Resenha O Gerente Nas Organizações
Casos: Resenha O Gerente Nas Organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: auihsiuah • 19/8/2013 • 375 Palavras (2 Páginas) • 591 Visualizações
Resenha: O gerente nas organizações
Com a revolução industrial a forma de produção foi drasticamente alterada, o trabalho manual e normalmente atendendo encomendas, foi substituído pela produção mecanizada e em escala. Toda a estrutura social e econômica foi alterada em função desta mudança.
Praticamente todos os bens e serviços necessários à nossa sobrevivência são produzidos pelas organizações, por isso, a importância da organização e de seu sistema de informações é indiscutível, e consequentemente também é importante a figura responsável por ela, representado pelo gerente.
Os gerentes são diretamente responsáveis pela estratégia, estabelecimento de objetivos e caminhos da organização. Fayol categorizou as operações existentes na empresa em seis funções: Técnicas, Comerciais, Financeiras, Segurança, Contabilidade e Administrativa, o gerente é o elemento que deve harmonizar todas as funções, buscando alcançar os objetivos da empresa. Segundo Mintzberg, o gerente ocupa os papeis interpessoal, informacional e decisório dentro da organização. Apesar de sua importância, deve-se considerar o gerente como um individuo e, como tal, possui características e limitações que dificultam a condução ótima deste processo.
Para Simon alguns fatores que limitam a qualidade do trabalho do gerente são: limites dos hábitos e reflexos, limites de valores e conceitos de finalidade e limites do nível de conhecimento da pessoa com relação ao seu trabalho. O individuo também é limitado pelo número de alternativas que consegue manipular em uma mesma situação. Além das limitações dos gerentes o seu estilo de decisão também influenciará no processo e no resultado.
A abordagem utilizada pelo gerente é formada pelo seu estilo gerencial e suas características como individuo, podendo ser: estilo decisivo, estilo flexível, estilo hierárquico, estilo integrativo, estilo sistêmico.
Pode se concluir que é essencial tanto o estudo da função gerencial, como do gerente como individuo, pois, ao não considerar as características do indivíduo, concebendo recursos elaborados genericamente, corre-se o risco de se ter instrumentos que poderiam pouco contribuir para o desempenho do gerente e da organização. Por outro lado, ao considerar as características pessoais teria instrumentos que seriam “personalizados”, e, quando o gerente abandonasse a função, todos os recursos concebidos poderiam cair em desuso. Sendo assim, os pesquisadores e administradores devem procurar um meio termo satisfatório entre estes extremos, que deverá variar de situação para situação e, certamente, influenciará na performance gerencial e da própria organização como um todo.
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