Resenha sobre o filme: Mera coincidência

Higor Guillardi Oliveira

Trabalho sobre o filme: Mera Coincidência

   

     O filme Mera Coincidência, feito em 1997, nos Estados Unidos é uma obra que busca mostrar como a população e a mídia podem ser manipulados pelo governo e tirar o foco de escândalos dentro da política.

     Dias antes da eleição, o presidente dos Estados Unidos se envolve em um escândalo sexual, e, ao cair na mídia, vê sua reputação caindo e sua candidatura ameaçada. Para que isso não acarrete a sua perda na eleição, seu assessor (Conrad) chama uma pessoa para ajudar a montar um plano para abafar o caso.

     É quando entra em ação Stanley Motss, um produtor de Hollywood, que é chamado para tirar o foco da população e inventa uma guerra na Albânia. O trabalho dos dois é perfeccionista, e nenhum detalhe passa despercebido, deixando a midía com a atenção voltada para o conflito.

     Porém surge um imprevisto, a CIA anuncia o retorno das tropas. Este imprevisto, que, depois acabou sendo uma grande ajuda. E é aí que a genialidade de Motss se sobressai, e com um sapato velho, ele apela para o estado emocional da população, relacionando os sapatos velhos com um soldado americano deixado para trás. A população se mobiliza, e o resultado de que um esquecido, virou um herói novamente.

     Passado isso, o presidente fica em primeiro lugar e é reeleito. Mas então, Motss começa a exigir recompensa, como crédito e ser reconhecido e como isso era uma coisa que jamais poderia vir à tona, ele foi morto para que isso nunca pudesse ser revelado.

     A razão de assistir esse filme no início de um curso sobre teoria da comunicação é para demonstrar o grau de influência que o poder, governo pode ter sobre uma população, sobre a mídia. A publicidade pode interferir e muito na opinião pública e tem um papel fundamental em casos como o retratado no filme.

     As campanhas políticas se assemelham muito a campanhas publicitarias, pois elas também buscam seduzir e convenver o leitor.