis de atenção: básica/primária; representada pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que estão vinculadas às Redes de Atenção à Saúde (RAS). Secundária/especializada; representado pelos ambulatórios, distribuição de medicamentos para doenças raras ou pacientes com refratariedade no tratamento, além do acompanhamento de distúrbios crônicos. Por fim, temos a terciária/hospitalar: representando pelos serviços de alta complexidade que exigem internação, procedimentos clínicos com anestesia, entre outras particularidades do sistema.
Os problemas de saúde ocorrem em todos estes níveis de atenção, geralmente em cascata, de modo que os problemas são consequências dos outros, causando efeito bola de neve. E o principal sofredor desse sistema é o paciente. O sucateamento tecnológico é outro grande problema de saúde pública, além da quantidade reduzida ou ausência de recursos para diagnóstico precoce, monitoramento dos dados vitais dos pacientes e acompanhamento do tratamento.
A saúde suplementar, ou privada, representada pelas operadoras dos planos de saúde, contribui de forma significativa nas atividades e serviços clínicos, e muitas vezes otimiza a assistência à saúde. Mas ainda assim, não é suficiente para suprir todas as faltas do sistema público.
Outro ponto importante é a questão da educação. Quando falamos de educação no Brasil encontramos desafios de várias ordens: estruturais, pedagógicos, financeiros, sociais, culturais... O desenvolvimento educacional brasileiro está entre os últimos no ranking de alguns países avaliados pela OCDE. Em 53º lugar, o Brasil evidencia o quanto a educação está sendo relegada a segundo plano nas políticas públicas do país.
Os problemas educacionais no Brasil além de diversos são também complexos, muitas escolas têm uma estrutura física incompatível com o número de estudantes, possuindo prédios pequenos demais para o número de alunos, faltando pátio, biblioteca etc. Os recursos financeiros destinados estão abaixo do necessário, que seria de cerca de 6% do PIB, conforme indicações da OCDE. Precisamos considerar também, que o que é destinado à educação muitas vezes acaba sendo mal utilizado ou desviado.
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