O Projeto de Campanha para Vida Urgente

PLANEJAMENTO 2N

Comparando dados de acidentes de anos anteriores, podemos notar uma queda no número de acidentes com mortes envolvendo jovens nas madrugadas de Porto Alegre caindo de 7 para 2¹. Também podemos notar que a taxa de acidentes fatais no transito do Rio Grade do Sul, até fevereiro de 2017, matou 77,7% de homens e apenas 22,3% de mulheres². Ainda são números expressivos, se comparados com outras localidades do país onde a violência no transito também ceifa tantas vidas como aqui. Esperamos que ainda possa ser feito muito mais pela conscientização de jovens, para reduzirmos ainda mais estes números.

Levando em consideração campanhas anteriores do Vida Urgente, como a citada Madrugada Viva, a campanha trará como mensagem Viva a Madrugada. Não tentaremos forçar o público-alvo a ser comedido e moderado em suas comemorações e baladas. Traremos até eles a noção de que é possível curtir e aproveitar ao máximo, tudo que a vida tem de melhor, sem colocar em risco suas vidas. Que é possível ter madrugadas vivas sem a necessidade de pegar o volante depois de uma festa com os amigos. Esta mensagem responde os objetivos da campanha, por se tratar de uma mensagem de que incentiva a vida, que incentiva a felicidade e que tudo isso é possível através de uma atitude consciente e premeditada, optando por uma volta segura para casa.

O objetivo é reduzir os índices de acidentes fatais nas madrugadas de Porto Alegre, conscientizando o público alvo de que é possível curtir a vida sem por a vida em risco. Hoje, já contamos com leis e campanhas governamentais mais rígidas - como a lei seca, viagem segura e a balada segura - que junto com a Vida Urgente foram decisivas para diminuir o número de mortes no trânsito. Porém, mesmo o número de infrações por beber e dirigir ter crescido posteriormente a lei seca, sendo reflexo de uma conduta ostensiva por parte do Detran, EPTC e órgãos governamentais, não significa mudanças de comportamento. O problema é saber a efetividade destas campanhas como forma de conscientização dos jovens. Como já citamos anteriormente, um indicativo de que nem sempre a fiscalização é eficaz na conscientização dos motoristas são aplicativos e páginas que alertam operações policiais e baladas seguras.

¹Dados fornecidos por Diza Gonzaga, idealizadora da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga.

²Dados da Pesquisa: Pesquisa: Diagnóstico da Acidentalidade Fatal no Trânsito. 2017 (Parcial)

O desafio é como impactar este público, sem fazer com que deixem de viver as madrugadas, sendo conscientes na tomada de decisão na hora de voltar para casa. Para isso, a mensagem vai trazer uma visão menos conservadora e “careta” sobre como devem aproveitar, sem privações e restrições, mas com consciência. Existem muitas formas de se aproveitar uma festa ou mesmo um final de semana sem por em risco suas vidas. Hoje, diferente de uma década atrás, temos outras formas de voltar para casa de forma segura. Para quem podia contar apenas com o táxi há pouco tempo, já se pode contar com Uber, Cabify, Easy Taxi, 99 Táxi, aplicativo de carona, táxi convencional e até mesmo o motorista da rodada. Com tantas opções seguras para o retorno para casa, não existem impedimentos para se aproveitar ao máximo a madrugada.

A campanha terá duração de 5 meses, sendo iniciada em Agosto e terminando em Dezembro de 2017. Tendo como objetivo um reflexo de atitude nos meses seguintes, principalmente em datas comemorativas com feriado nacional, como o caso do carnaval. O público possui gerações diferentes, sendo dos 18-24 anos Geração Z e dos 24-32 anos sendo Geração Y, levando em consideração seus hábitos de consumo de mídias. Para atingir os objetivos de comunicação, a campanha será veiculada em redes socais como Facebook e twitter, sempre próximos dos finais de semana e datas que possam ter eventos e festas importantes ou mesmo noites movimentadas. Os dias de meio de semana serão usados para reforçar a campanha e lembrar que uma festa melhor ainda está por vir no final de semana.